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terça-feira, 7 de abril de 2015

Medicamentos genéricos


O termo genérico usa-se para descrever as versões mais baratas de produtos de marcas muito conhecidas e muito utilizadas. Para alguns alimentos e produtos domésticos, o termo genérico implica pagar menos, mas também obter um nível inferior de qualidade e de eficácia. De modo geral, isso não acontece com os produtos farmacêuticos.

Os fármacos são conhecidos, muitas vezes, por vários nomes.

Quando se descobre pela primeira vez um fármaco, dá-se-lhe um nome químico, uma versão simplificada do nome químico ou um nome em código criado para facilitar a referência entre os investigadores.

Se os organismos de saúde oficiais (responsáveis por garantir a segurança e a eficácia) aprovarem o fármaco para prescrição geral, atribuem-lhe dois nomes adicionais: um nome genérico (nome oficial) e um nome comercial (também denominado patente ou marca registada), que o identifica como propriedade exclusiva de uma determinada companhia.

O governo, os médicos, os investigadores e aqueles que escrevem sobre o novo composto usam o nome genérico do fármaco porque só se referem ao próprio fármaco e não a uma marca concreta de uma companhia farmacêutica nem de um produto específico. No entanto, nas receitas escreve-se, normalmente, o nome comercial.

Os nomes genéricos são, geralmente, mais complicados e difíceis de lembrar que os comerciais.

Muitos nomes genéricos são uma forma abreviada do nome químico, da estrutura ou da fórmula do fármaco.

A característica mais importante de um nome genérico é a sua individualidade.

Os nomes comerciais também devem ser únicos e são, geralmente, chamativos e relativamente fáceis de recordar.

Eles indicam, frequentemente, uma característica particular do fármaco.

Por exemplo, o Lopressor diminui a pressão arterial, o Vivactil é um antidepressivo que anima o doente, o Glucotrol diminui a concentração elevada de açúcar no sangue (glicose) e o Skelaxin é um relaxante musculoesquelético.

Por outro lado, o nome comercial Minocin é simplesmente uma versão reduzida de minociclina, o nome genérico do fármaco.

Os organismos competentes devem assegurar que os nomes genéricos e comerciais sejam únicos e não possam confundir-se com outros fármacos.

Os nomes demasiado semelhantes podem induzir em erros na prescrição e na distribuição de um fármaco.

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