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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Ebola: atualidades


O hospedeiro primário do "Ebola" é um tipo de morcego frutívoro.

O homem se infecta ao comer a carne desse animal ou ao ter contato com outros animais que interagem com ele, como os macacos, os antílopes e porcos-espinhos.

A partir daí a transmissão acontece de pessoa para pessoa.

Lesões minúsculas na pele são a principal porta de entrada para o virus.

Uma vez dentro da circulação sanguínea, ele é "englobado" por macrófagos (um dos tipos de glóbulos brancos), mas os macrófagos não conseguem conter a infecção.

Dentro da célula branca o ebola vai até os gânglios linfáticos do pescoço, axilas e virilhas.

O vírus pode permanecer em multiplicação por cerca de 21 dias e depois rompe a parede dos macrófagos para se espalhar por todo o organismo.

No fígado, por exemplo, impede a produção dos fatores de coagulação e pode causar a falência do órgão.

Em resposta à invasão maciça o corpo produz substâncias que tentam trabalhar como uma espécie de "sinal de alerta", mas estas substâncias em excesso (as chamadas "citocinas") rompem células e tecidos, provocando sangramento progressivamente maciço.

Ainda não há um tratamento para esta enfermidade!

Os métodos utilizados são os de tentar "manter a vida" com medidas de suporte, hidratação, transfusão de sangue, etc e tal.

Vacina? Ainda não...

Mais de treze mil pessoas foram infectadas na África, EEUU e Espanha.

Desses, quase cinco mil morreram...

A cada hora cinco pessoas são diagnosticadas com a doença em território africano.

Há estimativas de que cerca de um milhão e meio de pessoas possam ter ebola já nos primeiros meses de 2015.

Pelos estudos dos cientistas, o micróbio permanece vivo no sangue de pessoas mortas, podendo ser transmitidos por período ainda não identificado.

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