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quinta-feira, 25 de agosto de 2016
A necessidade do hábito da atividade física
O início das atividades deve ser gradual e de acordo com a sua capacidade física. Assim, elas não serão um peso para você. Pelo contrário, se você souber aproveitar este momento, elas serão uma fonte de prazer diário.
•Mantenha os exercícios com horários fixos, para que eles se tornem um hábito. Isso fará com que você sinta falta deles o dia que não fizer.
•Utilize escadas ao invés de elevadores e dispense o carro, sempre que possível, para dar uma caminhada.
•Pratique jardinagem, lave o seu carro, leve seu cachorro para passear e faça outras atividades domésticas que sejam interessantes e que ajudem você a se exercitar mais fisicamente.
•Um companheiro ou amigo pode auxiliá-lo incentivando e exercitando-se junto.
•Aproveite seu tempo livre para dançar, pedalar e caminhar em um local onde você tenha contato direto com a natureza.
Quais os benefícios da prática regular de atividades físicas?
•Redução da pressão arterial
•Melhora da resistência insulínica
•Melhora da força muscular e da mobilidade articular
•Controle do peso corporal
•Melhora do perfil lipídico
•Maior condicionamento físico
•Aumento da auto-estima
•Melhora no bem-estar geral, alívio do stress e redução da depressão
•Manutenção da autonomia com melhora nas relações interpessoais
As atuais recomendações do Colégio Americano de Medicina Esportiva e da Associação Americana do Coração são para adultos saudáveis com menos de 65 anos são:fFaça uma atividade física moderada, 30 minutos por dia, durante 5 dias na semana OU faça uma atividade física intensa, 20 minutos por dia, durante 3 dias na semana E faça oito a dez exercícios de força muscular, com 8 a 12 repetições de cada exercício, 2 vezes na semana.
Deve ficar claro que para perder peso ou manter o peso perdido com uma dieta, 60 a 90 minutos de atividade física podem ser necessários. As recomendações de 30 minutos de atividade física ao dia são para adultos saudáveis manterem sua condição de saúde e reduzirem o risco de desenvolver uma doença crônica.
•O preconizado para adultos com mais de 65 anos ou adultos com idade entre 50-64 anos com problemas crônicos de saúde são:
Faça uma atividade física moderada, 30 minutos por dia, durante 5 dias na semana OU faça uma atividade física intensa, 20 minutos por dia, durante 3 dias na semana E faça oito a dez exercícios de força muscular, com 10 a 15 repetições de cada exercício, 3 vezes na semana E caso você tenha problemas que levem ao risco de sofrer quedas, faça exercícios para melhorar o equilíbrio E faça um planejamento para a realização de suas atividades físicas.
Tanto as atividades aeróbicas, quanto os exercícios de força muscular são importantes para um envelhecimento saudável.
Idosos ou adultos com doenças crônicas devem estabelecer um plano de atividades físicas com o auxílio de um profissional de saúde para avaliar riscos potenciais e analisar as necessidades terapêuticas individuais. Isto maximiza os benefícios e garante a segurança das atividades que serão desenvolvidas.
Você pode exceder as recomendações mínimas e é aconselhável que exceda, sempre com acompanhamento médico. As recomendações mínimas significam: o mínimo necessário para manter a saúde e obter benefícios no preparo físico.
Exceder o mínimo pode ajudar a melhorar seu preparo físico, melhorar o gerenciamento de uma condição ou doença atual e pode reduzir o risco de desenvolver doenças ou o risco de morte por determinada doença.
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Ácido lático e exercícios físicos
O ácido lático ou láctico (do latim: lactis = leite) é um composto orgânico de função mista ácido-álcool que participa de vários processos bioquímicos orgânicos. No organismo humano, o ácido lático resulta da metabolização celular da glicose, com fins energéticos. Por isso, habitualmente fala-se dele quando se fala da prática de exercícios físicos.
O ácido láctico pode ser obtido a partir do açúcar do leite (lactose), do amido, do açúcar da cana (sacarose) e é naturalmente encontrado no suco de carne, leite azedo, nos músculos e em alguns órgãos de algumas plantas ou animais.
O organismo humano produz ácido lático em quantidades expressivas, durante a realização de exercícios físicos. Quando há atividade física intensa é comum haver um excesso de ácido lático, que é formado num ritmo muito mais rápido do que é eliminado, o que, por vezes, ocasiona muito cansaço e dores musculares. No ambiente celular, o ácido lático se transforma em lactato, que é a forma ionizada deste ácido.
O ácido lático foi descoberto pelo químico sueco Carl Wilhelm Scheele, no leite coalhado.
