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domingo, 31 de julho de 2011

Felicidade: algo relativo...




As neurociências têm efetivamente avançado muito nas últimas décadas. Isso é um fato indiscutível, pois compreende-se muito, mas muito melhor a fisiologia neurológica do que jamais se pensou anteriormente.

Em função disso, temos recursos mais adequados para reduzir as torturas desencadeadas por doenças complexas como a depressão, por exemplo.

Assim como possibilidades de modular o comportamento, aprimorar o rendimento, iluminar os estudos, estimular os relacionamentos, enfim, uma época de mergulhos fantásticos em experiências mentais inimagináveis há duas décadas passadas.

Fantástico, realmente!

Mas eu, particularmente, vejo um "reducionismo do raciocínio".

É, talvez seja presunção minha, afinal, não tenho qualquer título de neurocientista, como eminentes figuras projetadas em veículos de divulgação nacionais e, principalmente, internacionais. Não tenho a mínima possibilidade de "enfrentar" - como se isso fosse verossímel - um expert da área, de modo algum. Nem mesmo me sinto com qualquer possibilidade para imaginar isso. Sequer imaginar.

Nem é o caso!

Mas eu posso fazer uma pergunta: o pensamento, realmente, nasce no cérebro?

Leia isso, que colhi de uma revista que aborda todos os meses assuntos relativos à neurociência:

"Assim como o prazer não é ausência de dor e o bem-estar não é ausência de mal-estar, felicidade não é simplesmente ausência de infelicidade. Possuímos no cérebro uma série de estruturas responsáveis por provocar ativamente o bem-estar, o prazer e a felicidade, como as do sistema de recompensa. Como resultado, a felicidade tem até sua "assinatura cerebral": durante emoções positivas, o córtex cingulado anterior, um centro de alarme cerebral, fica inibido e o lado esquerdo do córtex frontal, envolvido em sensações positivas, fica mais ativo."

O texto é bem maior e evidentemente não é meu intuito declara-lo na íntegra, mas sem querer destituir seu sentido, posso resumir sua intenção de propagar o cérebro como fonte das emoções humanas.

Volto a perguntar: as emoções nascem do cérebro? Nada além dele? Não há minimalismo neste raciocínio?

Não há "algo" além dele, cérebro?

sábado, 30 de julho de 2011

Doenças pneumocócicas em crianças

Streptococo pneumoniae


São doenças causadas pela bactéria Streptococus pneumoniae (pneumococo) e incluem: meningite, pneumonia, bacteremia e sepse (infecção na corrente sanguínea), sinusite e otite média (infecção do ouvido).

O pneumococo é uma causa muito importante de doenças graves em crianças em todo o mundo, principalmente a sepse, a meningite e a pneumonia. Além disso, é a causa mais freqüente de sinusite e otite média aguda (OMA). Doenças pneumocócicas matam quase 1 milhão de crianças por ano no mundo, 90% delas nos países em desenvolvimento.

No Brasil, a mortalidade por pneumonia quase sempre é devida ao pneumococo, isto é, o pneumococo é a principal causa de morte por pneumonia, principalmente em crianças pequenas.

Não são todas as pneumonias e otites que são causadas pelo pneumococo; outros agentes podem causar, mas o pneumococo é o principal. Em nosso País estima-se que 40% das internações por pneumonia são causadas por pneumococo.

A população de maior risco para doença pneumocócica grave está entre indivíduos com menos de cinco ou mais de 65 anos. Existem outros grupos de risco para doença pneumocócica como crianças com anemia falciforme, pacientes que não têm o baço e pacientes HIV positivos.

Estima-se que o pneumococo seja responsável por 17% a 28% das pneumonias adquiridas na comunidade entre as crianças e por 15% a 35% das otites médias agudas. É mais freqüente nas crianças abaixo de 1 ano, mas também é importante causa de doença nos idosos.

Condições que interferem na imunidade têm grande importância no risco para infecção pneumocócica. Dessa forma, a incidência de doença pneumocócica é elevada nas imunodeficiências; na infecção pelo HIV; nos diabéticos. Nos pacientes que têm predisposição para pneumonias, como os asmáticos, e nos pacientes com doença pulmonar crônica, o risco também é aumentado.

O principal órgão que elimina os pneumococos do sangue é o baço. Assim, pessoas com problemas no baço, como por exemplo pacientes com anemia falciforme e outras doenças do sangue ou que retiraram cirurgicamente o órgão, têm risco aumentado para doença pneumocócica.

A transmissão ocorre de um indivíduo para outro através do contato íntimo, por meio de gotículas de saliva, geralmente associada a aglomerações. Por esta razão, as crianças de creche têm maior risco de adquirir a doença. A transmissão ocorre mais nos meses de inverno e início da primavera. A bactéria pode estar presente na mucosa nasal e na garganta dos indivíduos saudáveis.

O tratamento da doença pneumocócica tem se tornado mais difícil pela crescente resistência à penicilina. Além disso, alguns tipos apresentam resistência a múltiplos antimicrobianos. Por isso a importância da prevenção através da vacina.

As vacinas são substâncias, como toxinas, partes de bactérias ou vírus (que para abreviar são chamados de microbios), ou mesmo vírus e bactérias inteiros, atenuados ou mortos, que ao serem introduzidas no organismo de uma pessoa, causam uma reação do sistema imunológico semelhante à que ocorreria no caso de essa infecção por um determinado microbio. Essa reação produz anticorpos (glóbulos brancos especiais do sangue) que tem a capacidade de combater esse microbio atenuado.Esses anticorpos que foram provocados de uma maneira artificial são as armas que o organismo tem para combater a presença do microbio real da doença que ameaçar invadir o organismo de seu filho. Esse fato permite o organismo ficar imune ou, ao menos mais resistente, a esse microbio (e às doenças por ele provocadas).

Os anticorpos que ficam ligados aos globulos brancos do sangue tem uma vida de alguns anos e depois perdem o seu efeito de proteção, essa é a razão que a maioria das vacinas devem ter doses de reforço, que tambem estão incluidas nos calendarios de vacinação acima referidos.

Essas doses de reforço protegem o organismo da criança desenvolvendo a chamada memória imunológica, que significa que fica mais fácil o reconhecimento pelo organismo do estimulo de uma vacinação anterior.O mesmo ocorre numa possivel futura infecção do microbio especifico da vacina que ja encontra aumentando a eficiência do sistema imune em combatê-lo. O organismo não chega a desenvolver a doença porque o organismo encontra-se protegido.

Fica a noção que um tipo de vacina estimula o sistema imunológico que por sua vez produz anti corpos especificos contra aquela doença , mas não contra todas as doenças. E o organismo tem essa memoria imunologica contra esse microbio especifico que causa uma reação contra o microbio ou parte dele e, quando expostas ao microbio vivo, o organismo já sabe como reagir, livrando as crianças da doença.

As vacinas conhecidas e fornecidas pelos postos de vacinação do Brasil protegem contra as doenças da infancia sarampo, catapora, coqueluche, tetano, variola, paralisia infantil etc.etc Mas a vacina contra doenças pneumocócicas em crianças no Brasil é um pouco mais complexa por isso merece a sua atenção.

A bactéria Streptococcus pneumoniae (abreviada para S. pneumoniae) é reconhecida como a principal causa de doença bacteriana, originando a meningite, pneumonia e otite média aguda , em lactentes e crianças jovens correspondendo a uma idade em que estão mais vulneráveis. Essa bactéria também agride adultos. No mundo, a infecção do S. pneumoniae é estimada que cause entre 700 000 a 1 milhão de mortes anuais.

Devido ao impacto na saúde pública associados com essas doenças e o perfil de segurança e eficácia da vacina pneumocócica, a Organização Mundial da Saúde considera que a introdução desta vacina nos programas nacionais de imunização como uma prioridade de saúde pública.

No Brasil já existe um programa nacional de vacinação pneumocócica conjugada heptavalente - hepta significa sete ou seja essa vacina combate sete cepas (espécies, raças) de S. pneumoniae, mas não todas...

Há muitos anos, esta disponível uma vacina constituída por uma mistura de polissacárides de 23 diferentes sorotipos (cepas ou raças) que representam 85-90% dos sorotipos dos pneumococos responsáveis por doença nos EUA, e pouco mais de 80% no Brasil. Entretanto, a vacina 23-valente, se, por um lado, tem a vantagem de espectro amplo que inclui 23 cepas de penumococos, apresenta a grande desvantagem (característica das vacinas polissacarídicas em geral) de estimular resposta imune de uma espécie de linfócitos que é de curta duração, não havendo, indução adequada da memória imunológica.

Além disso, e, principalmente, crianças com menos de dois anos de idade não respondem adequadamente a essa vacina ao contrário do que ocorre com os outros linfócitos que induzem resposta imune logo após o nascimento, de longa duração e com memória. No caso da vacina polissacarídica contra os pneumococos, isso significa resposta deficiente exatamente na faixa etária de maior risco em adquirir a doença.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Boceprevir, novo tratamento para a Hepatite C .




Anvisa aprovou o registro de um novo medicamento para o tratamento da Hepatite C, o Boceprevir, um antivirótico que aumenta de 40% para 60% as chances de cura da Hepatite C do genótipo tipo 1.

O medicamento inibe a replicação do vírus da Hepatite C, o HCV, para os portadores do genotipo tipo 1. A Hepatite C pode ser provocada também pelos genótipos dos tipos 2 e 3 do mesmo vírus.

O Boceprevir é indicado para portadores do genótipo 1 do HCV que nunca foram tratados e para aqueles que não tiveram sucesso com o tratamento disponível até o momento. O novo medicamento deve ser administrado em associação com outros dois medicamentos que já são utilizados no tratamento da Hepatite C, o Interferon e a Ribavirina, para que alcance o resultado esperado.

Para lembrar:

A hepatite C é uma doença inflamatória do fígado, causada por um vírus denominado VHC (vírus da hepatite C).

A transmissão da doença acontece quando o sangue contaminado pelo vírus da hepatite C (VHC) penetra na corrente sanguínea de um indivíduo sadio.

Ainda não existe vacina para a hepatite C.

Principais vias de transmissão:

Transfusão de sangue (principalmente antes de 1992) e derivados de sangue;
Transplantes de órgãos e tecidos;
Agulhas, seringas e ferimentos;
Uso de drogas injetáveis ou aspiradas;
Hemodiálise;
Tatuagens e piercings;
Outros materiais que possam conter sangue contaminado.

O diagnóstico da hepatite C é feito através do exame anti-HCV. Este exame pesquisa o anticorpo contra o vírus e é feito através de uma simples coleta de sangue. Fale com seu médico e faça o teste.

A evolução da doença é lenta e pode chegar a mais de 30 anos sem que o doente perceba. Algumas consequências possíveis são hepatite crônica, cirrose e câncer de fígado. Tanto a cirrose como o câncer de fígado podem levar a uma indicação de transplante de fígado.

Tratamento para a hepatite C: A combinação de dois medicamentos, o interferon convencional ou interferon peguilado mais a ribavirina, representa hoje o tratamento padrão para pacientes com hepatite crônica C. Hoje, como citado, há um novo medicamento, para um grupo determinado de hepatite C.

O que é o interferon? O interferon é uma proteína produzida pelo nosso organismo em resposta a um agente infeccioso. Ele inibe ou interfere na replicação dos vírus que nos atingem e ainda protege as células sadias.

