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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Assistolia


Assistolia (do grego a = não; sístole = contração) é a ausência de sístoles e, consequentemente, de batidas cardíacas. Nem as células musculares cardíacas, nem o sistema de condução elétrica estão funcionando.

Com isso, a circulação sanguínea cessa e a morte sobrevém em seguida, a menos que a condição possa ser muito rapidamente revertida.

A assistolia é dita primária quando as células do coração não mais realizam seus processos metabólicos e o coração já não pode criar impulsos elétricos e secundária se decorre de outras doenças cardíacas ou sistêmicas.

A assistolia pode ser causada por vários fatores, dentre os quais podem ser citados os distúrbios do sistema de condução do impulso elétrico cardíaco, a indução anestésica, a descarga parassimpática generalizada, os distúrbios hidroeletrolíticos e a hipóxia.

Além disso, a fibrilação ventricular, a bradicardia progressiva e a atividade elétrica sem pulso costumam evoluir para assistolia.

A assistolia pode dever-se também a um intenso estímulo vagal (estímulo do nervo vago), como os devidos à intubação orotraqueal, vaso espasmo de artérias coronárias, anestesia raquidiana, sangramento intracerebral, etc. Em alguns casos, a assistolia pode ser a forma inicial da parada cardiorrespiratória.

O paciente em assistolia sente um aperto forte e rápido na parede torácica, fica sem pulso e sem respiração.

O traçado eletrocardiográfico se torna isoelétrico, formado por uma linha reta ou, ocasionalmente, por raras ondulações, o que quer dizer ausência total de atividade elétrica e revela a cessação da atividade elétrica e mecânica do coração.

Na assistolia não há contrações do miocárdio e nenhum débito cardíaco ou fluxo sanguíneo, por isso não há pulsos.

Ocasionalmente, alguma atividade atrial pode aparecer no monitor como ondas P sem um complexo QRS, chamado paralisação ventricular.

O tratamento das assistolias varia de acordo com as suas causas, mas sempre que identificado um caso de assistolia deve-se agir rapidamente e iniciar as manobras de ressuscitação cardíaca.

De um modo geral, os médicos evitam aplicar o desfibrilador quando as assistolias são de causas metabólicas, porque o choque elétrico pode causar maiores danos ao coração.

No entanto, nas assistolias não-metabólicas, como num ataque cardíaco, por exemplo, o desfibrilador pode funcionar.

O paciente também deve receber medicamentos que estimulem o coração até a chegada do desfibrilador ou até que o paciente dê entrada num ambiente hospitalar.

O tratamento de pacientes internados pode incluir também, entre outras coisas, resfriamento do corpo que diminuem muito as demandas energéticas.

Uma vez ocorrendo a assistolia, o risco de óbito é muito grande, mas existem algumas coisas que diminuem as chances de uma assistolia:

•Parar de fumar.
•Adotar uma dieta saudável.
•Fazer exercícios regularmente, com a orientação adequada de um cardiologista.
•Visitar periodicamente o seu cardiologista, etc.
•A prevenção, em alguns casos, pode ser possível com o uso de um marca-passo.

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