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sábado, 16 de março de 2013

"Caspas"



A pele do couro cabeludo elimina normalmente por descamação as células velhas, que dão lugar a outras novas. Essas células são de tamanho tão minúsculo que o processo nem chega a ser percebido. No entanto, quando há uma dermatite (inflação da pele) do couro cabeludo, a pessoa perde escamas da pele em forma de flocos brancos, aos quais se denomina caspa.

Costuma-se chamar essa dermatite de dermatite seborreica.

No entanto, a caspa e a dermatite seborreica não são a mesma coisa.

A caspa é seca, a dermatite é úmida.

A dermatite seborreica tem maior gravidade que a caspa e em casos mais intensos pode afetar também as sobrancelhas, o rosto (maçã do rosto), a barba, o nariz, a região atrás das orelhas, as costas, as dobras da pele e a região entre os seios.

Na verdade existem dois tipos de caspa: a caspa seca, formada por minúsculas películas que empoeiram o pescoço e os ombros e a caspa gordurosa, causada por escamas embebidas em sebo, aderentes ao couro cabeludo e à raiz dos cabelos.

Essa talvez seja a descamação intensificada pela dermatite seborreica.

A caspa é uma manifestação mínima da dermatite seborreica, embora possa provocar a queda de cabelos. A caspa acomete igualmente homens e mulheres e afeta tanto os cabelos oleosos quanto os secos, embora àqueles mais que a estes.

Embora seja muito conhecida e muito comum, pouco se sabe sobre as causas definitivas e os tratamentos 100% efetivos para as caspas.

Sabe-se que as caspas podem ter várias causas desencadeadoras, além de uma susceptibilidade genética, tais como:

•Clima seco.

•Mudanças bruscas de temperatura.

•Estresse.

•Alterações hormonais.

Depois de estabelecidas, as caspas atraem fungos (Malassezia globosa), o que complica a situação.

As caspas não têm cura definitiva, mas podem ser controladas!

Existem xampus anticaspa, que contêm princípios ativos que procuram diminui-las. Os mais usados têm como base zinco, cetoconazol, selênio, alcatrão, ácido salicílico, dentre outros.

Se a descamação for muito forte, pode ser necessário usar medicamentos orais, receitados pelo seu médico.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Programa de Peso 4



Você quer emagrecer? Ótimo!

Mas, primeiro, vamos refrescar a memória, por favor!

Há quanto tempo você vem "ganhando" peso? Dez dias? Um mês? Seis meses? Um ano? Dez anos? Vinte?

Então, há quanto mais tempo você esteja (não é "esteje", por favor!) ganhando peso, mais paciência e persistência você precisará para conseguir alcançar seu objetivo!

Não adianta programar para emagrecer em quinze dias, um mès ou dois o que você "ganhou" em um período muito longo!

Por isso, ponha em sua mente que é preciso P-A-C-I-Ê-N-C-I-A!

E P-E-R-S-I-S-T-Ê-N-C-I-A!

Não queira chegar ao final de seu programa de emagrecimento com rapidez, por que você irá se frustrar, certamente!

Trace planos de emagrecimentos através de metas, pequenas metas, por exemplo, conquistadas a cada quinze dias, como meio quilo a cada quinze dias!

É pouco? Nâo, não é mesmo!

Pense assim: melhor emagrecer meio quilo em quinze dias, do que aumentar 100 g no mesmo período! Embora isso também possa acontecer, infelizmente, particularmente no início de seu projeto!

Comece fazendo um planejamento.

Organize seu mês, para iniciar.

Claro que vamos associar a atividade física com a dieta orientadas, as duas.

Pegue um caderno, ou tablet ou um celular e marque os dias de treino e seus objetivos alimentares, dia-a-dia.

Depois, claro, vá acompanhando seu progresso. É bom olhar para as anotações e ver que tudo está sendo feito de acordo com o planejamento! Isso estimula a permanecer e a conquistar cada vez mais!

quinta-feira, 14 de março de 2013

Programa de Peso 3



Uma atitude em prol da perda ou do controle de peso é ter uma atividade física REGULAR.

Tem de ser regular, disciplinada, sem exageros e com um programa condizente com suas possibilidades e necessidades.

Quer dizer, é preciso ter visão para fazer a coisa do jeito certo e, para isso, eu recomendo com firmeza que se tenha o conhecido "personal trainer", que é um especialista em educação física que faça SUA programação.

Como sempre, reforço para que você NÃO SE ILUDA, pois não existem milagres: ninguém vai emagrecer o que ganhou em décadas, praticando atividades físicas em apenas duas semanas ou mesmo um mês.

É preciso um período geralmenente longo para que seu organismo vá se adaptando PROGRESSIVAMENTE às mudanças que você precisa impor a ele. E, algumas vezes, isso demora alguns meses ou mesmo alguns anos...