A célula metaboliza a glicose até transformá-la em dióxido de carbono e água e daí obtém uma boa quantidade de energia química. A primeira fase desta via metabólica dura até a formação de piruvato e gera pouca quantidade de energia por molécula de glicose, mas é muito rápida. A segunda fase, em que o piruvato dá origem a uma grande quantidade de energia, ocorre de forma muito lenta. Apesar destas duas fases normalmente surgirem em sequência, nem sempre o piruvato entra na mitocôndria para seguir a segunda fase da via metabólica.
De fato, em algumas situações de maior exigência energética, por unidade de tempo, algumas células “optam” por fazer uma quebra entre as duas fases, transformando diretamente piruvato em lactato. Este "desvio" permite que a fase rápida possa ocorrer de forma independente da fase lenta e, assim, a produção de lactato se dissocia das duas fases do metabolismo da glicose.
Com esta estratégia, a célula consegue, durante um curto período, degradar muitas moléculas de glicose por unidade de tempo e, dessa forma, gerar grande quantidade de energia e fazer face a situações de maiores exigências energéticas, como nos exercícios físicos intensos, por exemplo, produzindo, contudo, mais lactato.
A maior ou menor produção de lactato pelos músculos esqueléticos e sua concentração sanguínea depende não só da massa muscular exercitada, mas, também, do tipo de fibras musculares recrutadas em cada instante, porque há fibras com capacidade de especializar-se metabolicamente numa das duas fases acima referidas, permitindo principalmente a fase rápida ou a lenta e o acúmulo ou não de lactato.
O acúmulo de ácido lático é uma das causas das dores musculares pós-exercício, embora não a única, no entanto, ele tem também propriedades orgânicas positivas. Ele é um combustível útil do músculo e não um catabólito, como se pensava. Ele também é umectante e hidratante da pele e por isso é muito utilizado na indústria de cosméticos. Além de hidratar, também atua como rejuvenescedor e clareador da pele.
Na Medicina, o ácido lático é usado como antisséptico capaz de inibir o crescimento de microrganismos patogênicos, também é usado no tratamento de problemas de pele como dermatoses, acnes, verrugas, hiperceratoses, rugas e outros. Outros processos não orgânicos, como o curtimento de couro, o refino de óleo de soja, a fabricação de polímeros e o tingimentos de tecidos, por exemplo, também o utilizam.
Em resumo: no organismo, o músculo produz ácido lático a partir da glicose. Quanto mais em forma a pessoa estiver, mais adaptado o seu músculo vai estar para usá-lo e não deixá-lo acumular-se. Ou seja, quanto maior o músculo, mais o sistema de queima de ácido lático ficará eficiente. O ácido lático pode se acumular em excesso, nas condições em que a velocidade de sua produção supera a de sua eliminação, como nos exercícios intensos, provocando dores musculares.
Quando uma pessoa realiza esforço físico, seu organismo "queima" a glicose que está armazenada no corpo, juntamente com o oxigênio proveniente da respiração. Essa reação produz energia. Se o exercício estiver além do que a pessoa está condicionada, o organismo queimará a glicose sozinha e produzirá ácido lático. O melhor remédio para combater esse excesso é fazer mais exercícios, embora em menores intensidades. Esse procedimento faz com que uma parte do ácido lático passe a ser queimada. Outro procedimento é massagear o local dolorido, aumentando a irrigação sanguínea da região e facilitando a eliminação do ácido. Entretanto, o ácido lático provavelmente não é o único responsável pelas dores pós-exercícios, que podem também ser causadas por microlesões nos músculos. A excreção do excesso de ácido lático é feita pela urina e pelo suor em cerca de 25 minutos de repouso.
sábado, 7 de maio de 2016
Caminhada e ciclismo são bons para a saúde, mesmo em cidades com altos níveis de poluição do ar
A atividade física regular reduz o risco de doenças tais como diabetes mellitus, doenças cardíacas e vários tipos de câncer. Uma maneira para as pessoas aumentarem os seus níveis de atividade física é através dos deslocamentos ativos - por exemplo, caminhadas e ciclismo; no entanto, a preocupação tem sido o risco potencial para a saúde da poluição do ar durante a prática dessas atividades em ambientes urbanos.
A poluição do ar é um dos principais fatores de risco ambiental para a saúde das pessoas. Um relatório recente do Royal Colleges of Physicians and of Paediatrics and Child Health sugeriu que ela contribui para cerca de 40.000 mortes prematuras por ano no Reino Unido. Uma das principais fontes de poluição do ar nas cidades é o transporte com carros, motos e ônibus. Os deslocamentos ativos podem ajudar a reduzir a emissão de poluentes. No entanto, as pessoas que se deslocam a pé ou em bicicletas em ambientes urbanos inalam mais poluição, o que pode ser prejudicial para a saúde.
