Pesquisar este blog

sexta-feira, 8 de março de 2013

Vinho e Demência



Beber vinho pode diminuir o risco de demência Fonte: Neurology.

Pessoas que bebem vinho de vez em quando podem ter um risco menor de desenvolverem demência, incluindo a doença de Alzheimer, de acordo com um estudo publicado na edição de 12 de novembro da Neurology.

Pessoas que bebiam vinho semanal ou mensalmente estavam duas vezes menos propensas a desenvolverem demência, de acordo com o estudo.

"Esses resultados não significam que as pessoas devam começar a beber ou beber mais vinho do que elas geralmente bebem," disse o autor do estudo Thomas Truelsen, MD, PhD, do Institute of Preventive Medicine at Kommunehospitalet em Copenhagem, Dinamarca.

"Mas os resultados são estimulantes porque eles podem significar que substâncias existentes no vinho reduzem a ocorrência de demência," disse ele. "Se esse for o caso, nós poderemos desenvolver métodos de tratamento ou de prevenção baseados nessas substâncias."

A hipótese dos pesquisadores que os flavonóides, compostos naturais que têm efeito antioxidante, podem ser a substância responsável pelo efeito benéfico. O vinho tinto é rico em flavonóides.

Outros estudos sugeriram que os flavonóides podem diminuir a ocorrência de derrame e outras doenças cardiovasculares entre pessoas que bebem vinho.

No estudo, os pesquisadores identificaram os hábitos de 1,709 pessoas, nos anos 70, em Copenhagem que bebiam vinho, cerveja e licor e avaliadas nos anos 90 em relação a demência, quando elas tinham 65 anos ou mais. Nessas duas décadas, 83 participantes desenvolveram demência.

A sua ingestão de álcool foi comparada àqueles que não desenvolveram demência. O estudo também descobriu que beber cerveja ocasionalmente estava associado com o aumento do risco do desenvolvimento de demência.

Aqueles que bebem cerveja mensalmente estavam duas vezes mais propensos a desenvolverem demência do que aqueles que nunca ou dificilmente bebiam cerveja.

Aqueles que bebiam vinho todos os dias não estavam mais ou menos propensos a desenvolverem demência do que aqueles que bebiam de vez em quando.

Uma limitação do estudo é que os hábitos alimentares não foram avaliados, ressalta um editorial redigido pelo neurologista John Brust, MD do Harlen Hospital Center em Nova York.

"Pesquisadores sugerem que as pessoas que bebem vinho podem ter hábitos alimentares melhores do que as pessoas que bebem cerveja ou licor, disse Brust.

"Existe também evidência que uma dieta com vitamina E pode reduzir as chances do desenvolvimento da doença de Alzheimer. Esses fatores não foram considerados nesse estudo. Entretanto, isso é uma notícia interessante fornecendo evidência que existe de fato alguma coisa especificamente benéfica sobre o vinho."

quinta-feira, 7 de março de 2013

Herpes Genital



O herpes genital é uma infecção por vírus transmitidos sexualmente, que afeta a pele e/ou mucosas dos orgãos genitais. Uma vez contraído, dificilmente esse vírus é eliminado do organismo, porque o sistema imunológico das pessoas não tem pleno acesso a ele, pois ele se abriga nas raízes nervosas, que esse sistema não atinge.

A infecção é, por isso, considerada uma infecção recorrente, havendo às vezes longos períodos em que ela não se manifesta. Ela parece eclodir em situações em que o sistema imunológico da pessoa contaminada esteja enfraquecido.

O herpes genital é causado pelo vírus simples do herpes. Há dois tipos de vírus que podem causar o herpes genital: vírus do herpes simples tipo 1 (HSV-1) e o vírus do herpes simples tipo 2 (HSV2). Geralmente, o HSV-1 infecta a mucosa da boca e dos lábios, causando as chamadas aftas ou herpes de boca e pode se espalhar para os genitais durante o sexo oral. O HSV-2, na maioria das vezes, causa diretamente o herpes nos orgãos genitais.