Existe cura para hepatite C? É possível eliminar o vírus da hepatite C do sangue. Esta eliminação é chamada de resposta virológica sustentada e alguns médicos a classificam como "cura". A única maneira possível de se eliminar estes vírus é com o tratamento, por isso é indispensável que o paciente cumpra todas as orientações médicas.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Claudicação Intermitente




DAOP (Doença Arterial Oclusiva Periférica) e a Claudicação Intermitente são doenças que se apresentam principalmente em pessoas acima de 50 anos de idade. Ela acontece devido ao acúmulo de placas de gordura nas artérias localizadas na região das pernas dificultando a circulação normal do sangue. Como resultado, a pessoa passa a sentir dores ou sensação de pso, principalmente na barriga da perna, durante caminhada, o que a obriga suspender a atividade física para obter alívio desses incômodos. Se houver tentativa de reiniciar a caminhada a dor ressurge e o ciclo se repete. A claudicação intermitente é justamente essa dor ou sensação de peso.


A aterosclerose é a causa mais comum de doença obstrutiva crônica nas extremidades inferiores. O estreitamento arterial ou obstrução que ocorre como resultado do processo aterosclerótico reduz o fluxo sanguíneo dos membros inferiores durante o exercício e o repouso.

Pessoas idosas, diabéticas ou fumantes têm mais chances de desenvolver doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) e risco ainda mais elevado de sofrer complicações graves.

Se ao caminhar você sentir dor ou peso nas pernas que o obriguem a parar ou diminuir o ritmo de marcha para sentir-se aliviado, você deve procurar um médico, que através de exames simples e rápidos e que não provocam nenhum desconforto, terá condições de dizer se você tem a doença.

A DAOP não tem cura, mas pode ser controlada adequadamente e com isso diminuir o risco de complicações sérias. Por isso é muito importante que você faça regularmente exames de colesterol, açúcar no sangue, pressão alta e pratique exercícios físicos.

O desconforto determinado pela dor muscular causada pelo exercício físico faz com que o paciente portador de DAOP tenha tendência a não andar, além do receio de que ela possa causar lesões teciduais. O esclarecimento e a orientação por parte do médico são de fundamental importância para que haja colaboração do paciente no seu tratamento, pois a caminhadas é um fator importante para melhora dos sintomas.

A melhor maneira de tratar a doença e procurando um médico e alertá-lo sobre as dores ou sensação de peso nas pernas que sente ao caminhar.

Tratamento

O objetivo da terapia para pacientes com DAOP é duplo.

1º: Eliminar os sintomas e prevenir a progressão da oclusão vascular.
2º: Prevenir as complicações cardiovasculares (ex.: AVC, infarto do miocárdio, e morte), que podem resultar da aterosclerose disseminada.

Todos os pacientes portadores de DAOP com claudicação intermitente devem, inicialmente, ser tratados clinicamente, controlando-se os fatores de risco da aterosclerose e implementando-se o
treinamento físico, complementado por terapêutica medicamentosa.

Além do controle da pressão arterial, da glicemia e do diabetes, o claudicante deve ser orientado para parar de fumar, pois os efeitos deletérios dos componentes do tabaco no endotélio, nas plaquetas, nos lípides, na coagulação sanguínea e nos vasos de uma maneira geral estão amplamente demonstrados. O fumo contribui de maneira significativa, para a progressão da DAOP.


RISCOS

As pessoas imaginam que o grande perigo da claudicação intermitente é o risco de se perder a perna. O risco existe, mas é muito pequeno. Ele é mais elevado nas pessoas que têm as formas mais graves da doença, nos diabéticos que não se cuidam e entre as pessoas que insistem em fumar.

Porém o verdadeiro risco associado a claudicação intermitente está relacionado ao entupimento das artérias do coração e do cérebro.

Quando isso ocorre, pode causar o ataque cardíaco, derrame cerebral ou mesmo morte.

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

O tratamento farmacológico do paciente com claudicação intermitente tem como objetivos:

- Reduzir a mortalidade cardiovascular e melhorar a performance de marcha.

- Reduzir a viscosidade sanguínea e conseqüentemente facilitar o fluxo de sangue pelos vasos.

- Reduzir a incidência de eventos tromboembólicos nos territórios cardíaco, cerebral e periférico.

Não se sabe como as diferentes terapias antitrombóticas influenciam a qualidade de vida e o custo do tratamento de pacientes com doenças vasculares periféricas.

TRATAMENTO CIRÚRGICO

O desenvolvimento das técnicas de cateterismo arterial permitiu o surgimento da cirurgia endovascular com as angioplastias e as endopróteses (stents) para o tratamento da doença arterial obstrutiva dos membros inferiores. As múltiplas técnicas à disposição dos cirurgiões têm indicações precisas baseadas em quatro pontos fundamentais: Queixa clínica, estado clínico do doente, etiologia da doença de base e extensão das lesões obstrutivas artérias.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

São inúmeras as alternativas de tratamento para os quadros de insuficiência vascular periférica, porém o controle dos fatores que influenciam na evolução da doença são pontos primordiais para um bom resultado. Um grande número de paciente que iniciam uma atividade física orientada ( p.ex: caminhadas, esteira, bicicleta), associado com um controle dos níveis de colesterol, controle dos níveis de glicose (em pacientes diabéticos), suporte medicamentoso e abandono do tabagismo apresentam uma estabilização rápida do quadro e uma melhora progressiva da distância de marcha com redução significativa dos episódios de dor.

O tratamento cirúrgico tem ficado para os quadros mais graves, principalmente nos pacientes com risco eminente de perda do membro e em paciente mais jovens quando ocorre uma restrição importante das atividades.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Infertilidade




Pequenos comentários a respeito da infertilidade:

Primeiro, entendendo o que é infertilidade: ausência de gravidez após um ano de relações sexuais sem uso de qualquer método contraceptivo. As causas são de origem feminina e/ou masculina, isto é, tanto o homem como a mulher podem apresentar problemas que justifiquem a infertilidade.

No caso do homem, a varicocele é a causa mais freqüente para o problema (15% da população), mas há outros fatores: idade acima dos 55 anos, uso de antidepressivos, quimioterápicos, hormônios anabolizantes, medicamentos para hipertensão, presença de diabete, hipertensão, fibrose cística e outras causas.

Para a mulher, a causa mais comum é a obstrução tubária de variadas origens (aderência pélvica, endometriose, por exemplo), idade acima dos 35 anos e ovários policísticos.

Em ambos os casos, o tabagismo, alcoolismo, exposição a radiação, trabalho em locais com metal pesado (chumbo) são causas importantes para a infertilidade.

Mas existe, também, a infertilidade sem causa aparente, ou seja, nada que aparentemente justifique o problema.

O tratamento é dividido em dois grupos, os de baixa complexidade – indução da ovulação com coito programado e inseminação intra-uterina, cada um com seus detalhes e particularidades e os de alta complexidade – fertilização in vitro (FIV), que exige uma série de cuidados específicos. Existe dois tipos de FIV: a convencional a a injeção intra citoplasmática de espermatozóide, que seleciona um espermatozóide do material ejaculado para fertilizar um óvulo.

Enfim, uma tarefa muito bonita para um problema relativamente comum na atualidade.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Para queimar mais calorias...





Coma de três em três horas Se você fica mais do que três horas sem comer nada, seu organismo começa a diminuir a velocidade de funcionamento para poupar energias e proteger funções vitais do seu corpo. Ou seja: o metabolismo fica mais lento. Por isso, é de extrema importância fazer pequenos lanches entre as refeições principais.

Coloque mais do que salada no prato. Apesar de serem muito nutritivas e de baixa caloria, quando comemos apenas uma salada de folhas e mais nada no prato, estamos na verdade sabotando a refeição e freando nosso metabolismo. Isso acontece por conta da baixa quantidade de substâncias a serem digeridas. O ideal é fracionar as refeições e deixá-las balanceadas, sempre. Por isso acrescente ao seu prato alimentos fonte de proteínas (frango, peixe, ovos), gorduras boas (azeite, castanhas, linhaça) e carboidratos complexos (aveia, torradas integrais). Eles deixarão sua refeição muito mais saborosa, interessante e farão seu metabolismo trabalhar melhor.

Mexa-se! Se você é da turma que morre de preguiça só de pensar em fazer exercícios no clima frio do inverno, saiba que qualquer atividade conta para acordar o seu metabolismo. Use as escadas, particularmente para subir, e desça do ônibus ou estacione o carro um pouco mais longe do lugar que pretende ir. Ponha-se em movimento sempre que possível e colha os benefícios!

Varie o cardápio! Comer sempre a mesma coisa, além de ser muito chato e monótono, não ajuda em nada o seu metabolismo. Consumir a mesma quantidade de calorias todos os dias ou os mesmos alimentos nas refeições faz com que o seu corpo se acostume a receber aquela quantidade de energia, se acomodando. Introduzir alimentos sempre diferentes é necessário para contemplar maior riqueza de nutrientes, células com maior capacidade de gerar energia e, conseqüentemente, um metabolismo mais ativo.

Alimentos termogênicos são aqueles que têm o poder de aumentar a temperatura corporal, acelerando o metabolismo e aumentando a queima de gordura. O nutricionismo funcional alerta para o fato de que crianças, gestantes e pessoas com cardiopatias, hipertensão, enxaqueca, úlcera e alergias não devem abusar desses alimentos, pois eles podem levar a aumento da pressão arterial, hipoglicemia, insônia, nervosismo e taquicardia. Dentre os alimentos termogênicos, podemos destacar a pimenta vermelha (cuidado com as hemorroidas!), o chá verde e a canela.

Frutas secas são ótimas fontes de energia e, por isso, ajudam a manter o metabolismo funcionando. Sem contar que, por darem mais energia, nos deixam mais animados para fazer tarefas do dia a dia e exercícios físicos, tão importantes para o bom funcionamento do metabolismo. O ideal é consumi-las nos lanches da tarde ou antes da atividade física. Usá-las para incrementar as saladas e outros pratos quentes também é uma ótima pedida.

Proteínas e fibras: esses dois nutrientes são importantes quando o assunto é manter o metabolismo funcionando. Pelo fato de gastarem mais energia para serem digeridos, fazem o organismo trabalhar mais. Além disso, os dois proporcionam uma maior sensação de saciedade. No caso das fibras, prefira as fibras solúveis, pois são elas que auxiliam mais efetivamente no bom funcionamento do metabolismo. Fonte de proteínas: carnes, leite e derivados. Fonte de Fibras solúveis: polpa de frutas e farelo de cereais.

Gorduras boas para o organismo funcionar: as gorduras são fundamentais para o metabolismo porque retardam a digestão do carboidrato e permitem que a energia seja gasta de forma mais homogênea. Porém, é importante escolher o tipo certo de gordura, no caso, as insaturadas. Essas, sim, ajudam o metabolismo a funcionar melhor, além de limpar as artérias. São fontes de gordura insaturada: castanha-do-pará, castanha de caju, amêndoa, amendoim, nozes, pinhão, pistache, azeite de oliva extra virgem, abacate, semente de abóbora, gergelim e girassol.