Estudos anteriores realizados na Europa, EUA e em vários outros países desenvolvidos mostram que os benefícios para a saúde dos deslocamentos ativos são maiores que os riscos, mas estes foram realizados em áreas de poluição do ar relativamente baixa e a aplicabilidade de seus resultados para as cidades mais poluídas, com economias emergentes, tem sido incerta.
Pesquisadores do CEDAR, uma parceria entre as Universidades de Cambridge e East Anglia e do Medical Research Council, usaram simulações de computador para comparar os riscos e os benefícios de diferentes níveis de intensidade e duração de deslocamentos ativos e da poluição do ar em locais diferentes ao redor do mundo, utilizando informações de estudos epidemiológicos internacionais e meta-análises. O estudo, publicado no periódico Preventive Medicine, é o primeiro a modelar os riscos e benefícios das caminhadas e do ciclismo através de uma gama de concentrações de poluição do ar em todo o mundo.
Os pesquisadores calcularam que, em termos práticos, os benefícios das caminhadas e do ciclismo superam os riscos da poluição do ar na maioria das áreas urbanas em todo o mundo. Apenas 1% das cidades do banco de dados World Health Organization’s Ambient Air Pollution Database tinham níveis de poluição altos o suficiente para que os riscos da poluição do ar superassem os benefícios da atividade física depois de meia hora de bicicleta todos os dias.
O coordenador do estudo, Dr. Marko Tainio, da MRC Epidemiology Unit na Universidade de Cambridge, disse que o modelo usado indica que em Londres os benefícios da caminhada e do ciclismo superam os riscos da poluição. E que mesmo em Delhi, uma das cidades mais poluídas do mundo – com níveis de poluição dez vezes maiores do que os de Londres – as pessoas teriam um período de cinco horas por semana de deslocamentos ativos antes que os riscos da poluição superassem os benefícios das atividades físicas para a saúde.
O autor sênior da pesquisa, Dr. James Woodcock, também da CEDAR, disse que as conclusões do estudo não justificam a falta de ação no combate à poluição. E que esta pesquisa fornece um suporte adicional para o investimento em infraestrutura para levar as pessoas a andarem mais a pé ou de bicicleta, o que por si só já pode reduzir os níveis de poluição e, ao mesmo tempo, apoia a prática de atividades físicas.
A pesquisa foi realizada pelo Centre for Diet and Activity Research, da UK Clinical Research Collaboration - Public Health Research Centre of Excellence. O trabalho também foi apoiado pelo projeto Physical Activity through Sustainable Transportation Approaches, financiado pela União Europeia.
Fonte: University of Cambridge, em 5 de maio de 2016
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Alimentos importantes para a formação muscular
Proteínas
Quem faz atividade física regular, mas não é atleta, deve consumir 15% das calorias provenientes da proteína. Ingerir 1,7 grama de proteína por quilo de peso corporal - se você pesa 55 quilos, precisa de 93 gramas de proteína por dia ou cerca de 400 gramas de carne
vermelha.
Estudos mostram que acima de 1,78 grama de proteína não há aproveitamento do nutriente na formação da musculatura. Para um melhor aproveitamento dos nutrientes, fazer a refeição no máximo 30 minutos após o treino. Nesse intervalo, existe a chamada janela de absorção, em que os nutrientes são usados para a reposição, no fígado e nos músculos, do glicogênio, um tipo de carboidrato usado como fonte de energia para o crescimento muscular, mas que não é depositado sob a forma de gordura.
Isso significa que aquilo que você ingerir meia hora após os exercícios não vai se transformar em calorias extras. A proporção ideal é de 3 gramas de carboidratos para 1 grama de proteína. Para melhorar a absorção das proteínas, sugere-se acrescentar alimentos ricos nas vitaminas C e E, além de betacaroteno.
Ovo (com gema): a proteína perfeita
O ovo é o alimento com o mais alto valor biológico — uma espécie de medida da quantidade de proteína que um alimento é capaz de fornecer ao corpo. É verdade que a proteína da carne é mais eficiente para a construção muscular. Mas a gema, além da proteína, contém a vitamina B12, necessária para diminuir os níveis de gordura e ajudar na contração muscular.
Consuma ovos com gema, sem medo, mas não fritos, porque cada um tem 120 calorias. Embora a gema ainda tenha a má fama de aumentar o teor de colesterol do sangue, é a maior fonte conhecida de colina, substância que ajuda a dissolver essa gordura nas artérias.