Mais comumente, o herpes é transmitido quando a pele do receptor tem alguma lesão visível que serve como porta de entrada para o vírus ou a pele do doador apresenta bolhas ou erupções (crise ativa), mas também pode acontecer que NÃO haja lesões visíveis e a pessoa nem saiba que está infectada. Pode haver transmissão pelo contato com os fluidos da boca ou da vagina de uma pessoa infectada para outra não infectada.

Muitas pessoas infectadas (cerca de 80%) permanecem assintomáticas, mas podem transmitir a doença. Existe também a transmissão vertical do vírus, da mãe para o feto e para o bebê, no momento do nascimento.

O período de incubação do vírus varia de 10 a 15 dias depois de a infecção ter-se realizado (às vezes mais). Nos primeiros dias da infecção pode não haver sintomas ou ocorrer um simples prurido. Alguns dias depois aparecem as vesículas. A primeira infecção é mais intensa e longa que as demais, porque ainda não se formaram as defesas para combater o vírus, mas, apesar da formação posterior de anticorpos, permanece o risco de recidivas.

As lesões do herpes genital se caracterizam por serem pequenas vesículas localizadas nos genitais (masculinos e femininos). Antes ou paralelamente ao surgimento das vesículas podem ocorrer ardor, prurido, formigamento, gânglios linfáticos inflamados e aumentados de tamanho, dores de cabeça, dores musculares e articulares.

Além da visualização direta das lesões, o médico deve proceder a uma raspagem das feridas e retirar delas uma pequena quantidade de líquido, para observação ao microscópio. O herpes genital também pode ser diagnosticado por alguns exames laboratoriais.

Os exames de sangue medem os anticorpos contra o vírus e podem identificar se uma pessoa tenha sido infectada alguma vez, mesmo que não esteja em crise no momento. O teste da reação em cadeia da polimerase (PCR) pode ser realizado no fluido de uma bolha. É o exame mais específico para o herpes. A cultura do fluido contido nas bolhas pode também detectar o vírus.

O herpes genital não tem cura. Medicamentos antivirais podem ser usados para um melhor controle da doença. O aciclovir pode destruir ou impedir que o vírus mantenha sua cadeia de replicação, mas quando o vírus está abrigado no sistema neural (habitualmente num gânglio neural), esse remédio não tem efeito. Podem ser usados também medicamentos para aliviar os sintomas (analgésicos, anti-inflamatórios, etc.). Conforme o caso, são esporadicamente receitados antibióticos para uso tópico e limpeza das lesões com soro fisiológico.

Como prevenir o herpes genital?

•Sempre usar preservativo nas relações sexuais, isso ajuda a evitar a transmissão da doença. Fazer sempre uma boa higienização das regiões genitais antes e depois de cada relação sexual.

•Evitar múltiplos (as) parceiros (as) sexuais.

•A mulher deve informar ao médico que é portadora do vírus do herpes genital, se pretende engravidar, mesmo que no momento não tenha lesões ativas, pela possibilidade de transmissão para o filho.

•Mesmo as pessoas que estejam sem lesões podem transmitir o herpes genital.

•A escarificação das lesões pelo ato de coçar pode disseminar as lesões.

O herpes genital costuma regredir mesmo sem tratamento, mas em pessoas imunodeprimidas as lesões podem adquirir grandes dimensões.

Na gravidez, o herpes genital pode provocar abortamento espontâneo.

O herpes congênito pode ser extremamente grave e letal.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Leptospirose



A leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria, transmitida pela urina de animais, que ocorre em todo o mundo, exceto nas regiões polares. É uma zoonose (doença de animais) que afeta também seres humanos. Há duas formas da doença: uma forma anictérica, mais benigna, que se verifica em cerca de 90% dos casos e uma forma ictérica, mais grave, e também mais rara, chamada Doença de Weil.