Coma mais potássio O potássio é um elemento que está presente em maior concentração nas células musculares e nervosas. Ele é responsável por manter o nosso corpo hidratado, pela contração muscular e pelo funcionamento cardíaco, além de participar da transmissão dos impulsos nervosos. É por conta dessas funções que uma dieta pobre em potássio pode favorecer o mau funcionamento do metabolismo humano, provocando desordens endócrinas e metabólicas, como secreção reduzida de insulina, intolerância a carboidratos, retardo no crescimento e síntese reduzida ou alterada da aldosterona, que regula as quantidades de sódio e potássio em nosso sangue, e das prostaglandinas, que têm função reprodutiva e de controle da pressão sanguínea, da função renal, da formação de trombos, dos processos inflamatórios, do fluxo sanguíneo e controle também de alguns processos patológicos. Fontes de potássio: banana, laranja, uva, kiwi, melão, maracujá.

O magnésio é um mineral importante que participa de quase todas as ações metabólicas. Cerca de 300 sistemas enzimáticos dependem da presença de magnésio. Uma alimentação deficiente em magnésio não só deixa o metabolismo mais lento, como também pode favorecer o acúmulo de gorduras e a má utilização das proteínas ingeridas. Fontes de magnésio: castanhas, folhas verde-escuras, figo, beterraba, leite e derivados.

É isso!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Estimulação Magnética Transcraniana.





Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é uma nova técnica capaz de estimular o cérebro com algumas vantagens sobre as já existentes. A EMT é indolor, não invasiva, simples de ser aplicada e , mais importante ainda, é considerada de baixo risco para pesquisas em seres humanos.

Essa nova ferramenta tem sido proposta para ser usada para o tratamento de diversas doenças neurológicas e psiquiátricas - inclusive, depressão. EMT pode atuar na depressão balanceando a assimetria inter-hemisférica entre o lobo pré-frontal esquerdo e direito observada na depressão maior.

Nesse conceito, a EMT pode ser considerada como um tratamento não-convulsivo para depressão farmacologicamente-resistente, podendo evitar o uso da eletroconvulsoterapia (TEC). Vários estudos em animais e humanos foram realizados para avaliar a eficácia da EMT no tratamento da depressão. Tais estudos, alguns com resultados surpreendentes, demonstram que a EMT é uma ferramenta promissora.

No entanto, a EMT é ainda experimental, aguardando ainda a realização de outros estudos para ser validada, porém, no futuro, a EMT pode se tornar uma poderosa ferramenta na diagnose e terapêutica em neuropsiquiatria. O objetivo dos autores nesta revisão foi de apresentar os princípios básicos da EMT e discutir os resultados dos estudos publicados sobre o uso dessa técnica no tratamento da depressão.

O córtex humano pode ser estimulado por uma técnica não invasiva e praticamente indolor em seres humanos conscientes usando-se um campo magnético pulsante. Essa técnica, chamada de Estimulação Magnética Transcraniana (EMT ou Transcranial Magnetic Stimulation - TMS), é baseada em um campo magnético variável. Uma bobina pequena que recebe uma corrente elétrica alternada extremamente potente é colocada sobre o crânio humano na região do córtex. A mudança constante da orientação da corrente elétrica dentro da bobina é capaz de gerar um campo magnético que atravessa alguns materiais isolantes como a pele e os ossos, gerando a corrente elétrica dentro do crânio, onde é capaz de ser focalizada e restrita a pequenas áreas dependendo da geometria e forma da bobina [Hallet, 2000]. Quando essa corrente atinge o córtex motor, ela pode produzir uma resposta muscular no membro contralateral. Quando a EMT é aplicada sobre outras regiões do córtex cerebral, os resultados irão depender da função da área escolhida, logo efeitos cognitivos e emocionais são possíveis.

Os efeitos da EMT podem transitoriamente interromper ou facilitar a rede neuronal, dependendo do padrão de conexões neuronais entre diversas áreas cerebrais e as vias córtico-corticais e subcorticais que se pretendem estimular [Pascual-Leone et al, 1999].

EMT foi introduzida na pesquisa clínica e básica por Baker et al em 1985, mostrando que, ao colocar-se a bobina sobre a região escalpena próximo ao córtex motor, um movimento da perna e braço oposto era produzido [Baker et al, 1985]. Desde essa época, vários autores têm utilizado essa técnica não invasiva para mapear e estudar o córtex humano, tanto normal como patológico. Estudos com EMT têm mostrado os seguintes efeitos:

- Estimulação sobre áreas motoras do cérebro resulta em um movimento muscular observável [Baker et al, 1985].
- Estimulação sobre o córtex temporal e frontal inferior esquerdo podem causar uma afasia transitória na maioria dos sujeitos [Pascual-Leone et al, 1991].
- Estimulação sobre o córtex occipital pode induzir distúrbios visuais, como supressão visual quando a EMT é aplicada sobre o córtex visual primário [Pascual-Leone et al, 1991].
- Neurologistas têm empregado a EMT como uma ferramenta investigação em combinação com a eletroneuromiografia para medir a condução do córtex motor até o músculo periférico [Hallet et al, 1989].

O número de artigos e pesquisas em EMT vem crescendo a cada ano. Desde o estudo publicado por Baker et al em 1985, o número de artigos publicados em EMT atingiu a marca de 160 em 1996 e mais que o dobro desse número em 2000 [Pascual-Leone and Meador, 1998; busca no medline].

A EMT tem sido continuamente aperfeiçoada e atualmente é considerada confiável e de baixo risco para pesquisa em seres humanos [Rossini et al, 1994]. A EMT tem sido usada como uma ferramenta confiável para a modulação não invasiva de regiões corticais. Em conseqüência, a EMT tem sido sugerida para o tratamento de diversas doenças neurológicas e psiquiátricas, reabilitação pós AVC e ainda para a aceleração do aprendizado [Pascual-Leone, 1999].

Existem dois tipos de EMT: a EMT de pulso único e a EMT repetitiva (EMTr - repetitive transcranial magnetic stimulation - rTMS). A EMT de pulso único foi a primeira a ser desenvolvida. Nesse caso, em cada aplicação, uma corrente única é levada ao córtex.

A EMT repetitiva foi desenvolvida posteriormente. O desenvolvimento de equipamentos capazes de gerar estímulos a uma freqüência de até 60 Hz aumentou o potencial de aplicação clínica da EMT. Pulsos de alta freqüência (1-60Hz) têm algumas vantagens em relação aos pulsos únicos. Os neurônios que são estimulados por essa técnica repetitiva apresentam descargas freqüentes, e com isso podendo causar um aumento no tempo de refratariedade, ocasionando uma inibição ou mesmo bloqueio da comunicação com outras áreas corticais, criando a desejada "lesão virtual" [Pascual-Leone et al, 1992, 1997].

Vários autores usam a EMT simulada (sham TMS) - ou EMT placebo - como grupo placebo. Para isso, a bobina, em vez de estar tangente ao crânio, é colocada a 45º do crânio, gerando, portanto, um efeito limitado [George et al, 1997].

sábado, 23 de julho de 2011

Prevenção em saúde.





Preste atenção para alguns destes sinais ou sintomas que podem surgir ocasionalmente. Se acontecer, vá ao médico ou peça para alguém levar.

Perda de peso inexplicada

Perder peso sem esforço (sem redução da ingestão de calorias ao dia ou aumento das atividades físicas) pode parecer um sonho realizado, mas isto pode sinalizar um problema de saúde. Se você perdeu até 10% do seu peso corporal durante os últimos seis meses - por exemplo, 7 kg se você pesa 70 kg, consulte o seu médico.

A perda inexplicável de peso pode ser causada por várias condições, como, por exemplo, doença da tireóide (hipertireoidismo), diabetes mellitus, depressão, doenças do fígado, câncer ou doenças que interferem com a forma como seu corpo absorve nutrientes (distúrbios de má absorção).


Febre persistente ou alta

A febre não é necessariamente uma causa de alarme. Ela parece desempenhar um papel fundamental no combate às infecções. Se você tem uma febre que persiste por mais de três dias, no entanto, ela precisa ser verificada pelo seu médico. A persistência da febre pode sinalizar uma infecção oculta, como uma infecção urinária ou tuberculose. Em alguns casos, tumores (malignos) - tais como linfomas – podem causar febres prolongadas ou persistentes, assim como o uso de alguns medicamentos.

Se você tem uma febre alta, acima de 38,5°C, consulte o seu médico o mais rapidamente possível.


Falta de ar

Falta de ar mais intensa do que aquela causada por um nariz entupido ou uma atividade física vigorosa pode sinalizar um problema de saúde subjacente. Toda pessoa com falta de ar ou chieira no peito deve procurar atendimento médico de emergência. Sentir falta de ar quando se está em repouso também é um sintoma que precisa ser avaliado prontamente.

Várias doenças podem levar à falta de ar, são alguns exemplos: doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC = doença crônica dos pulmões que diminui a capacidade para a respiração), bronquite crônica, asma, pneumonia, um coágulo de sangue no pulmão (embolia pulmonar), bem como outros problemas de coração e pulmão. Dificuldade para respirar também pode ocorrer nos ataques de pânico - episódios de ansiedade intensa que podem causar aumento da frequência cardíaca, sudorese, falta de ar e outros sintomas físicos.


Mudanças inexplicáveis nos hábitos intestinais

O padrão considerado de normalidade para os hábitos de defecação varia muito de um indivíduo para o outro. Consulte o seu médico se notar alterações no que é normal para o seu hábito intestinal. Essas mudanças podem incluir:

Sangramento nas fezes: tanto a presença de sangue escuro, como a de sangue vivo nas fezes deve ser avaliada por um médico.
Diarreia persistente ou constipação (ressecamento).
Dor ao evacuar.
Mudanças nos hábitos intestinais podem sinalizar uma infecção bacteriana – por exemplo por Campylobacter ou Salmonella - uma infecção viral ou parasitária. Outras possíveis causas incluem a síndrome do intestino irritável e o câncer de cólon.


Confusão mental ou alterações da personalidade

Você deve procurar, ou ser conduzido a um médico se apresentar:

Confusão mental súbita.
Desorientação em relação ao tempo ou lugar.
Problemas repentinos na concentração ou na memória.
Mudanças súbitas de personalidade ou no comportamento, tais como aumento da agressividade ou apatia.
Estas alterações podem ser causadas por muitos problemas, incluindo anemia, infecção, hipoglicemia, desidratação ou problemas de saúde mental. Às vezes, medicamentos podem gerar estes efeitos colaterais.


Sentir-se satisfeito depois de comer muito pouco

Pessoas que passam a se satisfazer depois de comer menos que o habitual, devem ser avaliadas pelo seu médico. Este sentimento, conhecido como saciedade precoce, também pode ser acompanhado por náuseas, vômitos, edema, febre, perda ou ganho de peso. Se assim for, não se esqueça de informar o seu médico sobre estes sinais e sintomas também.

Possíveis causas de saciedade precoce incluem a doença do refluxo gastroesofágico, comumente conhecida como DRGE, e a síndrome do intestino irritável. Em alguns casos, um problema mais sério - como o câncer de pâncreas - pode ser uma das causas.


Flashes de luz = chamamos de "escotomas", em medicina

Manchas brilhantes ou flashes de luz e outros distúrbios visuais por vezes indicam uma enxaqueca. Em outros casos, repentinas luzes piscando podem ser um sinal de descolamento de retina. A assistência médica imediata pode ajudar a prevenir a perda de visão permanente.