Iogurte
O iogurte tem aminoácidos essenciais em altas porcentagens. Tome um ou dois potes de iogurte diariamente.
Sem açúcar ou adoçante é melhor, porque esses ingredientes diminuem a ação dos lactobacilos e também o teor de vitaminas do complexo B.
- decisivo no crescimento muscular, porque combina proteína e carboidrato em doses ideais
- um copo fornece 10% da nossa necessidade diária de proteína. A versão com frutas é ainda melhor, porque aumenta os níveis de insulina, uma das chaves para reduzir a perda proteica que costuma acontecer após o exercício.
- é uma boa fonte de cálcio, mineral importante para a contração muscular.
Carne vermelha: rainha da creatina
Esse aminoácido é produzido no fígado e nos rins. Sem ele, não há energia. As carnes, principalmente a vermelha, são o alimento número 1 em quantidade de creatina, essencial para a construção muscular. Contêm ferro, zinco, niacina (vitamina B3) e vitamina B12 — nutrientes cruciais para quem quer resultados. Cerca de 70% da massa muscular resulta da alimentação e do descanso, enquanto os outros 30% vêm dos exercícios de força.
Salmão: combustível do crescimento
Altamente proteico, tem grandes quantidades de ômega 3, uma gordura que ajuda na recuperação da massa muscular. Devido à ação anti-inflamatória, permite a assimilação de novas proteínas pelas fibras. Consuma três vezes por semana, mas lembre-se: uma posta ou um filé médio de salmão tem 150 calorias.
Para melhor aproveitar os nutrientes, prepare o peixe em baixa temperatura e evite cozinhar demais.
Azeite de oliva: o líquido da energia
A gordura monoinsaturada ômega 9 tem ação anticatabólica, ou seja, age contra inflamações, que provocam o desgaste e a fraqueza muscular. Cada colher tem 110 calorias.
Amêndoas: remédio para a massa muscular
Elas são uma das maiores fontes da vitamina E alfatocoferol, a forma mais bem absorvida pelo corpo e um potente antioxidante, que pode ajudar a prevenir os danos provocados pelos radicais livres após o treino. E quanto menos agressões praticadas pelos radicais livres, mais rapidamente seus músculos vão se recuperar. Consuma 15 unidades por dia, no lanche ou na salada - já que dão saciedade, coma cinco
amêndoas antes do almoço e outras cinco antes do jantar para aplacar a fome.
Água: um banho de força
Cerca de 80% da massa muscular é composta de água. Mesmo uma diminuição tão pequena quanto 2%, por transpiração ou falta de ingestão, pode prejudicar a perfomance. Um estudo realizado na Alemanha mostra que quanto mais desidratado seu corpo estiver, mais lentamente ele vai utilizar a proteína para construir músculos.A perda excessiva de água reduz o consumo máximo de oxigênio, fator importante
no desempenho físico. Um músculo com apenas 3% de desidratação, por exemplo, tem uma perda de 10% na força de contração e de 8% na velocidade de reação. Quando o músculo está desidratado, o cansaço chega rápido.
Mesmo em repouso durante 24 horas, você perde 1 litro de água — 400 mililitros pela respiração e 600 mililitros através da pele. Ao se exercitar, essa perda aumenta. Por isso, beba água antes, durante e depois do exercício. O ideal é beber pequenos goles a cada dez minutos. Se você esperar ficar com a boca seca, seus músculos já estarão sofrendo com a falta de água. A glicose (um derivado do
carboidrato também necessário para o ganho de massa muscular) só é incorporada ao músculo na
presença de água.
Para cada grama de glicose armazenada no músculo e no fígado, são necessários 3 miligramas de água. A água é o melhor solvente que existe, sendo que o pH é determinado através de uma escala universal graduada de 0 a 14, sendo 7 o ponto correspondente a neutralidade. Portanto, quando a água tem um pH inferior a 7, diz-se que é ácida, se é igual a 7, diz-se que é neutra e se é superior a 7, diz-se que a água é alcalina. Portanto, é importante saber que em condições de saúde o líquido intracelular e extracelular apresentam um pH que oscila entre 7,35 a 7,45, ou seja, levemente alcalino. Nosso organismo tende à alcalinidade, sendo que água saudável deve ser água alcalina - veja sobre isso na embalagem da água que você compra.
Café: estimulante imbatível
Para ter mais gás durante o exercício anaeróbico (que não usa o oxigênio), caso da musculação, o cafezinho é tiro e queda.