Primariamente, acomete roedores e outros mamíferos silvestres, bem como animais próximos ao homem como cães, gatos, bois, cavalos, porcos, cabras e ovelhas. A bactéria pode alojar-se indefinidamente nos rins desses animais, sem causar-lhes problemas. Esses animais, mesmo vacinados e assintomáticos, podem eliminar a bactéria pela urina e transmitir a doença. A bactéria multiplica-se nos rins desses animais sem causar danos e é eliminada pela urina, às vezes por toda a vida deles.

A leptospirose é causada pela bactéria Leptospira interrogans, que pode afetar seres humanos de ambos os sexos, em todas as idades. Geralmente a bactéria é eliminada pela urina de certos animais e pode permanecer na água por até seis meses, de onde pode contaminar seres humanos. No homem, a bactéria penetra através da pele íntegra ou, preferencialmente, de lesões dela e das mucosas ou é absorvida juntamente com a água ou alimentos ingeridos.

Em países em desenvolvimento, sem adequada estrutura sanitária, a maioria das infecções ocorre através do contato com águas de enchentes contaminadas por urina de ratos. Infelizmente, as contaminações podem ocorrer mesmo depois das águas baixarem porque a bactéria ainda sobrevive em resíduos úmidos. A transmissão direta entre pessoas é improvável.

Os sintomas iniciais da leptospirose são semelhantes aos de outras infecções como febre amarela, malária, dengue ou hantavirose, por exemplo, razão porque nesta fase pode ser difícil diferenciá-la dessas doenças.

O diagnóstico de leptospirose tem de ser feito levando-se em conta a história de exposição ao risco e a exclusão laboratorial de outras doenças. Na grande maioria dos casos a doença é de evolução benigna e as pessoas infectadas desenvolvem manifestações discretas ou nem sequer apresentam sintomas. O período de incubação da leptospirose é, em média, de dez dias.

Os sintomas iniciais, um tanto inespecíficos, são febre alta, sensação de mal-estar, dor de cabeça, dores musculares, cansaço e calafrios. Frequentemente ocorrem também dor abdominal, náuseas, vômitos e diarreia, olhos avermelhados, tosse e faringite. Em alguns casos podem surgir exantemas (manchas avermelhadas no corpo), meningite e aumento dos linfonodos, baço e fígado. A maioria das pessoas melhora em quatro a sete dias.

Em alguns poucos pacientes (geralmente adultos jovens do sexo masculino) pode ocorrer icterícia (olhos amarelados), o que sinaliza maior gravidade. Podem aparecer manifestações hemorrágicas (equimoses, sangramentos nasais, gengivas e pulmões) e insuficiência renal. O doente pode tornar-se torporoso e mesmo entrar em coma.

Uma aproximação diagnóstica pode ser feita pela história clínica e pelo relato de exposição a situações de risco. Já numa fase inicial, as bactérias podem ser visualizadas por meio de exame direto de sangue ou de cultura, inoculação em animais ou detecção do DNA do microrganismo, pela técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR).

Numa fase tardia, as leptospiras podem ser encontradas na urina, de onde podem ser cultivadas ou inoculadas. São usados métodos sorológicos como o ELISA-IgM e a microaglutinação (MAT). Os exames de rotina devem incluir hemograma, ureia, creatinina, bilirrubina total e frações, TGO, TGP, gama-GT, fosfatase alcalina, CPK, dosagem de sódio e potássio, radiografia de tórax, eletrocardiograma e gasometria arterial.

O diagnóstico diferencial da leptospirose com outras doenças assemelhadas (dengue, gripe, malária, hepatite), tem de ser feito por meio de exames sorológicos ou pelo isolamento da bactéria em culturas de sangue ou líquor.

O tratamento fundamental da pessoa com leptospirose é de suporte orgânico, principalmente hidratação. Medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico e anti-inflamatório não devem ser utilizados, pelo risco de agravarem os sangramentos. Os antibióticos (doxiciclina, penicilinas, estreptomicina) podem ajudar a evitar a evolução para as formas mais graves. Pessoas com formas leves de leptospirose podem ser tratadas em domicílio, mas as formas graves necessitam de tratamento em hospital.