Tem mais, claro, mas essas já ajudam a observar um pouco mais para prevenir problemas mais sérios.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Depressão




Transtorno caracterizado pela presença de estado de ânimo depressivo (tristeza) e/ou diminuição declarada do interesse ou da capacidade para o prazer, acompanhados por uma série de sintomas complementares, como:

Perda ou aumento de apetite e peso;
Insônia ou sonolência;
Agitação ou lentidão psicomotora;
Sentimentos inapropriados de inutilidade e culpa;
Diminuição da capacidade de pensar, concentrar-se ou tomar decisões;
Pensamentos recorrentes de morte, que pode chegar a desejos ou mesmo planos de suicídio.

Depressão maior: presença contínua de, no mínimo, um sintoma característico e vários complementares, num total de cinco ou mais, por pelo menos duas semanas ou mais.

Distimia: presença de estado de ânimo cronicamente depressivo e dois ou mais sintomas complementares, sem ligação com os critérios de depressão maior, por pelo menos 2 anos e sem períodos com ausência de sintomas superiores a dois meses.

Curso da enfermidade:
Episódio: período de tempo durante o qual o paciente apresenta sintomas que satisfazem os critérios diagnósticos.
Remissão parcial: o paciente melhora durante um tempo limitado e deixa de preencher os critérios, porém ainda apresenta sintomas.
Remissão completa: o paciente melhora até ficar assintomático.
Recuperação: período assintomático suficientemente duradouro para que se considere que o episódio está terminado (habitualmente isso se estabelece em período de quatro a seis meses).
Recaída: reagudização da sintomatologia, de forma que se preenchem os critérios que aparecem durante a remissão, porém antes da recuperação.
Recorrência: apresentação de um novo episódio depois de ter entrado na recuperação.

Fatores de risco de recaídas e recorrências:

Antecedentes familiares;
Gênero feminino;
Idade < 25 e > 40 anos;
Elevado número de episódios prévios;
Severidade do episódio;
Duração da enfermidade prévia ao tratamento;
Recuperação lenta e incompleta do episódio;
Persistência dos sintomas (cronicidade);
Padrão estacional;
Comorbidade psiquiátrico-somática;
Implicação de fatores psicossociais;
Transtornos de personalidade;
Vulnerabilidade biológica e/ou cognitiva.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Florais de Bach




Gosto dos Florais... de Bach. Nada contra os outros, mas como só entendo destes, então fico com eles.

Vai aí um "ligeiro" resumo de cada um para você ver se se integra com alguns:


Agrimony = É indicado para pessoas com tendência a esconder seus sentimentos. Estas pessoas são aparentemente alegres, descontraidas mas de forma superficial. Apresentam conflitos emocionais e medo da solidão. É comum procurarem desculpas para não se conscientizar dos problemas. Apresentam tendência ao uso de alcool e drogas.

Aspen = Indicado para estados emocionais em que as pessoas são tomadas por medo de algo que não sabem identificar. Neste estado há um aumento da ansiedade ,apreensão, podendo levar ao pânico.

Beech = Neste estado emocional as pessoas mostram-se muito rígidas. Possuem critérios muito definidos ao fazer julgamento sobre os outros e tem dificuldade em aceitar seus próprios erros.

Centaury = Pessoas com a personalidade centaury geralmente tem dificuldade em impor sua vontade, suas idéias e são facilmente dominadas . Espera que os outros lhe digam que atitudes tomar e quais caminhos devem seguir. A essência vai ajudar a despertar as características positivas reconhecendo a própria individualidade sem se influenciar pelas opiniões alheias.

Cerato = Pessoas com pouca confiança em si próprio. Tendem a duvidar de sua capacidade de julgamento. Tendência a imitar atitudes dos outros não assumindo responsabilidade por suas experiências. A essência do cerato vai devolver a autoconfiança e ajudar a lidar com o sentimento de incapacidade.

Cherry Plum = Esse Floral irá ajudar as pessoas que tendem a perder o controle sobre seus pensamentos e ações. Neste estado emocional podem apresentar impulsos violentos contra si mesmo e os outros tornando-se batante deprimidas.

Chestnut Bud = É indicado para as pessoas com dificuldade de aprendizagem . Estas não conseguem aprender com as experiências e comentem sempre os mesmos erros. Também crianças que apresentam dificuldade escolar.

Chicory = Essa essência poderá ajudar as pessoas muito possessivas que tendem a manter o controle sobre as outras e a dirigir suas vidas. São pessoas dominadoras, carentes, muito dependentes e presas a regras socias.

Clematis = Pessoas com grande dificuldade de concentração e de viver o presente devido à falta de interesse pelas coisas. Aquelas pessoas que parecem estar sempre com o pensamento distante e tem dificuldade em memorizar

Crab Apple = Essa essência vai "limpar a mente" trazendo à tona os sentimentos de impureza, de autodesaprovação, tudo aquilo que causa desequilíbrio podendo se transformar em doença . Uma vez conscientizadas de suas dificuldades as pessoas serão capazes de ver os fatos em suas reais proporções.

Elm = É prescrito para as pessoas que tem grande senso de responsabilidade. Pessoas autoconfiantes, seguras, com capacidade de liderança, que momentaneamente se sentem incapazes de dar continuidade ao trabalho que vem assumindo por ser muito exigentes e perfeccionistas.

Gentian = Para pessoas que desanimam frente as dificuldades que surgem ,seja no trabalho ou problemas de saúde e outros. O remédio floral vai devolver uma perspectiva positiva ajudando a compreender e superar a situação.

Gorse = A essência do Gorse vai ajudar as pessoas que se encontram num estado de desespero, pessimismo , a assumir uma postura diferente frente a vida adquirindo mais energia para superar os problemas.

Heather = Indicado para as pessoas que tem necessidade de falar compulsivamente. São muito preocupadas consigo mesmas e não conseguem ouvir o outro. Tendem a monopolizar uma conversa pelo impulso de relatar tudo que vive. Essas Pessoas são carentes embora transmitam uma imagem de segurança.

Holly = Indicado para pessoas que se encontram em estado de muita raiva, ciúme, inveja, constante expressão de mau humor. O Holly vai ajudar a equilibrar essas emoções retomando a harmonia interior.

Honeysuckle = Quando as pessoas se encontram com dificuldade de se desligar do passado. Vive em função daquilo que já aconteceu sem usufruir dos acontecimentos presentes. A essência vai ajudar a se desprender do passado permitindo usar a energia de forma mais produtiva.

Hornbeam = Indicado para sensanções de cansaço, exaustão mental. Essa exaustão está ligada ao excesso de rotina. A essência funciona como um tônico que vai ajudar a adquirir mais energia para lidar com o cotidiano.

Impatiens = Para pessoas muito rápidas de pensamento que perdem a paciência em aceitar o ritmo dos outros . Ficam tensas, frustradas quando as coisas não acontecem com rapidez.

Larch = Indicado para as pessoas inseguras ,que não acreditam em sua capacidade. Devido ao valor que dá às experiências negativas do passado, não reconhecem seu potencial para atingir os objetivos. São convictas de sua inferioridade.

Mimulus = Para quem tem medo de algo conhecido. Por exemplo medo de andar de elevador, avião, de escuro , de doenças e outros. Essas pessoas estão constantemente ansiosas por estar sujeitas a se deparar com situações que lhe causam ansiedade a qualquer momento. O floral ajudará a compreender essa ansiedade trazendo equilíbrio para uma vida mais saudável.

Mustard = Caracterizada por uma tristeza inesperada, depressão profunda. Tendem a canalizar sua energia totalmente para dentro de si levando a um comportamento de introversão e à falta de sociabilidade. A essência do Mustard irá proporcionar mais serenidade de pensamento e clareza nos seus sentimentos.

Oak = Para pessoas obstinadas com o trabalho, cumpridoras do dever , corajosas e com grandes ideais. Estas não se permitem o prazer que não venha da realização e de um esforço excessivo. O floral vai devolver a alegria e a vitalidade.

Olive = Para esgotamento mental. Quando as pessoas gastam inconscientemente muita energia com preocupações e chega ao limite de suas forças, podndo gerar doença físicas. A essência do Olive vai ajudar a administrar adequadamente a energia vital.

Pine = Indicado para aqueles que apresentam como sintomas sentimento de culpa, Autocensura, são rigorosos ao julgar sus comportamentos. O tratamento irá ajudar as pessoas a aceitarem melhor suas falhas e se perdoarem.

Red Chestnut = Para pessoas que se preocupam excessivamente com os outros. São superprotetores, sacrificam -se em função dos problemas alheios.

Rock Rose = Para sentimento de terror, ansiedades que aumentam progressivamente e a pessoa fica paralizada em função do medo.

Rock Water = Pessoas perfeccionistas, possuem ideais exagerados e se obriga a viver de acordo com eles. Com o uso da essência tenderá a ser menos rígido, ter uma mente mais aberta.

Scleranthus = Para pessoas incapazes de tomar uma decisão. Vacilam entre dois caminhos gastando um tempo valioso em seus raciocínios. Apresentam grande flutuação de humor.

Star of Bethlehem = Star of Bethlehem é prescrito em função de experiências traumáticas que uma pessoa tenha vivido. Estas podem ser físicas, emocionais ou espirituais. É capaz de restaurar o poder autocurativo do corpo neutralizando os sintomas do trauma independente se este é recente ou tenha acontecido há muito tempo.

Sweet Chestnut = Quando uma pessoa sente-se desamparada e desprotegida, chegando ao limite de suas forças. Sentimento de extrema angústia e desespero.

Vervain = Para aquelas pessoas que se sentem donas da verdade e não aceitam as diferenças individuais. Querem convencer os outros de suas idéias e crenças.

Vine = Indicado para pessoas àvidas de poder, críticas, dominadoras e inflexíveis em suas atitudes. São muito capazes, seguros de si e não valorizam as opiniões dos outros.

Walnut = Vai ajudar na adaptação às mudanças tanto emocionais como corporais .Pessoas que tendem ase deixar influenciar pelos outros e não confiam em seus próprios valores.

Water Violet = Para as pessoas que tendem a ser mais reservadas, distantes, tem medo de se expor e buscam o isolamento.

White Chestnut = Quando pensamentos não desejados circulam compulsivamente a cabeça. Esta falta de controle sobre o pensamento leva à depressão, à falta de concentração e a pessoa fica em constante conversação mental.

Wild Oat = Para aqueles que não definiram um caminho na vida. Não tem uma meta a seguir. O floral vai ajudar a reconhecer o próprio pontencial e a desenvolvê-lo.

Wild Rose = Indicado para estado de apatia, resignação, falta de interesse e objetivos a seguir.

Willow = Para as pessoas que se sentem vítimas e culpam os outros por seu fracasso em todos os níveis. O floral vai ajudá-la a ter uma atitude positiva assumindo plena responsabilidade por suas experiências.

Rescue Remedy = É o remédio para todas as situações de emergência . Ele é composto de Star of Bethlehem, Rock Rose, Impatiens, Cherry Plum e Clematis. Pode ser manipulado como creme para aplicação na pele para os mais variados problemas dermatológicos, particularmente psicossomáticos.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Unhas fracas? Quais as razões?




As unhas refletem a saúde do organismo. Elas são anexos cutâneos formados por diferenciação de alguns segmentos da pele. Possuem muita queratina (proteína sintetizada por muitos animais para formar diversas estruturas do corpo) e estão envolvidas no processo de proteção do organismo em relação ao meio externo e tem função estética.

O crescimento delas é contínuo e recebe estímulos hormonais e nutricionais diversos. A unha pode interromper seu crescimento ou apresentar alterações de estrutura uma vez que, em casos de doenças graves, o organismo reservar sua fonte de proteínas, vitaminas e de defesa para os órgãos vitais.

Os nutrientes ficam escassos primeiramente nas unhas e nos cabelos e ambos ficam enfraquecidos, opacos e sem vida nestas situações.

A unha normal é transparente, lisa, suave, permanecendo colada ao seu leito e apresentando crescimento contínuo.

As unhas crescem, em média, 3 milimetros por mês, mas isso pode variar bastante. As unhas das mãos demoram, em média, de 4 a 6 meses para crescer da base até a ponta; e as dos pés, de 6 a 12 meses. As unhas dos homens crescem mais rápido do que as das mulheres (exceto na gravidez, quando as unhas crescem mais). É bom lembrar que existem variações individuais, relacionadas à raça, idade, ambiente, ocupação, etc.

Diversas alterações na cor, aparência, superfície e crescimento podem significar problemas internos.

Na maioria dos casos, a presença de unhas fracas, quebradiças ou que descolam na sua parte distal ocorre por manipulação excessiva, como o uso demasiado de esmaltes, fortalecedores contendo formol, microtraumatismo em unhas (por exemplo: unhas de digitadoras).

O tratamento geralmente é simples. Podem ser usadas cápsulas de gelatina, ferro, solução fortalecedora como o casco de cavalo (que contém substâncias endurecedoras), hidratantes com ureia e silicone e banhos de silicone (que formam uma película protegendo temporariamente a lâmina ungueal).

Quais as alterações das unhas que devem ser examinadas por um dermatologista pois podem estar presentes em doenças sistêmicas?

Anemia: unhas quebradiças, secas, opacas, com vários sulcos transversais, formato côncavo da unha (coiloniquia), descolamento distal (onicólise).

Doenças cardíacas: unhas curvadas para baixo, alargadas, coloração arroxeada e pontos arroxeados.

Doenças renais: engrossamento das unhas, coloração amarelada ou cinzenta, linhas transversais esbranquiçadas, unha metade marrom, metade clara.

Doenças hepáticas: na cirrose estão presentes as chamadas “Unhas de Terry”- de cor esbranquiçada na parte proximal e coloração normal na parte distal, unha pálida, amarelada, arredondamento e aumento da unha.

Doenças gastrointestinais: unhas doloridas, frágeis e que se descolam da parte distal ou descamam. Presença de pontos hemorrágicos.

Diabetes: unhas grossas, avermelhadas e com visualização de vasos na pele. É comum a presença de micoses, engrossamento e endurecimento das pontas dos dedos.

Hipertireoidismo: afinamento e enfraquecimento das unhas, descolamento da parte distal e abaulamento.

Hipotireoidismo: unhas opacas e grossas.

Lúpus eritematoso: manchas brancas na unha, depressões puntiformes e descolamento da parte distal da unha. Hemorragia da cutícula.

Reumatismo: unhas amareladas, com sulcos transversais, lúnula (mancha esbranquiçada e semilunar presente na base da unha) avermelhada e engrossamento sob a unha.

Leucemia: unha quebradiça, hiperqueratose (engrossamento) ou perda total da unha.

AIDS: é frequente o acometimento da unha por infecções causadas por fungos, cândida, vírus e herpes e também a presença do sarcoma de Kaposi (tumor vascular) na unha.

"Unheiro": é o edema da cutícula. Pode ser causado por cândida (em pessoas que mexem muito com água ou umidade) ou por bactéria (geralmente após um traumatismo, como tirar a cutícula).

Micoses: a mais característica é a unha que vai ficando porosa, descolando e formando uma massa por baixo. É importante salientar que não é pega só em pedicure, como muitos pensam. Homens que nunca vão à pedicure são os mais acometidos. A causa é o fungo que existe no ar agravado pela predisposição familiar, diabetes, suor excessivo nos pés e uso contínuo de sapatos fechados. Microtraumatismos vão descolar a unha e facilitar a umidade debaixo dela, onde o fungo se acomodará. Existem atualmente antifúngicos orais muito eficientes. No caso de micose inicial, cortar bem a unha e usar antifúngicos locais.

Unhas encravadas: são defeitos constitucionais, em que a unha se encurva muito e entra dentro da carne, incomodando muito o paciente. É agravada com a idade e o corte errôneo da unha. Deve-se preventivamente cortar a unha reta, evitar sapatos apertados e evitar tirar muito a cutícula nos cantos. Em casos mais intensos recorre-se à cirurgia, que tira a matriz da unha responsável pelo seu crescimento naquele canto.

Quais alterações nutricionais podem alterar o aspecto das unhas?

Deficiência de vitamina A: unha com aspecto de casca de ovo, esbranquiçada e quebradiça.

Deficiência de vitamina B12: linhas longitudinais escurecidas, cor azul enegrecida.

Deficiência de vitamina C: hemorragia subungueal, com a presença de pontos avermelhados no leito ungueal.

Deficiência de zinco: coloração acinzentada, cutícula seca e engrossada, descamação intensa ao redor das unhas, linhas transversais bem acentuadas.

Deficiência de nicotinamida – vitamina B3 (pelagra - doença dos alcoólatras): linhas transversais esbranquiçadas, ausência de brilho e descolamento da parte distal da unha.

Quais os medicamentos que causam alterações no leito ungueal?

Minociclina: cor azulada nas unhas.

Tetraciclina: cor marrom e descolamento distal.

Anticonvulsivantes: diminuição do tamanho das unhas.

Antidepressivos: unhas com manchas brancas.

Retinoides: afinamento das unhas, pontos brancos.

Como fortalecer as unhas fracas?

A saúde das unhas está muito ligada à alimentação da pessoa: uma dieta rica em proteínas, nutrientes e oligoelementos é muito importante para mantê-las saudáveis.

Uma pessoa que lava louças sem luvas pode enfraquecer ou manchar suas unhas. Seria interessante uma mudança desse hábito durante um mês para observar se as unhas melhoram. Caso isso não
aconteça, o ideal é procurar um dermatologista para saber se existe relação com alguma doença.

Usar esmalte que não tenha ingredientes corrosivos ou que não cause alergia. Produtos
como o tolueno e o formaldeído são compostos químicos que estão na composição do esmalte e que podem causar alergia em algumas pessoas. O esmalte protege a unha, funcionando como uma camada protetora, mas precisa ser de boa qualidade.

Podemos cortar e lixar as unhas sem problema algum. Entretanto, não deveríamos retirar as cutículas, pois elas servem de proteção contra doenças - entretanto, no Brasil, retirar a cutícula é um costume que está sendo, inclusive, exportado. Mas é um costume que pode causar danos para a saúde!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Transtorno obsessivo compulsivo ou TOC.





Por TOC (transtornos obsessivo compulsivos) entende-se comportamentos que se repetem imperativamente e de modo indefinido. São típicos desses comportamentos a incoercibilidade, o caráter automático, a luta que o indivíduo desenvolve contra eles e a consciência de que há uma anormalidade. O TOC corresponde quase inteiramente à antiga neurose1 obsessiva.

Os sintomas do TOC (transtornos obsessivo compulsivos) são constituídos por ideias, pensamentos ou atos repetitivos que se impõem ao indivíduo contra a sua vontade. Uma pessoa pode, por exemplo, sentir uma invencível tendência de lavar repetidamente as mãos; outra, enquanto reza, pode ser assaltada involuntariamente por ideias blasfemas ou pornográficas; uma terceira pode sentir-se compelida a conferir repetidamente se não terá deixado aceso o bico do gás e uma quarta não pode deixar de pensar que alguém, ao descer de um tobogã, pode cortar-se com uma lâmina que tenha sido esquecida lá; uma quinta pode sentir impulsos de dirigir insultos a desconhecidos, na rua. Alguns desejam se certificar reiteradas vezes se executaram corretamente uma determinada tarefa, etc.

Outros sintomas dessa mesma natureza podem variar ao infinito. O paciente tem noção da absurdidade deles, mas mesmo assim não consegue evitá-los.

Em geral, as pessoas portadoras do TOC são calculistas e meticulosas e não dão lugar para espontaneidades ou extravagâncias. A tendência a perseverar em minúcias e assuntos colaterais pode levá-las a perder o fio da meada e a não conseguirem concluir um pensamento. São avessas a arroubos emocionais, enfrentam tudo com aparente racionalidade e, por isso, parecem (só parecem) frias e sem coração3. Sob essa superfície de frieza, no entanto, subjazem personalidades hipersensíveis. Se julgarem ter cometido um erro, experimentam intensos sentimentos de culpa e se tornam seus maiores algozes. Outros aspectos peculiares a estas pessoas são as manias de ordem e limpeza.

Muitos são avaros ou, mediante formação reativa, podem tornar-se perdulários. Em geral são teimosos, cabeças duras e, graças ao sadismo e à agressividade que lhes são próprios, são particularmente demolidores, coisa que às vezes combinam com elogios ambivalentes, como:“essa roupa fica bem em você; com ela você nem aparenta a idade que tem”. A agressividade deles pode manifestar-se como ironia ou sarcasmo que se tornam, assim, imperativos. Em muitas ocasiões procuram encobrir determinada emoção exagerando sua contrária. O apego deles à etiqueta, por exemplo, pode ser um modo de encobrir seus impulsos à desordem. Podem tornar-se injuriantes, cruéis, rebeldes, arrogantes ou, ao contrário, obsequiosos, bondosos, preocupados com a justiça e com a defesa dos fracos.

Nas relações pessoais, os obsessivos frequentemente fustigam sadicamente as pessoas e às vezes fazem isso através de traços de seu caráter como manias de limpeza, avareza ou teimosia. Na vida social tendem a ser alternativamente conservadores e revolucionários, ou combinam as duas atitudes num comportamento único que se torna confuso e incoerente.

Os obsessivos quase sempre acusam as pessoas emotivas de falta de lógica. Três coisas comuns no cotidiano das pessoas se convertem para eles em grandes problemas: a sujeira, o tempo e o dinheiro. Como são ambivalentes, habitualmente escondem os seus hábitos sujos (calçar as meias sujas do dia anterior, não tomar banhos diários, não escovar os dentes etc.), mas se preocupam com possíveis manchas na roupa, com o barro dos sapatos ou as cinzas dos cigarros.

Geralmente o tempo dos obsessivos é objetivado pelo relógio e o mesmo acontece com o dinheiro, tratado apenas pelo seu valor literal.

O TOC em geral se agrava com o tempo, chegando, em alguns casos, a inviabilizar qualquer atividade produtiva. Às vezes, evolui no sentido da psicose (geralmente esquizofrenia) ou já é, desde o início, uma forma atípica dessa psicose.