"A cafeína é uma substância ergogênica, ou seja, melhora o desempenho, a concentração e a disposição para malhar - o café aumenta o uso de gordura corporal para gerar energia. Beba de 30 a 60 minutos antes da atividade. Você pode tomar até dois cafés expressos ou, então, pedir ao seu médico que receite uma fórmula em cápsula.
Para quem sofre de úlcera ou algum tipo de doença cardíaca, a bebida é desaconselhada. Mesmo quem é saudável pode ter distúrbios como arritmias, gastrite, insônia e irritabilidade se ingerir a bebida em excesso - o excesso de cafeína do mate ou do chá verde pode alterar a absorção de minerais e vitaminas.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
O que é melhor correr, andar ou pedalar?
Com as Olimpíadas de Londres a tendência é que as pessoas se sintam mais estimuladas para começar a praticar atividades físicas, e muitas optam por exercícios mais simples, como a corrida, a caminhada ou andar de bicicleta. Mas, qual dessas atividades é melhor?
Na verdade, não existe um melhor que o outro. Todos têm suas vantagens e desvantagens, sendo que a escolha vai depender do estilo de vida da pessoa. Pesquisadores da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, fizeram uma comparação que pode ajudar na escolha. Veja os resultados:
Caminhada: Caminhar é a atividade que menos exige esforço do organismo, fazendo com que o corpo se canse menos. Contudo, dependendo da distância que se percorre, a caminhada pode oferecer menos benefícios que os outros exercícios. Pesquisas mostram que caminhadas diárias de 30 minutos ajudam a reduzir o risco de várias doenças crônicas. Além disso, ela funciona como uma atividade de entrada, pois melhora a circulação sanguínea e coloca os músculos em movimento. Para quem não tem onde caminhar ao ar livre, a esteira é uma ótima opção.
Ciclismo: Andar de bicicleta é uma atividade que, como a caminhada, não exige muito esforço do corpo, mas requer alguns cuidados. Segundo os pesquisadores da Universidade de Missouri, os ciclistas geralmente apresentam mais sinais de osteopenia (ossos com baixa densidade, o que pode levar à osteoporose) do que os praticantes da caminhada ou da corrida.
Como nessa atividade o quadril e os músculos as pernas são utilizados com maior frequência que os outros, é indicado que o esse seja complementado com exercícios de fortalecimento muscular (musculação). Utilizar bicicletas estacionárias (as famosas bicicletas ergométricas das academias) é uma alternativa para quem deseja fugir do trânsito, vento e variações nas condições climáticas.
Corrida: Das três atividades compradas pelos pesquisadores, a corrida é a mais difícil para o corpo, especialmente para os joelhos. Mas, é também a que oferece mais benefícios. O ideal para quem deseja correr é começar pela caminhada, tornando-a cada vez mais rápida até se conseguir correr. Os especialistas recomendam, também, que se alterne a velocidade da corrida em trechos mais rápidos e mais lentos. Assim como ocorre na caminhada, a corrida pode ser feita em uma esteira.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Musculação para idosos
Até pouco tempo pensava-se que o idoso não devia fazer exercícios. A musculação era vista apenas como uma maneira de adquirir um corpo bonito, musculoso e exuberante e praticada sobretudo por jovens. Mas esses conceitos vêm mudando radicalmente.
Na atualidade, a musculação é vista também como uma questão de saúde e de qualidade de vida e no idoso faz contrapartida à perda de massa muscular que tende a ocorrer nessa fase da vida, sobretudo nas pessoas sedentárias.
Descobriu-se que não é porque se envelhece que se pára, mas, ao contrário, que é porque se pára que se envelhece mais rapidamente. A antiga imagem passiva da “cadeira do vovô” vem sendo substituída pela concepção de uma vida mais dinâmica e ativa.
Associada ao alongamento, a musculação melhora a flexibilidade, a força e o equilíbrio, reduz significativamente os riscos cardíacos, os riscos de quedas, a osteoporose e as incapacitações físicas, ajuda a prevenir ou solucionar o sobrepeso e melhora a postura e o condicionamento psíquico.
Algumas doenças que vêm junto com o envelhecimento como a osteoporose, a hipertensão arterial, o diabetes mellitus, as doenças degenerativas e as cardiopatias também podem se beneficiar dos exercícios. Assim, a musculação não só ajuda as pessoas a viverem mais como a terem uma melhor qualidade de vida.
Com a progressão da idade, nossa estatura começa a diminuir, o arco do nosso pé se planifica, os desvios da coluna aumentam, a coordenação motora se faz mais difícil, o equilíbrio diminui, mais gordura é acumulada e perde-se massa muscular. A musculação pode minorar ou corrigir muitos desses males.