Como prevenir a leptospirose?

•A vacina para humanos não está disponível no Brasil e não confere imunidade permanente. A vacina para animais, disponível no Brasil, evita a doença, mas não impede a transmissão para seres humanos.

•Evitar o contato com água que tenha a possibilidade de estar contaminada com urina de animais (enchentes, córregos e lagos que possam estar contaminados).

•Quando for necessário o contato com águas suspeitas (drenagem de córregos e rios ou águas de enchentes, por exemplo), usar botas e luvas impermeáveis.

•Se a água a ser ingerida (beber, cozinhar, etc.) estiver turva, deve ser fervida antes de ser utilizada.

•Mantenha vacinados os animais com os quais tenha contato.

A enfermidade costuma ser autolimitada. Normalmente as formas mais brandas da leptospirose evoluem para a cura. A maioria dos pacientes melhora ou se cura em uma semana. A evolução para graves complicações (insuficiência renal ou hepática, meningite, deficiência respiratória) ou para a morte pode ocorrer em cerca de 10% das formas graves, que são mais raras.

terça-feira, 5 de março de 2013

Acnes: novidades...



Uma nova pesquisa traz uma descoberta surpreendente: nem todas as bactérias causadoras de espinhas são maléficas. Enquanto algumas delas se encaixam na categoria danosa e causam as temidas espinhas, outras podem fazer bem para a pele.

Os resultados podem explicar porque apesar de todos terem um grande número de bactérias na pele, apenas uma entre cada cinco pessoas desenvolvem acne.

“Nós esperamos aplicar nossos resultados para desenvolver novas estratégias para impedir as marcas antes que elas comecem”, explica a pesquisadora Huiying Li, da UCLA nos Estados Unidos. A descoberta permite, por exemplo, que dermatologistas personalizem tratamentos de acordo com o coquetel específico de bactérias presentes na pele de cada paciente.

A pesquisa foi publicada no periódico Journal of Investigative Dermatology.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Ponte de safena



O sangue oxigenado que procede dos pulmões deve ser distribuído pelas artérias coronarianas para o músculo cardíaco. Essas artérias podem acumular placas de gordura, que irão obstruir a circulação do sangue. A ponte de safena é uma cirurgia que visa restituir a normalidade da circulação nas artérias cardíacas e deve ser feita se a obstrução arterial atingir 70% ou mais, quando o risco de um infarto fulminante é muito alto. A cirurgia procura fazer a revascularização miocárdica através de uma ponte (shunt, bypass, desvio, etc.), usando parte da veia safena (maior veia da perna) para irrigar as artérias coronarianas, a partir da artéria aorta (a principal artéria do corpo, que sai do coração). Alternativamente, podem também ser utilizadas as veias radiais (dos braços) ou mamárias (do tórax).

A cirurgia de ponte de safena é indicada a pacientes que tenham obstrução de artérias cardíacas e que se achem, portanto, em risco de sofrer infarto do miocárdio. No caso de obstruções de artérias do coração, a ponte de safena não é a única solução possível. Há tratamentos medicamentosos e mesmo outros tratamentos mecânicos menos invasivos, como a angioplastia e a colocação de stent. Contudo, extensa pesquisa americana recente colocou em dúvida as vantagens dessas novas técnicas porque demostrou que a sobrevida em longo prazo é maior com a ponte de safena que com o procedimento menos invasivo da angioplastia.

Até a década de oitenta, a ponte de safena era a única técnica cirúrgica utilizada para melhorar a circulação cardíaca. Desde então, os métodos de revascularização cardíaca evoluíram tanto que hoje há preferência por outros métodos mais simples e eficientes, embora as pontes de safena continuem a ser utilizadas através de técnicas atualmente aperfeiçoadas em relação a seu início.

A cirurgia de ponte de safena é um procedimento que dura, em média, de três a cinco horas.