O transtorno obsessivo compulsivo é de tratamento difícil. Habitualmente são usadas algumas medicações tranquilizantes e antidepressivas. A psicoterapia cognitivo-comportamental costuma ser uma ajuda valiosa.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Homeopatia: mais um pouquinho para aprender... resumo de matéria médica homeopática.




Apis mellifica


veneno da abelha

MENTE: Liderança. Deprimido, choroso. Sexualizado e ciumento. Fecundidade (senso de fecundidade e preservação). Forte senso de dever. Cumpre suas tarefas com eficiência e organização. Metódico e limpo. Voltado para o trabalho cooperativo. Liderança dentro do grupo não utilizando autoridade e sim a capacidade de manipular os fatos e direcioná-los em benefício de todos e para todos. Manipulador (trabalha nos bastidores. Suporte). Irritável, agressivo e sensível. Tipo: forte e com o pé no chão. Cooperativismo. Deseja que todos cumpram com suas funções e ou obrigações.

GENERALIDADES: Ferroadas, dores QUEIMANTES. Desajeitado, desastrado, deixa as coisas cairem. Queixas por abstinência sexual (Conium maculatum, Lachesis trigonocephalus). Choque anafilático por picada de abelha (Carbolicum acidum). Febre, calor febril < 3p.m. (Belladona atropa). INCHAÇO, edema < calor > aplicações frias. Sensação como uma ferroada de abelha.

CABEÇA: Dor atrás da orelha esquerda, ext. ao olho esquerdo ou região temporal. Meningite: gira a cabeça (Bell), grito encefálico, após supressão de erupções cutâneas. (Stramonium, Hyoscyamus, Bryonia alba, Natrum sulphuricum, Hellonias dioica). FACE: Edema em torno dos olhos, coloração rósea. Conjuntiva edemaciada, tumefação externa na parte superior da íris. Ruborizada. GARGANTA: Edema da úvula com dor queimante, > frio. Dispnéia, sufocação por edema. Apis é indicada após picada de abelha.

ESTÔMAGO: sem sede. ABDOMEM: Ascite. Sensação de estar dolorido. URINÁRIO: Cistite, dor queimante. INSUFICIÊNCIA RENAL aguda. GENITAL: Cisto ovariano direito. Contrai a musculatura pélvica e entrelaça as pernas no parceiro durante o ato sexual. EXTREMIDADES: Edema, inflamação das juntas. Inchaço do TORNOZELO. PELE: edema de todo o corpo. Sente como se tivesse a pele arrancada. Edema angioneurótico (Edema de Quincke). Erisipela: súbito ataque de erupção rósea . URTICÁRIA: < noite.

sábado, 16 de julho de 2011

Enxaquecas e perfumes...




A enxaqueca em homens tem ligação com o olfato. Quase metade (48%) dos homens analisados em uma pesquisa divulgada pela publicação científica nacional Arquivos de Neuropsiquiatria apontou os cheiros fortes como fator que desencadeia as crises, sendo o perfume o campeão de reclamações. Além disso, 73% dos entrevistados afirmaram que os odores pioram um quadro de enxaqueca já instalado.

A luminosidade também aparece como fator importante para os pacientes de enxaqueca. em uma determinada pesquisa, esse fator foi apontado por 74% dos homens como fator de piora das crises.

No caso dos elementos que desencadeiam o problema, também chamados de ‘gatilhos’, o cheiros só ficam atrás das situações de estresse, citadas por 59% dos homens analisados. Comidas, bebidas alcoólicas, som alto e atividades físicas completam a lista dos vilões da enxaqueca masculina, segundo o estudo.

A verdade é que existe uma série de odores capazes de provocar dor de cabeça em certas pessoas; entre os mais comuns, temos:

Perfume
Alimentos
Gasolina
Álcool
Querosene
Amoníaco
Água sanitária
Cigarro
Produtos de limpeza
Ceras
Poluição

Observe, então, que não se trata de "manha" de algumas pessoas quando elas dizem não suportar cigarro (por exemplo), que lhes da dor de cabeça. Trata-se da mais pura verdade, devendo-se, nesses casos, respeitar o problema dessas pessoas, evitando-se fumar perto delas.

Ao que parece, o responsável por esse tipo de evento, na maioria dos casos, é a composição química do odor da substância inalada, e sua (má) interpretação por um "circuito" localizado no cérebro, provavelmente um circuito denominado "Sistema Límbico".

Alguns odores estimulam este sistema, de modo a "ligar" todo o mecanismo que leva à dor de cabeça.

Prova disso são estudos feitos em pessoas que tinham esse tipo de sensibilidade até sofrerem um acidente que deixou como consequência a perda do sentido do olfato (problema este conhecido como "anosmia"). Tais pessoas deixam de ter suas dores de cabeça na aspiração de substâncias cujo cheiro, antes, as provocava!

Note que neste caso, o produto químico, mesmo aspirado para os pulmões, não provoca dor de cabeça naquelas pessoas incapazes de sentir seu cheiro!

E importante observar, contudo, que isso não vale para todas as substâncias. Há aquelas que são muito tóxicas e, ao serem inaladas em excesso, produzem sintomas de intoxicação, entre os quais, a dor de cabeça, que nada tem a ver com a enxaqueca.

E isso, quer as substâncias em questão tenham cheiro, quer não.

Felizmente, na maioria dos casos, esse tipo de sensibilidade tende a ir desaparecendo, conforme o tratamento vai progredindo.

Perceba você, mediante o que foi exposto, que não se trata, absolutamente, de mera "implicância" das pessoas que reclamam de dor de cabeça devido a certos cheiros; mas sim, de algo que está por trás de uma relação cientificamente estabelecida.

Já cheguei a pedir para algumas pacientes que viessem para a consulta sem o perfume que habitualmente usavam, pois, de longe, do andar de baixo da casa, me causavam fortes enxaquecas.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Personalidades




Para distrair um pouco, algumas palavras sobre os tipos de personalidade. Trata-se de uma proposta de uma autora sobre o tema e não necessariamente uma verdade.

Tipos de personalidades

Personalidade paranóica
Muito sensíveis e rígidos, reagem com violência. São intempestivos e cruéis quando prejudicados.

Não gostam de ver os outros passar à frente e ficar por último.

Sempre o outro é o culpado. Brigam para não assumir culpas e prejuízos. São encrenqueiros, xingam e causam colisões.

Personalidade esquizóide
Solitários, reservados e indiferentes. Geralmente não provocam acidentes, mas pouco fazem para evitá-los ou para socorrer as vítimas.

A dor e o sofrimento alheios são despercebidos. Podem sofrer ilusões, sensações estranhas e extravagantes, confundindo realidade com fantasia.

Personalidade dissocial
Amorais, anti-sociais e egoístas, não hesitam em levar vantagem sobre quem quer que seja. Interessados em alguém ou alguma coisa, não medem as conseqüências.

No trânsito não respeitam sinalizações, estacionamento, semáforos, conversões proibidas, pedestres.

As pessoas honestas e cuidadosas são suas vítimas preferidas.

Personalidade histriônica
Antigamente chamados de "histéricos", apresentam baixo limiares de tolerância à tensão e à frustração e sob pressão (como no trânsito) perdem o autocontrole, a coordenação motora e a orientação tempo-espacial.

Podem "desmaiar“ sofrer cegueiras histéricas e vertigens. São os “chiliques e piripaques”.

Instabilidade emocional
Impulsivos, violentos e imprevisíveis, dirigem conforme o momento emocional.

Distraídos, calculam mal as distâncias e obstáculos. Abusam dos veículos e pedestres.

São pessoas perigosas no trânsito porque súbita e abruptamente fazem manobras arriscadas em velocidades impróprias e provocam grandes colisões.

Situa riscos de reações suicidas e violência contra terceiros.

Personalidade anancástica
Estas pessoas são as vítimas naturais dos causadores de acidentes.

Escrupulosas e cautelosas seguem a lei rigorosamente, "prejudicando e atrapalhando" os apressados.

Podem estar à frente de engavetamentos, meio a colisões em semáforos, neblinas e em outras situações, nas grandes marginais, por exemplo.

Personalidade ansiosa (esquiva)
Transtorno de personalidade caracterizado por sentimentos de tensão e apreensão, insegurança e inferioridade.

Existe um desejo permanente de ser amado e aceito hipersensibilidade à crítica e à rejeição.

Tendência a evitar certas atividades que saem da rotina com um exagero dos perigos ou dos riscos potenciais em situações banais.

Personalidade dependente
Formam um conjunto de indivíduos passivos, depressivos e temerosos no trânsito.

São motoristas e pedestres inferiorizados por imperícia, lentidão e dificuldade para agir e reagir prontamente.

Também são vítimas potenciais dos violentos e imprudentes. Pessoas que dirigem pouco e mal. Pode haver tendências inconscientes de autodestruição.

Personalidade narcísica
Pessoa desse tipo atrai acidentes, são muito orgulhosos, consideram-se os "reis" do trânsito e muito mais importantes que os outros.

Exageram no direito de trafegarem, estacionar, ultrapassar e acabam provocando colisões e prejuízos.

Feridos, machucados exigem socorro e atendimento prioritário, mesmo na presença de casos mais graves: "Sabe com quem está falando?"

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Creatina: o que é?





Para os "marombeiros":

Substância composta de 2 aminoácidos (glicina e arginina) que é produzida em nossas células.

Para que serve a creatina?

Ela possui uma característica especial: é a principal molécula de ressíntese de ATP nos primeiros 10 segundo de atividades máximas, o que significa que quando sua concentração é aumentada pela suplementação, a ressíntese de ATP é mais eficiente e a recuperação mais rápida. Assim como no caso da glutamina, o seu efeito osmótico tem sido relacionado a uma maior síntese protéica.

Dose recomendada de creatina:

Em geral, nos três primeiros dia, usa-se uma dose elevada para a sobrecarga (20-30g), passando para a fase de manutenção (até 8 semanas) com 2g por dia.

Contra-indicação:

Por seu efeito osmótico, muitos atletas reclamam da retenção hídrica. Até o momento não há comprovação, mas especula-se que seu uso possa gerar problemas hepáticos, renais e cãimbras.

Parecer científico:

Como sua função ergogênica ocorre, quase que exclusivamente, em exercícios de alta intensidade e curta duração, não adianta ingeri-la antes de uma maratona.

Esquizofrenia: recordando...





A esquizofrenia é um transtorno mental grave que afeta praticamente todos os processos mentais (afetividade, percepção, pensamento, motivação, memória, etc.) e que se caracteriza em geral pela presença de ambivalência emocional, alucinações (de qualquer dos cinco sentidos, mas predominante-mente auditivas e visuais), alterações da forma e do conteúdo do pensamento (sobretudo delírios) e alterações do contato com a realidade. Juntamente com a paranoia e a antiga psicose maníaco-depressiva, as esquizofrenias compõem o grupo das enfermidades metais comumente chamadas "psicoses".

A causa da esquizofrenia não é inteiramente conhecida e parece mesmo não haver um fator causal único, mas multifatores levando a esta condição. A doença parece ser devida ao quadro psicológico (consciente e inconsciente); ao ambiente e ao histórico hereditário familiar para a própria doença e para outros transtornos mentais aparentados. Mais recentemente, tem-se postulado que o uso de substâncias psicoativas pode estar envolvido no desencadeamento de surtos esquizofrênicos que sejam latentes. As teorias genéticas postulam uma participação hereditária; as neurobiológicas defendem que a esquizofrenia é causada por alterações estruturais ou químicas do cérebro; a teoria psicanalítica defende a importância de fatores psicológicos precoces e as teorias familiares alegam a importância de estruturas e formas de comunicação anômalas. Mais recentemente a teoria dos neurotransmissores, segundo a qual a doença estaria ligada à alteração de certos neurotransmissores cerebrais, vem ganhando terreno.