Quanto mais cedo ela for iniciada, melhores serão os resultados, mas ela pode ser começada a qualquer momento da vida, desde que os exercícios sejam perfeitamente adequados e orientados por um profissional habilitado e, de preferência, acompanhados por um personal trainer.
Antes de iniciar qualquer atividade física, o ideal é obter a avaliação e a orientação de um médico da usa confiança para evitar futuros problemas.
Quais são os principais benefícios da musculação para os idosos?
• Aumenta a autonomia funcional da pessoa.
• Permite retomar algumas atividades que já tinham sido abandonadas.
• Em muitos casos complementa ou substitui a ação de medicamentos.
• Fortalece os músculos e diminui a pressão sobre as articulações.
• Ajuda na prevenção de muitas enfermidades como hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade.
• Melhora a auto-estima ao inserir ou reinserir a pessoa em novas atividades.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Medicamentos ou produtos não autorizados para comercialização: cuidado!
Na pressa de ganhar músculos, frequentadores de academias de ginástica recorrem a produtos que são vendidos irregularmente como suplementos alimentares, mas contêm substâncias perigosas e que podem provocar dependência.
Tivemos um caso, desvendado no ano passado, de um "medicamento" que estaria sendo importado da China e que era indicado para auxiliar de emagrecimento. Em sua formulação deveria haver apenas substratos de laranja, mas tinha cerca de 30 mg de cloridrato de sibutramina em sua composição, colocadas sem o conhecimento das Autoridades de Saúde.
O remédio "Divine Shen" realmente tirava a fome, mas pudera, com o DOBRO da dose preconizada habitualmente de sibutramina, não tinha como não fazer isso!
O problema é o risco que esse tipo de medicamento pode gerar para o paciente, pois, por exemplo, nesta dose é previsível que possa acontecer crises hipertensivas em alguns pacientes, deixando-os sob risco de problemas cardiológicos, renais e cerebrais, além de outros.
Mas não é só este o caso, pois nele o medicamento teria passado pelo crivo de Autoridades Sanitárias, que certamente não verificaram adequadamente o produto para liberá-lo para as farmácias. A preocupação maior é com estes produtos que são "importados" sem qualquer análise e vendidos em locais dos mais variados, inclusive por pessoas que, de boa fé ou não, vendem-nos no meio as pessoas que frequentam as academias de ginástica espalhadas pelo País.
Já tive a oportunidade de assistir alguns alunos entregarem cápsulas para outros alunos fazerem um test drive de algo, sem embalagem, sem qualquer discriminação, antes do treino e depois perguntarem se o outro quer adquirir aquele tal produto com ele. Insano! Eu jamais tomaria qualquer medicamento ou produto sem saber o que é, qual a origem e para que serve, além de ter um opinião médica a respeito, claro. Neste caso a minha própria opinião!
Cuidado com o que você tomar para ficar "sarado"! Nem tudo o que reluz é ouro! Os produtos na propaganda são sempre ótimos! Procure um médico, não confie no Dr. Google! Não confie em informações de leigos!
As substâncias que "aparecem" na fórmula do produto podem acelerar as batidas do coração, aumentar o fôlego, relaxar os músculos, ampliar as sensações de prazer e de bem estar. São promessas de efeitos que costumam cobrar um preço alto do organismo. Além do mais, algumas dessas substâncias podem provocar dependência...
Os efeitos colaterais mais frequentes de um desses produtos são:
- sensação de formigamento nos pés e nas mãos
- aslterações de pressão arterial
- taquicardia
- enjoo
- tontura
- desmaio
- dor de cabeça
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Magros "falsos"!
A fórmula para calcular o Índice de Massa Corpórea (ou corporal) é:
IMC = peso / (altura)2 => peso dividido pela altura ao quadrado, em metro. Por exemplo: uma pessoa de 1,75 m, com 88 Kg, tem IMC = 88 dividido por 1,75 x 1,75 = 28,73, o que a caracteriza como estando com sobrepeso, isto é, acima do peso ideal, embora ainda não como obeso.
Temos aprendido a verificar o estado de saúde das pessoas através de índices numéricos, que tentam refletir a realidade de cada paciente, quer dizer, tentam mostrar como realmente está cada um de modo prático, evidenciando possíveis riscos para a saúde ou demonstrando que há uma situação favorável naquele momento.
Assim, quando vamos ao médico, periodicamente, para fazer um check-up, iremos ser direcionados para exames de laboratório que "medem" nossos componentes bioquímicos, que buscam irregularidades em parâmetros pré-estabelecidos pela ciência médica após muitas pesquisas que geraram estatísticas demonstrando quais os valores normais para que se considere alguém saudável, isto é, apto para viver sem altos riscos de adoecer ou de vir a morrer.
