Pesquisar este blog
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Colecistectomia - retirada cirúrgica da vesícula biliar
A colecistectomia é a intervenção cirúrgica na qual se retira a vesícula biliar responsável pelo armazenamento da bile, quando esta adoecer.
A vesícula tanto pode ser removida por via laparoscópica como pela técnica aberta, que é a mais antiga forma de colecistectomia.
Na maioria das vezes, a colecistectomia torna-se necessária pela formação de cálculos no interior da vesícula.
Esses cálculos podem obstruir os canais de drenagem da bile provocando crises dolorosas muito intensas.
A cirurgia de extirpação da vesícula biliar geralmente é indicada se o paciente tem cálculos biliares que ocasionem crises dolorosas ou se a vesícula biliar não está funcionando normalmente, o que pode gerar alguns ou todos os seguintes sintomas: indigestão, infecções na vesícula (colecistites), náuseas e vômitos, dor depois de comer, especialmente alimentos gordurosos.
Hoje em dia, a forma mais comum de extrair a vesícula biliar é pelo método da laparoscopia, mas nos casos em que esse método não se aplique, a juízo médico, terá de ser feita una extirpação da vesícula por cirurgia aberta.
Como preparo para a cirurgia, deverão ser feitos os exames pré-operatórios de rotina: exames de sangue, radiografias de tórax, eletrocardiograma e ecografia da vesícula biliar, etc.
O médico deve ser informado sobre quais remédios o paciente está tomando e decidir se é ou não necessário interrompê-los.
Nos dias que antecedem a cirurgia, o paciente deve procurar manter os intestinos esvaziados, seja observando uma dieta mais leve, seja tomando pequenas doses de laxativos.
A paciente mulher deve informar se está ou tem a possibilidade de estar grávida. Deve ser observado um jejum absoluto de pelo menos oito horas.
A colecistectomia aberta se realiza enquanto o paciente está sob anestesia geral.
Ela consiste em extirpar a vesícula biliar através de um corte cirúrgico feito no quadrante superior direito do abdômen do paciente, logo abaixo das costelas.
Depois de fazer uma incisão de cinco a sete polegadas o cirurgião cortará o ducto biliar e os vasos sanguíneos que levam irrigação à vesícula biliar. Em seguida, mediante excisão, isola a vesícula biliar das estruturas circunvizinhas e então a remove.
Durante a cirurgia, o médico pode tomar uma radiografia especial, chamada colangiografia, injetando dentro do canal biliar uma substância contrastada colorida, que lhe ajuda a obter um mapa da área da vesícula e, eventualmente, a encontrar outros cálculos que estejam fora dela.
Uma cirurgia desse tipo dura em torno de uma hora.
A maioria dos pacientes tem um prognóstico muito bom e se recuperam muito rapidamente.
Muitos estudos têm demonstrado que a taxa de complicações da cirurgia laparoscópica de vesícula é comparável à taxa de complicações da cirurgia tradicional, quando realizada por um cirurgião treinado.
Além dos riscos gerais envolvidos em qualquer cirurgia, que hoje em dia são poucos, os riscos específicos da colecistectomia aberta são pequenos e raros e se resumem a lesões do colédoco, lesões do intestino delgado ou intestino grosso e pancreatite.
Atualmente a extração da vesícula biliar quase sempre é feita laparoscopicamente.
Este procedimento tem sobre a colecistectomia aberta a vantagem de exigir menores incisões e cicatrizes mais discretas, menos dor no pós-operatório e uma recuperação mais rápida.
O preparo para a colecistectomia laparoscópica não difere em muito daquele adotado para a colecistectomia aberta: deverão ser feitos os exames pré-operatórios de rotina, o médico deve ser informado sobre que remédios o paciente está tomando e decidir se é ou não necessário interrompê-los.
Nos dias que antecedem a cirurgia, o paciente deve procurar manter os intestinos esvaziados.
Um enema pode ser tomado no mesmo dia ou no dia anterior à cirurgia, se julgado necessário. A paciente mulher deve informar se está ou tem a possibilidade de estar grávida.
Deve ser observado um jejum absoluto de pelo menos oito horas.
A colecistectomia laparoscópica deve ser realizada sob anestesia geral. O cirurgião então introduz, por uma das pequenas aberturas feitas na parede abdominal, um tubo delgado, o laparoscópio, conectado a uma câmara especial que lhe dá uma imagem aumentada dos órgãos internos do paciente, projetada numa tela de televisão. Outras cânulas contendo material cirúrgico são inseridas para permitir ao cirurgião separar delicadamente a vesícula das estruturas que a cercam e extraí-la através de uma das aberturas. Se o cirurgião encontra cálculos no colédoco, pode extraí-los usando um endoscópio especial, nessa ou numa futura cirurgia.
Depois que o cirurgião extrai a vesícula, as pequenas incisões são fechadas com um ponto ou dois ou com uma cinta cirúrgica.
Após a colecistectomia laparoscópica, a maioria dos pacientes pode regressar à sua casa no dia seguinte.
Alguns pacientes inclusive podem retornar já no mesmo dia.
No procedimento tradicional aberto, o paciente deve permanecer no hospital de três a cinco dias depois da cirurgia.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
Pinguécula refere-se a uma elevação de coloração amarelada na junção da córnea com a esclera. Na verdade, a pinguécula é um tumor ocular be...
-
A Arginina parece ter algum efeito na redução da memória e capacidade de concentração, dificuldade de aprendizagem, fadiga, na astenia fí...
-
A gravidez foi fácil, o parto foi tranquilo. Era o primeiro bebê do casal, eles estavam empolgadíssimos. Porém, em dois meses, a alegria de ...
4 comentários:
Fiz a cirurgia da retirada da vesícula com dez dias tirei os pontos depois apareceu uma bolha avermelhada cheia de líquidos não sei do que se tratá alguém pode mim ajuda informando o que pode ser.
Procure seu médico sem falta! Pelo que você relata, está acontecendo uma pequena complicação da cirurgia.
Fica latejando. Parece q tem algo solto próximo a incisão cirúrgica. Isso é normal?
Não é normal esta sensação de que "tem algo solto". Sugiro que procure conversar com seu médico!
Postar um comentário