Geralmente a esquizofrenia começa na adolescência ou no adulto jovem, embora possa também começar antes ou depois disso. Tanto pode iniciar-se de forma aguda e exuberante como de maneira insidiosa e larvar. Às vezes a doença se manifesta agudamente, quase que da noite para o dia, por assim dizer; outras vezes as pessoas próximas ao enfermo só se dão plena conta da anormalidade depois de meses de iniciada a doença. Como as mudanças acontecem paulatinamente, é possível que as pessoas que tenham contatos mais esparsos com o paciente as notem mais rapidamente.

De início pode ocorrer uma tensão imotivada, insônia, queda dos rendimentos no estudo ou no trabalho (que às vezes acabam sendo interrompidos), prejuízo da atenção e da concentração. Aos poucos o paciente vai perdendo o interesse pelas coisas que antes gostava, torna-se mais "ensimesmado", alega estar ouvindo vozes ou tendo visões que não correspondem à realidade e passa a ter pensamentos e vivências estranhos. Começa a mostrar desleixo com a sua aparência e descaso com sua higiene pessoal.

A fase inicial pode passar despercebida pelos familiares ou ser negada e encobertada por falsas explicações. A doença só fica clara quando o paciente começa a ter alucinações ou delírios.

A esquizofrenia ocorre em cerca de 1% da população, a maioria dos casos se inicia entre os 15 e os 25 anos. A incidência dela é igual nos homens e nas mulheres, bem como nas diversas culturas e classes sociais.

Há uma evidente participação genética, mas o fator genético não parece ser a causa única. Em mais de 80% dos pacientes não se conhece um familiar que tenha tido a doença.

No caso de um dos pais ser esquizofrênico, a probabilidade do filho vir a ter a doença é de 12% e ela aumenta para 40% no caso de ambos os pais sofrerem desta condição.

Os sintomas da esquizofrenia são extremamente variados, mormente porque existem diferentes formas da doença, como veremos.

Classicamente, Bleuler descreveu três sinais fundamentais: autismo, ambivalência afetiva, desagregação do curso do pensamento.

Num sentido clínico mais imediato tem-se indiferença afetiva em relação à realidade (isolamento); falsas percepções (alucinações), principalmente auditivas e visuais, e alterações na forma e conteúdo do pensamento (desagregações e delírios).

Os sintomas da esquizofrenia podem ser divididos em positivos e negativos.

Os sintomas positivos em geral acontecem na fase aguda da doença e são como que “acrescentados” às funções psíquicas normais e as distorcem, como as alucinações e os delírios, a desorganização do pensamento, a invenção de palavras, a impulsividade, a ansiedade e a agressividade.

Os sintomas negativos são de cunho deficitário, no nível das emoções, da motivação, do pensamento e das relações interpessoais, tais como a abulia (incapacidade relativa ou temporária de tomar decisões), a apatia, o isolamento social, a indiferença emocional, etc.

Os sintomas positivos ou negativos não ocorrem igualmente em todos os esquizofrênicos. Em cada paciente há a predominância de uns ou de outros. Também o tempo de evolução da enfermidade tem importância: os sintomas negativos tendem a predominar na esquizofrenia tardia.

As formas da esquizofrenia são estabelecidas clinicamente, com base nos sintomas.

Fala-se atualmente em cinco formas de esquizofrenia1: paranóide, desorganizada, catatônica, indiferenciada e residual.

Na esquizofrenia paranóide que, em geral, tem forma de início aguda, predominam os sintomas positivos, principalmente o delírio paranóide (de perseguição ou grandeza), relativamente bem estruturado, e as alucinações.

Na forma desorganizada há principalmente transtornos afetivos e do curso do pensamento. As idéias delirantes são mal estruturadas ou não têm nenhuma organização. Nas formas catatônicas predominam as alterações da motricidade, da vontade e da atividade. A forma indiferenciada, de início insidioso, é marcada por apatia e indiferença em relação a mundo externo, com diminuição dos rendimentos nos estudos e no trabalho.

A forma residual representa a etapa final da evolução da esquizofrenia. Nela há um predomínio de sintomas negativos, um embotamento afetivo e uma pobreza de produção mental.

O tratamento da esquizofrenia é multidisciplinar e envolve, além da medicação, a psicoterapia, a terapia ocupacional, a intervenção familiar, a musicoterapia e a psicoeducação. Embora não visem a cura, esses procedimentos ajudam muito a controlar os sintomas.

O tratamento farmacológico merece menção à parte. Os antipsicóticos são efetivos no controle dos sintomas, em cerca de 70% dos casos. Eles agem sobre os neurotransmissores cerebrais como a dopamina, serotonina e adrenalina.

A esquizofrenia é uma doença incurável, embora as diversas formas de tratamento proporcionem um controle muito efetivo dos sintomas. A personalidade do paciente fica alterada após cada surto da doença ou se altera gradativamente nos casos de curso insidioso.

Depois de alguns anos de doença e com o avançar da idade do paciente, a esquizofrenia se estabiliza, tendendo a não ocorrerem novos surtos ou a não mais evoluir. No entanto, a personalidade do paciente já estará gravemente alterada, no sentido de um significativo alheamento social, uma marcante falta de afetividade e uma grande deficiência de produtividade. Em geral, esses pacientes não têm condições de manter o estudo, uma família ou um emprego. No máximo conseguem desempenhar atividades muito simples e rotineiras que não requeiram criatividade.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Homeopatia: mais um pouquinho para aprender... resumo de matéria médica homeopática.




Ammonium carbonicum


MENTE:
- O quadro mental ainda não é claro.
- Rabujento; inflexível, obstinado, irritável, inamistoso... => conheço gente assim!
- Ofensivo, rude, mal-humorado, recusa responder, "não me incomode". => idem!
- Timido. Evita multidões.
- Pensa que é desafortunado, < pela manhã; medo de uma desgraça. - Inquieto/medo ao anoitecer, disposição para chorar; - Mal-humorado pela manhã, deseja chorar, pode > ao anoitecer.
- Tristeza, < tempo nublado. - Caminhando < : recalca lembranças desagradáveis, torna-se desencorajado. - Sensível a críticas, mesmo para com os outros, - < ouvindo conversa dos outros. - Mulheres histéricas, com tendência ao desmaio. - Falta de asseio. Aversão ao banho ( banho < ! ). GENERALIDADES: - Gordo, obeso. Tecidos moles. - GRANDE FRAQUEZA DO SISTEMA CARDÍACO/RESPIRATÓRIO. - Tremenda exaustão (Stann, Mur-ac, Helo). - Acidez (azedume) mental e física. Todas as descargas são ácidas: provenientes do ouvido, nariz, olhos, úlceras, fezes, menstruação, leucorréia. - Tendência a hemorragia, sangramentos escuros. - < Quarto quente, durante menstruação, 3 - 4 am. - < Frio, umidade, tempo nublado, vento. Caminhando ao ar frio. - < Polução, banho. - > Deitando, de barriga, aquecendo-se na cama.
- Muita dificuldade para subir (Calc).
- Cianose em muitas circunstâncias.
- Não se recupera de uma febre alta, não se esclarece o quadro, exaustão.
- Coração fraco e quase sempre pulso imperceptível.

CABEÇA:
- Dor: na fronte, raiz do nariz, como se a cabeça fosse explodir, congestiva, durante tempo úmido, caminhando ao ar livre,
- Como se o cérebro fosse sair pela testa, olhos,
- < colocando os pés para baixo. OLHOS/VISÃO: - Sensação de água quente no olho direito. - Pálpebras secas, inchadas, ulceradas pelos fluidos oculares escoriantes. - Fagulhas diante dos olhos, a noite, ao despertar. NARIZ: - História de coriza de repetição, pescoço, brônquios. Secreção ácida e queimante. - Coriza a cada ano mais frequente e virulenta, fraqueza no peito e finalmente estaciona, então a dispnéia se inicia. Pulmão cheio de muco viscoso, enfisema, sem tosse, sem estertores, apenas dispnéia. - Obstrução noturna, desperta o paciente. - Febre do feno. - Epistaxes com facilidade, enquanto lava o rosto/mãos, enquanto come. FACE: - Pálida, entumecida, balofa (face cushingoide). - Calor enquanto come. - Estalidos na mandibula enquanto mastiga. BOCA/DENTES: - Rachadura nos cantos por coriza escoriante; rachadura no meio do lábio. - Comidas com gosto metálico. - Gengivas retraídas, que sangram, esponjosas. Dentes frouxos, que caem. - Dor tirante nos dentes dur. menstruação; dor dilacerante quando morde com os dentes juntos. GARGANTA: - Amígdalas inflamadas e azuladas. ESTÔMAGO: - Desejo de açúcar. GENITAL: - Desejo sexual diminuido. Av. sexual em mulheres. - Reação histérica a estimulação sexual (hipersensibilidade clitórica). - Sintomas similares a cólera no início da menstruação (diarréia, vômitos). TÓRAX/RESPIRAÇÃO: - Coração fraco. Dilatação cardíaca. Angina Pectoris. - Exacerbada palpitação, pelo movimento. - Deve deitar para acalmar o coração. - Bronquite facilmente desencadeada pelo frio habitual. - Obstrução por muco; expectoração difícil. - Asma cardíaca. Bronquite asmática. Enfisema com cianose. - Asfixia por gás de carvão: 1o remédio. - Dispnéia em quarto quente. Asma > ar livre.
- Tosse seca, 3 am.
- Edema pulmonar agudo.

EXTREMIDADES:
- Panarício. Violenta inflamação dos dedos.

SONO:
- Fala durante o sono. Revela segredos.
- Sobressaltos ao dormir.

PELE:
- Erupção vermelho-escura, como escarlatina.
- Erisipelas. Escarlatina maligna.
- Picadura de cobras com sepsis, sangramento fino e escuro (Elaps).

terça-feira, 12 de julho de 2011

Boa alimentação, bom raciocínio, melhores decisões!




Temos mais condições de suportar o adiamento de uma recompensa quando estamos bem alimentados.

Vai discutir a relação com seu parceiro, tem uma reunião importante de trabalho ou marcou aquela conversa delicada com o chefe? Respire fundo. Mas, antes de tudo, coma! Estudos mostram que tratar de assuntos que mexem conosco emocionalmente, bem como tomar decisões de estômago vazio pode ser um desastre.

Para investigar essa questão, cientistas da Universidade da Dakota do Sul, nos Estados Unidos, pediram a um grupo de voluntários que ingerissem bebidas com alto teor de açúcar. Em seguida, eles deveriam responder a uma série de questões que revelavam a habilidade para tomar decisões e suportar a postergação de recompensas. Um grupo de controle formado por pessoas de características similares que não tomaram a bebida respondeu às mesmas perguntas.