Claro que estes exames de laboratório, estas "medições" tem um valor inestimável para avaliar o "grau de saúde" de um indivíduo. Não há qualquer sombra de dúvida, atualmente, após tantas evidências sobre estas pesquisas que, no entanto, vêm evoluindo, como tudo na vida e em conseqüência da continuidade delas - das pesquisas - e do crescente interesse da ciência em compreender cada vez melhor como o corpo humano funciona, não só em aspectos visuais, através de imagens das mais variadas, como sob pontos de vista variados no intricado mecanismo de funcionamento de sistemas, órgãos, tecidos, células, moléculas e átomos.
Tudo tem sido vasculhado e continuará sendo, sem exaustão, pela ciência. Técnicos - cientistas - elaboram teorias, criam sistemas para pesquisa, métodos, recursos, enfim, todo possível, para entender melhor nossa natureza.
Um dos métodos para avaliação da saúde humana, com relação a riscos cardio-vasculares, é o chamado índice de massa corpórea - IMC. Este índice, que relaciona a estatura com o peso, mostra se o indivíduo é obeso ou não e, em determinadas faixas de resultados, temos números que, estatisticamente, apontam os riscos, tentando alertar para que o paciente trate de mudar seu estilo de vida para não permanecer na faixa de risco cardio-vascular, o que significa dizer que a partir de certo ponto, o paciente está arriscado a ter um infarto ou um acidente vascular cerebral, por exemplo.
Mas preciso lembrar que um IMC normal não isenta ninguém de risco cardíaco, pois, o IMC é apenas UM dado para ser avaliado. Há pessoas com IMC dentro do normal, caraterizadas, portanto como magras, que têm elevada taxa de colesterol ou triglicérides (dois tipos diferentes de gordura no sangue) ou, ainda, de glicemia (glicose - açúcar, que corre no sangue) e estão sob risco algumas vezes mais elevados de problemas cardíacos do que um paciente obeso moderado, que apresenta níveis normais destes componentes da nossa "bioquímica".
Assim, devemos ter em mente que apenas um índice, apenas uma informação, não nos isenta de coisa alguma. Aliás, ainda que tenhamos todos os nossos exames dentro da normalidade, podemos ter quaisquer problemas de um momento para outro, pois, nosso organismo é extremamente lábil, quer dizer, muda de estado de saúde de um momento para outro, também graças às nossas fragilidades emocionais.
É bastante sabido que fortes emoções podem levar uma pessoa, de súbito, a ter um infarto, assim como uma elevação da pressão arterial. Também não é desconhecido da maioria das pessoas, que as emoções contidas durante períodos prolongados, geram problemas orgânicos dos mais variados, como, por exemplo, gastrites ou mesmo úlceras gástricas.
Mas, vamos concentrar a atenção no que eu iniciei escrevendo: vamos imaginar dois pacientes hipotéticos: um, de 20 anos, que mede 1,84 metro e pesa 75 quilos, com índice de massa corporal na faixa dos 22,2, valor que o classifica como magro e outro paciente, também de 29 anos com 1,92 metro pesando 84,3 quilos e IMC de 22,9, que o categoriza como esbelto.
Os dois, portanto, estão praticamente empatados em matéria de IMC. E, à primeira vista, livres de preocupações, por assim dizer, gordurosas. Mas as aparências (e as medidas) enganam.
De acordo com os resultados de estudos recentes, um deles pode ser considerado um gordo, ou melhor, um obeso de peso normal.
Por meio de informações adicionais, como os níveis de colesterol e a medida da circunferência abdominal dos participantes, pode ser observado que, apesar da silhueta esguia e do IMC normal, os neo-obesos têm gordura de sobra.
E isso não é bom. O tecido adiposo em excesso fabrica altas doses de substâncias nocivas, como a interleucina 6 e o fator de necrose tumoral alfa. Essa dupla inflama as paredes dos vasos, contribuindo para entupi-los. O tal fator de necrose também aumenta a resistência à insulina. Nesse caso, o hormônio que bota açúcar para dentro das células não consegue desempenhar sua função adequadamente.
Complicado, não? Não, não é complicado: consulte seu médico para uma avaliação adequada.
Faça exercícios regularmente, coma somente o que precisa e de modo equilibrado, durma adequadamente e cuide de seus estresses na medida do possível, para reduzir seus riscos de aquirir doenças indesejáveis.
Numa expressão apenas: cuide-se!
segunda-feira, 14 de março de 2011
Hidroginástica para gestantes é bom?
No passado, a prática de atividades físicas na gravidez era cercada de incerteza e as gestantes, na maioria das vezes, encorajadas a não se exercitarem. Atualmente, existe reconhecimento de que os exercícios moderados não trazem maiores riscos ou riscos adicionais para o bebê, no caso de gestações sem complicações. Um estudo brasileiro confirma este consenso ao avaliar 133 grávidas sedentárias que se submeteram a sessões de ginástica aeróbica em piscina aquecida. Vinte minutos antes e logo após a prática esportiva, elas, as gestantes, realizavam uma cardiotocografia, exame que avalia a freqüência cardíaca fetal e é um bom indicador da vitalidade do bebê.
Diferentes grupos de grávidas, em diferentes períodos da gravidez foram estudados. Mas os resultados não mostraram diferenças significativas nos muitos parâmetros cardíacos fetais analisados, o que sugere que o exercício moderado não tem impacto negativo sobre o bebê, em desenvolvimento no útero da mãe. Pelo contrário, existem evidências de que atividades físicas e esportivas na água tem várias vantagens para as gestantes, tais como menor risco de lesões articulares e musculares, redução do inchaço nos membros inferiores e melhora da capacidade cardiovascular e respiratória.
Isso tudo sem causar grandes alterações no coração do bebê, que pode ainda se beneficiar com um eventual aumento do líquido amniótico. Outro tipo de efeito associado à atividade física sob imersão em água. Exercício na água; taí uma boa idéia para mãe e bebê se divertirem nas suas respectivas piscinas.
Diferentes grupos de grávidas, em diferentes períodos da gravidez foram estudados. Mas os resultados não mostraram diferenças significativas nos muitos parâmetros cardíacos fetais analisados, o que sugere que o exercício moderado não tem impacto negativo sobre o bebê, em desenvolvimento no útero da mãe. Pelo contrário, existem evidências de que atividades físicas e esportivas na água tem várias vantagens para as gestantes, tais como menor risco de lesões articulares e musculares, redução do inchaço nos membros inferiores e melhora da capacidade cardiovascular e respiratória.
Isso tudo sem causar grandes alterações no coração do bebê, que pode ainda se beneficiar com um eventual aumento do líquido amniótico. Outro tipo de efeito associado à atividade física sob imersão em água. Exercício na água; taí uma boa idéia para mãe e bebê se divertirem nas suas respectivas piscinas.
segunda-feira, 8 de março de 2010
"Bombas" não precisam ser usadas para ganhar massa muscular.
Ter um corpo musculoso é um desejo comum entre muitos jovens. Porém, muitas vezes a distância entre o corpo ideal e o real é tão grande que o sonho até parece impossível. A boa notícia é que é possível alcançar o corpo ideal sem usar anabolizantes, apenas com a combinação correta de alimentação e exercícios. Segundo especialistas, mesmo os mais franzinos podem desenvolver uma musculatura mais avantajada seguindo esse receita.
Antes de iniciar um programa para aumentar a massa muscular, é preciso passar por um treinamento de adaptação, que leva de cinco a dez semanas. E o acompanhamento precisa ser rigoroso, para que a carga elevada de exercícios não cause lesões.
Algumas pessoas conseguem resultados mais rápidos, outras demoram mais. Entram nessa conta a frequência, a intensidade e o tipo de atividade física praticado, além da alimentação, dos hormônios e da genética de cada indivíduo. Mas o importante é não desistir: cedo ou tarde os resultados aparecem
As primeiras mudanças já podem ser percebidas dentro de quatro meses, mas atingir o objetivo necessário demanda mais dedicação.
O tempo varia muito de pessoa para pessoa, devido a fatores genéticos, mas se o aluno dedicar uma hora por dia de quatro a cinco vezes por semana, em um ano já se nota uma grande diferença em relação ao início do treinamento de musculação.
Antes de iniciar um programa para aumentar a massa muscular, é preciso passar por um treinamento de adaptação, que leva de cinco a dez semanas. E o acompanhamento precisa ser rigoroso, para que a carga elevada de exercícios não cause lesões.
Algumas pessoas conseguem resultados mais rápidos, outras demoram mais. Entram nessa conta a frequência, a intensidade e o tipo de atividade física praticado, além da alimentação, dos hormônios e da genética de cada indivíduo. Mas o importante é não desistir: cedo ou tarde os resultados aparecem
As primeiras mudanças já podem ser percebidas dentro de quatro meses, mas atingir o objetivo necessário demanda mais dedicação.
O tempo varia muito de pessoa para pessoa, devido a fatores genéticos, mas se o aluno dedicar uma hora por dia de quatro a cinco vezes por semana, em um ano já se nota uma grande diferença em relação ao início do treinamento de musculação.
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