Rotinas de treinos devem ser programadas por este profissional adequada para cada pessoa, podendo envolver atividades aeróbicas (aeróbias) ou anaeróbicas (anaeróbias), sendo estas segundas do grupo das atividades "menos dinâmicas", pois envolvem movimentos com grupos musculares específicos, para alogamento (muito importante) e para fortalecimento.

O "personal" deve fazer uma avaliação para verificar seu condicionamento físico e para poder prescrever as atividaeds adequadas para seus objetivos - você pode "negociar" com ele quais são - e necessidades.

Ele precisa saber de seu perfil orgânico e até mesmo psicológico e DEVE ensinar você a treinar de modo progressivo, sem pressa, sem qualquer pressa.

Dizem que os professores de academias podem ajudar, digo aqueles que fazem parte do "staff" local, mas, sinceramente, não costumo ver muito "empenho" por parte deles nem mesmo para corrigir erros de movimentos que as pessoas que frequentam academias podem estar comentendo. Claro que há exceções, mas, de modo geral, não tenho visto tal empenho.

Assim, posso afirmar que um "personal" é realmente o mais indicado. Até para que você se sinta "cobrado" para ir à academia fazer sua atividade física, pois, se há alguém esperando, mais provavelmente você não deixará de ir por qualquer razão que seja.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Programa de Peso



Mais um passo para ajudar no emagrecimento: procure um médico, de preferência um endocrinologista!

Este é o especialista capaz de entender qual pode ser a origem do problema a ser enfrentado para o tratamento da obesidade.

Podem ser várias as causas do excesso de peso, como um problema na tireóide, erro na alimentação, absoluta falta de aticidade física.

Enfim, um estudo adequado pode esclarecer como atuar em cada caso e dar a diretriz para a solução.

O endócrino (como é chamado este especialista habitualmente) pode descobrir e ajudar a tratar compulsão alimentar, com auxílio de medicamentos, corrigir maus hábitos alimentares (CID Z59.4), avaliar a tireóide e, em caso de problema com ela, tratá-la, além de eventualmente encontrar algum outro problema metabólico que justifique a elevação do peso.

Mais uma vez, não se iluda: não há fórmulas mágicas que fazem você emagrecer sem esforço.

Aliás, cuidado com elas! Há até clínicas que prometem emagrecimento com vários recursos, mas não fazem a avaliação completa do paciente. Apenas prescrevem medicamentos, sem adequado acompanhamento e sem orientação nutricional e física adequada para cada caso.

O tratamento do paciente com elevação do peso exige consciência de que é uma tarefa a longo prazo envolvendo os profissionais aptos a ajudá-lo e ele mesmo, o paciente, para que aconteça o sucesso da intervenção.

O médico capacitado para isso precisa ser figura participante no trabalho, acompanhando clinicamente o paciente passo-a-passo.

Sem pressa e com persistência!

É necessário acompanhar, também, os fatores paralelos da obesidade, como a hipertensão arterial e eventualmente o diabetes, que geralmente fazem parte da Síndrome Metabólica provocada pelo acúmulo de gordura na região do abdomen e pelo excesso de peso.

Enfim, tratamento de obesidade sem médico acompanhando, não é um tratamento adequado e tem chance de trazer mais problemas do que solução!

terça-feira, 12 de março de 2013

Programa de Peso



Vou começar uma série de informações sobre perda ou manutenção de peso. Sem qualquer intenção de ser inovador, ao contrário, conservador, mas ao mesmo tempo prático e direto.

Por algum tempo, nada de doenças e informações, a não ser ocasionalmente, se interessar no momento.

Talvez ajude algumas pessoas, embora, como eu disse, seja um trabalho voltado para o óvio. Vamos ver...

Primeiro passo: CONSULTE UM(A) NUTRICIONISTA!

É isso! Parece óbvio e é mesmo, mas sem um nutricionista a gente cai naquela velha história das dietas mágicas que resolvem tudo para todo mundo e as coisas não funcionam assim, pois cada um tem suas necessidades.

Este profissional irá avaliar SEU CASO, conversando com você e observando suas necessidades, tanto em termos de possibilidades durante o dia, como em termos de qualidade dos alimentos e quantidade deles.

Irá elaborar cardápios adequados para VOCÊ, balanceados para sua necessidade.

Mas, não basta uma visita: é importante manter contato com este profissional todos os meses, pois seu organismo é dinâmico e vai mudando com o tempo, particularmente se você está em dieta, assim, ele poderá adequar sua dieta às suas necessidades.

Não acredite em dietas mágicas, pois elas são idênticas ao coelhinho da Páscoa! Só servem para dar ilusões!

Seguiremos dia-a-dia com novas dicas!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Intolelância à Lactose



Do que se trata: Dificuldade na digestão de lactose, que é um açúcar presente no leite e em seus dericados. Pode atingir crianças e adultos.

Sintomas mais comuns: diarreia, vômitos, distensão abdominal, cólicas e flatulència (gases).

Tratamento nutricional: reduzir a ingestão de lactose, que está presente no leite e derivados, além das fórmulas infantis, de acordo a necessidade de cada paciente.

No caso das crianças o aleitamento materno não interfere com relação a este problema, portanto o aleitamento materno pode ser continuado sem problemas.

Crianças que não fazem aleitamento materno e adultos devem substituir o leite por produtos que não contenham lactose em sua composição.

sábado, 9 de março de 2013

Doença de Addison



A doença de Addison (ou insuficiência adrenal crônica ou hipocortisolismo) é uma insuficiência primária das glândulas suprarrenais (chamadas também de glândulas adrenais), responsáveis pela liberação de hormônios como cortisol e de catecolaminas, como a adrenalina.

Ocorre por uma atrofia das glândulas suprarrenais, fazendo com que por vezes elas não produzam o cortisol e a aldosterona em quantidade suficiente para as necessidades orgânicas. O cortisol é importante no processamento do metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídios, entre outras ações, e a aldosterona é um mineralocorticoide responsável pela homeostasia do sódio e do potássio e pelo equilíbrio hidroeletrolítico.

Esta condição pode afetar tanto homens como mulheres, em qualquer idade. A doença é rara, atingindo apenas uma ou duas pessoas num grupo de 100.000 indivíduos. Ela deve ser distinguida da insuficiência suprarrenal secundária, na qual a hipófise não produz o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) suficiente para estimular a glândula suprarrenal. O problema, então, é uma insuficiência hipofisária.

As glândulas suprarrenais localizam-se logo acima dos polos superiores dos rins, uma de cada lado, sendo que a direita tem forma triangular e a esquerda a forma de meia-lua.

O nome da doença é devido ao médico inglês Thomas Addison, que a descreveu em 1855.

Para que a insuficiência suprarrenal se manifeste é necessário que 90% do tecido suprarrenal tenha sido destruído. A grande maioria dos casos de doença de Addison é em razão de processos autoimunes dirigidos contra as células adrenais. Nos países onde a incidência da tuberculose é alta, essa é uma causa importante da doença. Outros casos devem-se à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), sarcoidose, amiloidose, hemocromatose, câncer, hemorragia adrenal e defeitos congênitos das glândulas adrenais.

A doença de Addison pode também fazer parte de uma síndrome poliendócrina geral que afeta outros órgãos e pode estar associada a outras endocrinopatias.

Os principais sinais e sintomas da doença estabelecida são, entre outros:

•Fadiga crônica e progressiva.

•Tonteiras.

•Perda de força muscular.

•Perda de apetite e de peso.

•Como perdem sal pela urina, há uma avidez pelo consumo de sal na dieta.

•Coloração escura da pele, sobretudo nas regiões de dobras.

•Febre, náuseas e vômitos.

•Hipotensão (queda da pressão arterial).

•Hipoglicemia (queda da taxa de açúcar no sangue).

•Hiperpigmentação cutânea.

Situações de estresse agudo ou a interrupção do uso do hormônio exógeno pode levar a uma crise addisoniana, potencialmente grave, caracterizada por hipotensão severa, dores súbitas e penetrantes, hipoglicemia, perda da memória, fadiga extrema e, às vezes, coma.

Em geral, a destruição da glândula é bastante lenta e os sintomas são de difícil distinção, sendo o diagnóstico quase sempre feito em estados avançados da doença.

Os sintomas da doença de Addison podem ter início agudo ou insidioso. No primeiro caso, o diagnóstico pode ser mais fácil e no segundo, mais difícil.

Como os sintomas são muito variados e às vezes de instalação lenta, o diagnóstico nem sempre é facil. Ele requer uma história clínica detalhada, com avaliação dos sintomas, a qual deve ser complementada pela dosagem sanguínea dos hormônios adrenais, os quais normalmente estarão abaixo do normal, e do ACTH, que deverá estar alto, demonstrando haver estímulos hipofisários sobre as glândulas adrenais, que não respondem a eles.

A estimulação artificial das glândulas suprarrenais pode ser feita também com ACTH exógeno sintético, administrado por via venosa, a qual mostrará um nível baixo de resposta suprarrenal. Além disso, devem ser dosados a creatinina, a glicose, o sódio e o potássio séricos.

Além de constatar-se, se for o caso, a existência de uma insuficiência suparrenal primária, é necessário determinar a sua causa. Para isso, talvez seja necessário fazer exames de imagens das glândulas suprarrenais. As dosagens da 21-hidroxilase, uma enzima envolvida na produção de cortisol e de aldosterona, pode ajudar a diagnosticar os casos autoimunes. Em alguns poucos casos pode ser necessária uma biópsia das suprarrenais.