Os resultados obtidos pelas duas equipes foram comparados. Conclusão: somos mais capazes de focar o pensamento no futuro – o que propicia atitudes comedidas e cuidadosas – quando temos uma quantidade maior de energia disponível no organismo. Tudo indica que nas situações em que estamos “supridos energeticamente” temos condições melhores de adiar o recebimento de gratificações.

Esse aspecto ficou mais claro quando os pesquisadores solicitaram aos participantes que refletissem sobre uma questão prática: eles preferiam receber uma pequena quantia em dinheiro imediatamente ou um valor bem maior após alguns meses? Aqueles que tinham ingerido açúcar não tiveram dúvida: optaram por esperar. Portanto, da próxima vez que decidir comprar algo ou terminar o namoro, faça antes um lanchinho...

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Uso do fio dental é importante para a saúde do corpo todo!




Gastar tempo e esforço no uso de fio dental pode ser um sábio investimento – não apenas para reduzir os riscos de doença gengival, doença cardíaca e derrame – mas também para proteger contra a perda de memória e câncer de cabeça e pescoço.

Pesquisadores da Faculdade de Odontologia de West Virginia estão estudando a ligação entre doença gengival e perda de memória.

Num estudo em andamento com pacientes com idades a partir de 60 anos, cientistas compararam os exames de saúde bucal dos participantes, seu desempenho num teste de memória e o exame sanguineo que mede o nível de inflamação para ver se a doença gengival está associada com a perda de memória. Homens e mulheres idosos que tiveram a menor pontuação no teste de memória – refletindo sintomas iniciais da doença de Alzheimer – apresentaram a maior associação com as bactérias causadoras de doença gengival.

Isso pode ter grandes implicações na saúde das populações que estão envelhecendo. Com as taxas de Alzheimer disparando, imagine os benefícios de se saber que manter a boca livre de infecção poderia diminuir os casos de demência.

Há quem teorize que, no futuro, dentistas possam ser capazes de aplicar testes de memória nos pacientes mais idosos. Isso não apenas ajudaria a identificar pessoas com problemas de memória, mas também poderia ser capaz de mostrar aos dentistas se seus pacientes com higiene bucal e cuidados pessoais deficientes escolhem não seguir as instruções do dentista ou se a falta de escovação e fio dental deve-se à falta de memória.

Para examinar uma possível associação entre cânceres de cabeça e pescoço e doença gengival crônica, pesquisadores em Nova York examinaram 473 pacientes – 226 diagnosticados com carcinoma de célula escamosa de cabeça e pescoço e 206 pacientes de controle. A doença periodontal dos pacientes foi medida pela perda de osso alveolar (de mandíbula ou maxila) detectada em raios-X panorâmicos.

Cada milímetro de perda óssea nos pacientes estudados foi associado com risco aumentado de câncer de cabeça e pescoço. Embora alguns dos pacientes com câncer não tivessem usado tabaco ou álcool, o tabagismo e a doença periodontal aumentaram a associação dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço.

Os benefícios da escovação e do uso de fio dental regularmente vão além de uma boca saudável. Para dicas e tutoriais sobre uso de fio dental, visite ADA.org e clique na guia de fio dental.

fonte: Associação Dental Americana

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Lúpus Eritematoso




Apesar de muitos homens serem afetados pelo Lúpus, ele costuma ocorrer de 10 a 15 vezes mais nas mulheres adultas do que nos homens adultos. Mesmo entre as mulheres, acredita-se que aquelas de origem africana, indígena ou asiática desenvolvam a doença com mais freqüência do que mulheres brancas.

Possivelmente os fatores hormonais seriam responsáveis pela maior incidência do Lúpus entre as mulheres. Isso pode ser suspeitado tendo em vista o aumento dos sintomas que ocorre antes do período menstrual e durante a gravidez. Particularmente o estrogênio estaria relacionado à doença.

Quanto à idade, o Lúpus pode aparecer em qualquer faixa etária e os sintomas serão os mesmos nos homens e mulheres.

O Lúpus Eritematoso Sistêmico ou, mais simplesmente Lúpus, é uma doença crônica, auto-imune, que causa inflamações em várias partes do corpo, especialmente na pele, juntas, sangue e rins.
Vejamos como podem ser entendidas as chamadas Doenças Auto-imunes.

No estado normal nosso sistema imunológico produz proteínas chamadas anticorpos cuja função é proteger o organismo das eventuais agressões, sejam dos vírus, das bactérias, de células cancerígenas e quaisquer outros corpos estranhos. Estes agentes agressores, capazes de determinar a produção automática de anticorpos, são então chamados antígenos.

Devido a uma desordem imunológica como o Lúpus (existem muitas outras), o sistema imunológico defensivo perde sua habilidade de diferenciar os corpos estranhos (antígenos) e suas próprias células e passa a direcionar anticorpos contra o próprio organismo. Estes anticorpos dirigidos anormalmente contra o próprio organismo são chamados de auto-anticorpos.
Os auto-anticorpos acabam reagindo com elementos do próprio organismo formando complexos imunológicos. São esses tais complexos imunológicos que acabam crescendo nos diversos tecidos, dependendo do tipo da doença auto-imune, causando todo tipo de lesões.

Quando esses tecidos são, por exemplo os rins, teremos as glomerulonefrites agudas auto-imunes, assim como podemos ter as artrites da febre reumática, ou a inflamação da tireoidite e assim por diante. Assim sendo, o Lúpus é um dos tipos das chamadas doenças auto-imunes.


Tipos de Lúpus
Existem 3 tipos de Lúpus: o Lúpus Discóide, o Lúpus Sistêmico, e o Lúpus Induzido por Drogas.

O Lúpus Discóide é sempre limitado à pele. É identificado por inflamações cutâneas que aparecem na face, nuca e couro cabeludo. Aproximadamente 10% das pessoas Lúpus Discóide pode evoluir para o Lúpus Sistêmico, o qual pode afetar quase todos os órgãos ou sistemas do corpo.
O Lúpus Sistêmico costuma ser mais grave que o Lúpus Discóide e, como o nome diz (sistêmico=geral), pode afetar quase todos os órgãos e sistemas. Em algumas pessoas predominam lesões apenas na pele e nas juntas, em outras podem predominar as juntas, rins, pulmões, sangue, em outras ainda, outros órgãos e tecidos podem ser afetados. Enfim, cada caso de Lúpus é diferente do outro.

O Lúpus Induzido por Drogas, também como o nome diz, ocorre como conseqüência do uso de certas drogas ou medicamentos. Os sintomas são muito parecidos com o Lúpus Sistêmico.
Algumas drogas já foram detectadas como facilitadoras do desenvolvimento de Lúpus. É o caso, por exemplo, da hidralazina, medicamento para tratamento da hipertensão, ou da procainamida, usada para tratamento de algumas arritmias cardíacas.

Entretanto, quando ocorre a doença auto-imune devido ao uso dessas substâncias, isso depende mais da pessoa que da própria substância, ou seja, não são todas as pessoas que tomam esses produtos que desenvolverão o Lúpus, mas apenas uma pequena porcentagem delas. Isso significa que a imunidade dessas pessoas vulneráveis à doença auto-imune é que é o problema, propriamente dito.
Causas do Lúpus
As causas do Lúpus não são totalmente conhecidas, mas sabe-se que fatores ambientais e genéticos estão envolvidos. Enquanto os cientistas acreditam haver uma predisposição genética para a doença, é sabido que fatores ambientais também têm importante papel para o despertar do Lúpus. Alguns dos fatores ambientais que podem despertar a doença são: infecções, medicamentos, exposição a raios ultravioletas e o estresse. É por causa desse último fator associado à causa, o estresse, que o Lúpus pertence também ao capítulo das doenças psicossomáticas.

Em relação ao componente genético do Lúpus, podemos dizer que embora a doença seja conhecida por ocorrer dentro de famílias, não houve ainda a identificação de um gene ou genes responsáveis por ela. É em torno de 10 a 12% o número de pacientes que têm parentes próximos com a doença, e apenas 5% de filhos de pacientes desenvolverão o Lúpus.


Sintomas e Diagnóstico do Lúpus
Apesar do Lúpus poder afetar qualquer área do organismo, a maioria dos pacientes apresenta os sintomas em apenas alguns órgãos. Devido esse aspecto geral (sistêmico) do Lúpus, ele pode se assemelhar a muitas outras doenças, tornando seu diagnóstico difícil.

O diagnóstico é feito, muitas vezes, por um cuidadoso exame clínico, uma detalhada entrevista e através de exames de laboratórios. Atualmente não há um exame específico para determinar se a pessoa tem Lúpus ou não.

Para o Lúpus Discóide o diagnosticado pode ser facilitado por biópsia do tecido atingido pela inflamação. Nesse caso, a biópsia vai mostrar anormalidades que não são encontradas na pele normal. Geralmente esse tipo de Lúpus não atinge órgãos internos do corpo. Nesse caso, o teste ANA, um teste sangüíneo usado para detectar Lúpus Sistêmico, pode dar negativo.

O suspeito de Lúpus deve apresentar pelo menos quatro dos sintomas abaixo, mesmo que esses sintomas possam não ocorrem todos necessariamente ao mesmo tempo.
Critérios Usados Para Diagnosticar Lúpus

Erupções cutâneas
Erupções no malar (maçãs do rosto)
Erupção discóide (em forma de disco)
Manchas vermelhas protuberantes
Fotossensibilidade
Reação à luz do sol com erupções cutâneas
Ulcerações Orais
Feridas no nariz e na boca, normalmente sem nenhuma dor
Artrite
Artrite não erosiva, envolvendo duas ou mais juntas periféricas (artrite que não destrói os ossos próximos às juntas)
Seroenterite
Pleurite ou pericardite

Muitas vezes os rins são comprometidos no Lúpus, havendo excesso de proteína na urina e/ou aumento de células, elementos anormais derivados de hemácias e/ou leucócitos e/ou de células de tubos renais.

Com certa freqüência podem surgir sintomas neuro-psiquiátricos, tais como convulsões e psicose. No sangue o Lúpus pode provocar anemia hemolítica, diminuição de leucócitos abaixo de 4000 células por milímetro cúbico (leucopenia).

O primeiro teste de laboratório idealizado para detectar o Lúpus foi o teste celular LE (lupus erythematosus). Quando o teste é repetido várias vezes, costuma ser positivo em 90% das pessoas portadora de Lúpus Sistêmico. Entretanto, nem todas as pessoas com o teste celular LE positivo estão com Lúpus. Esse teste pode dar positivo em até 20% das pessoas com artrite reumática, em outras condições reumáticas, em pacientes com problemas no fígado e em pessoas usam drogas como procainamide, hydralazine e outras.

Outro teste, o chamado Teste de Fator Anti Nuclear (ANA ou FANA) é mais específico para o Lúpus do que o teste celular LE. Este teste dá positivo em virtualmente todas as pessoas com Lúpus Sistêmico e é o melhor exame disponível atualmente. É tão eficaz para Lúpus que se o resultado for negativo, provavelmente o paciente não tem a doença.

Devido à essas dificuldades clínicas e laboratoriais, pode levar um bom tempo até que uma pessoa seja definitivamente diagnosticada com Lúpus. Durante esse período, o paciente pode se sentir frustrado pela aparente incapacidade dos médicos em confirmar um diagnóstico. Antes que o diagnóstico seja confirmado, algumas queixas principais do paciente serão de ordem emocional.