•A sobrevida em cinco anos é de 88% e em dez anos, cerca de 75%.
•Aproximadamente 60% dos pacientes estarão sem sintomas após 10 anos.
•Somente 2 a 5% dos pacientes têm infarto do miocárdio durante ou logo após a cirurgia.
•Após cinco anos da cirurgia, cerca de 95% dos pacientes ficarão livres do infarto do miocárdio.
•A terapia antiagregante plaquetária deve ser iniciada precocemente para evitar a oclusão da ponte.

sábado, 2 de março de 2013

Quer baixar seus triglicérides?



Informações básicas para ajudar a reduzir os níveis de triglicérides no sangue:

•Coma menos açúcar e menos alimentos com acréscimo de açúcar. Somente este passo isoladamente pode fazer diferença em um período de apenas 2 ou 3 semanas.

•Diminuir também os outros carboidratos como farinhas e massas em geral.

•Elimine as gorduras saturadas e as gorduras trans da dieta e limite os outros tipos de gordura para menos de 30% da ingestão calórica diária.

•Coma alimentos ricos em ômega-3, como salmão e truta, duas a três vezes por semana, ou use uma colher de sopa de semente de linhaça ou de outros grãos todos os dias.

•Faça pequenas refeições ou lanches a cada três horas ao invés de apenas três refeições ao longo do dia.

•Evite o consumo excessivo de álcool, ele eleva os níveis de triglicérides.

•Não tome refrigerantes.

•Dê preferência para sucos de frutas naturais, legumes, verduras e grãos integrais.

•Use adoçante no lugar de açúcar.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Prolapso Uterino



Prolapso uterino é a condição em que o útero, devido ao enfraquecimento dos músculos, ligamentos e membranas que o sustentam, desce da cavidade pélvica para o canal vaginal, ficando então mais próximo ao exterior, podendo inclusive, nos casos mais graves, aflorar na vagina. Isso faz parte de um quadro geral de enfraquecimento da musculatura da pelve e do períneo que pode provocar também, em conjunto com o prolapso uterino ou isoladamente, a queda da bexiga, do reto e de outras estruturas anatômicas.

A causa mais geral é o enfraquecimento muscular devido à idade. Outras causas são:

•Partos múltiplos, por distenderem e mesmo romperem músculos pélvicos.

•Redução do estrogênio natural após a menopausa.

•Situações que levam a um aumento da pressão intra-abdominal como tosse crônica, constipação intestinal, tumores pélvicos, acúmulo de líquido no abdome, etc.

•Obesidade.

•Cirurgias ou infecções da pelve.

•Levantamento excessivo de pesos.

Os prolapsos uterinos de pequena monta nem chegam a ser notados pela mulher. Os principais sinais e sintomas observáveis do prolapso uterino são: sensação de pressão na pelve, dor lombar, sensação de algo saindo pela vagina, dor durante a relação sexual, dificuldade de urinar ou evacuar e, eventualmente, de caminhar.

Ele pode ser diagnosticado por meio da história clínica e do exame ginecológico. Algumas condições específicas (obstrução da uretra, por exemplo) podem necessitar de exames específicos (pielografia, ultrassonografia ou outros). A ecografia tanto pode confirmar o diagnóstico como ajudar a excluir outros problemas pélvicos.

O tratamento do prolapso uterino pode ir desde exercícios para fortalecer os músculos pélvicos até a remoção do útero. Existem cremes, supositórios e aneis de estrogênio (hormônio) que podem ser inseridos na vagina e que, em casos selecionados, ajudam a restaurar a força dos tecidos vaginais. Em mulheres após a idade fértil, ou se o prolapso é muito intenso, a remoção do útero deve ser considerada. Se a mulher não quiser ou não puder remover o útero, ele pode ser reposicionado ao seu local de origem, por meio de cirurgia aberta ou laparoscopia. O útero pode ser mantido dentro da vagina por um aparelho chamado pessário, que pode ser usado temporária ou permanentemente.