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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Artroplastia de joelho


Artroplastia do joelho é uma cirurgia que substitui uma articulação doente ou danificada do joelho por uma prótese composta de metais e plásticos, capazes de devolver sem dor as atividades de vida diária que haviam sido comprometidas.

A artroplastia do joelho está indicada sempre que o joelho esteja muito danificado a ponto de não poder mais executar suas funções ou de ocasionar dor intensa para a qual não haja chance de melhora com outros tratamentos.

A maioria dos pacientes que precisa de tais operações por desgaste está acima dos 65 anos de idade, mas ela pode também ser feita em pessoas com menos idade em razão de osteodistrofia, artrite reumatoide, desordem articular causada pela hemofilia, gota, tumores ósseos, etc.

Antes da artroplastia do joelho e para o seu correto planejamento devem ser realizados exames de imagem como radiografias, ressonância magnética e, se possível, uma artroscopia da articulação do joelho.

Há vários tipos de próteses e a escolha da prótese mais adequada ao caso e da modalidade da cirurgia é baseada nos resultados destes exames.

Como poderão ser necessárias transfusões de sangue durante a cirurgia, poderá ser colhido um pouco de sangue do próprio paciente, evitando-se eventuais problemas com a transfusão de sangue heterólogo (de outra pessoa).

Em caso de infecção, a artroplastia não deve ser executada.

A cirurgia de substituição da articulação do joelho pode ser executada sob anestesia regional, geralmente epidural, que torna o paciente insensível da cintura para baixo. A cirurgia em si consiste em recapear com próteses as partes dos ossos que estejam se tocando, em virtude do desgaste da cartilagem natural que esteja danificada.

A cirurgia dura cerca de duas a três horas, dependendo de circunstâncias individuais e o paciente deverá permanecer no hospital por três ou quatro dias após a operação.

Depois da cirurgia, os pacientes são incentivados a ficar de pé já no primeiro dia e a andar no segundo dia.

Dentro de seis semanas, a maioria dos pacientes consegue andar sem o auxílio de uma bengala e com mais uma ou duas semanas poderão dirigir um carro.

O ortopedista escolherá entre os vários modelos de prótese levando em conta as características das lesões no joelho, a idade, o tipo de atividade exercida pelo paciente e o peso corporal do indivíduo.

Uma fisioterapia deve ser iniciada antes da cirurgia e é indispensável que tenha seguimento após a realização do procedimento. O resultado da cirurgia depende em muito da preparação prévia a ela.

Após a cirurgia, o joelho deverá ficar imobilizado com curativo compressivo, mantendo um dreno.

Procure não deitar sobre o lado operado.

A prótese que substitui a articulação dura, em média, de quinze a vinte anos.

A pessoa que tenha feito uma artroplastia deve:

•Evitar levantar objetos muito pesados.
•Evitar subir escadas excessivamente.
•Manter-se no peso corporal adequado.
•Manter um estilo de vida saudável e moderadamente ativo.
•Evitar esportes de impacto sobre o joelho, como corrida, esqui, vôlei e outros.
•Evitar qualquer tipo de atividade física que envolva movimentos rápidos, principalmente de torção do joelho.
•Não empurrar objetos pesados.
•Evitar ajoelhar.
•Evitar sentar-se em locais ou cadeiras baixas.

É de se esperar que depois da artroplastia do joelho haja uma melhora da dor e uma importante recuperação dos movimentos prejudicados, permitindo sentar, andar, subir e descer escadas com mais facilidade.

Entretanto, haverá certas restrições. Devem ser evitados esportes de contato ou atividades que forcem excessivamente o joelho.

Como em muitas articulações mecânicas, os componentes protéticos tendem a se desgastar, à medida que se atritam uns contra os outros durante o movimento.

Embora a prótese possa ser substituída no caso de desgaste, um segundo implante raramente é tão eficiente quanto o primeiro.

As complicações mais comuns da artroplastia do joelho incluem infecção, sangramento, dor, tromboembolismo, danos aos nervos e vasos sanguíneos, fraturas, etc.

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