Pesquisar este blog

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Parada Cardiorrespiratória


Parada cardiorrespiratória (PCR) é o momento em que cessam os batimentos cardíacos e a pessoa para de respirar. Com isso, a circulação sanguínea sofre uma parada e o indivíduo perde a consciência dentro de dez a quinze segundos. A parada cardíaca pode também ocorrer sozinha, sem parada respiratória.

Várias causas podem levar à parada cardiorrespiratória, como hemorragias, acidentes, choque séptico, doenças cardíacas ou neurológicas, infecções respiratórias, drogas, choques elétricos, asfixia, afogamento, intoxicação por medicamentos e monóxido de carbono, sufocamento, etc.

Em cerca de três minutos da parada cardiorrespiratória começa a haver lesão cerebral e após cerca de dez minutos as chances de ressuscitação são praticamente nulas.

Na parada cardiorrespiratória há ausência de pulsação e de movimentos respiratórios e dilatação das pupilas. Nos poucos segundos de consciência, o paciente sentirá dores no peito, falta de ar, palpitação, suores frios, tonteira, visão turva, etc.

Ela é sempre uma situação muito grave e de muita urgência, requerendo manobras imediatas de ressuscitação que devem ser realizadas por uma pessoa da equipe de saúde se o paciente encontra-se internado num hospital ou que devem ser iniciadas por um leigo, se ele não está num hospital, até a chegada de socorro especializado. As manobras de ressuscitação incluem respiração boca-a-boca e reanimação cardíaca.

Se a vítima não estiver respirando deve-se iniciar a respiração boca-a-boca.

Deite a vítima sobre uma superfície rígida, com a cabeça ligeiramente voltada para trás, de forma que o pescoço fique esticado; abaixe a língua da vítima e certifique-se de que as vias respiratórias dela estejam desobstruídas; feche completamente o nariz da vítima, pressionando-o com o polegar e o indicador, em forma de pinça; encha os seus pulmões de ar; aplique firmemente seus lábios sobre a boca da vítima e sopre o ar que você inalou para dentro da boca dela. Repita este ato em uma frequência de 10 a 12 vezes por minuto. Faça isso até que a vítima volte a respirar ou que chegue o socorro. As ventilações devem durar dois segundos cada uma.


Se a vítima não voltou a respirar, verifique se há circulação (batimentos cardíacos). Se não houver, inicie a reanimação cardíaca.

Deite a vítima sobre uma superfície rígida, com as pernas levantadas; coloque uma das mãos sobre o peito da vítima, mais ou menos sobre o coração; coloque a outra mão sobre a primeira, entrelaçando os dedos; alternativamente, pressione com força e alivie a pressão, fazendo o osso esterno rebaixar-se por quatro a cinco centímetros; repita esse ato cerca de oitenta vezes por minuto, até que o coração volte a bater ou até que chegue o socorro. Nos casos em que a vítima também não esteja respirando, alterne quinze compressões cardíacas, com duas respirações boca-a-boca (ventilação). Os braços do socorrista devem ficar em extensão durante a manobra, ou seja, as articulações dos cotovelos devem permanecer fixas, sem dobrar, transmitindo o peso dos ombros e do tronco do socorrista para a vítima.

Com um socorrista apenas, a alternância deve ser de quinze compressões para duas ventilações; caso haja dois socorristas, um se encarregará da ventilação e o outro da compressão cardíaca, com alternância de cinco compressões cardíacas para cada ventilação.

Deve-se interromper a reanimação cardiorrespiratória a cada dois ou três minutos, para verificar se a vítima readquiriu a respiração e os batimentos cardíacos espontâneos, caso a vítima não tenha se recuperado, as manobras devem ser mantidas até que chegue o socorro especializado.

Assim que chegar o socorro, transfira a assistência ao paciente para a equipe médica ou paramédica. Pode haver necessidade do uso de desfibriladores pela equipe.



Como prevenir a parada cardiorrespiratória?

A melhor maneira de prevenir a parada cardiorrespiratória e suas consequências é redobrar a atenção com as pessoas que têm fatores de risco para ela, procurando eliminá-los, se possível.

Como evolui a parada cardiorrespiratória?

Se o indivíduo não recuperar suas funções cardiorrespiratórias dentro de dez minutos, sua chance de sobreviver é muito reduzida.

Quais são as complicações da parada cardiorrespiratória?

Se as funções cardiorrespiratórias do indivíduo não forem restabelecidas em curto prazo deixarão sequelas neurológicas graves e irreversíveis e depois de três a cinco minutos, as atividades cerebrais cessarão totalmente, ocasionando a seguir a morte do paciente.

Nenhum comentário: