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sexta-feira, 23 de março de 2012

Soluço




Informações preliminares:


Espasmódica: 1. Relativo a espasmo.
2. Que provoca ou revela espasmos repetidos.

Involuntária: 1. Que se realiza sem intervenção da vontade ou que foge ao controle desta, automática, inconsciente, espontânea.
2. Que se encontra em uma dada situação sem o desejar, forçada, obrigada.

Tórax:
Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
Sinônimos: Peito; Caixa Torácica

Mediastino:
Uma das três cavidades em que está dividida a cavidade torácica. É o espaço entre as regiões pleuropulmonares e se estende no sentido crânio-caudal da abertura torácica superior (ou anterior) ao diafragma.

O que é o soluço?

O soluço resulta de uma contração espasmódica reflexa e involuntária do diafragma (músculo que separa o tórax do abdome), seguida por um movimento de distensão e de relaxamento desse músculo, através do qual o ar que essa contração forçara entrar no estômago é expulso com um ruído característico. Esse espasmo do diafragma é acompanhado simultaneamente pelo fechamento da glote, o que impede a passagem de ar para os pulmões e produz o som típico e característico do soluço.

Além da contração do diafragma, o soluço envolve outros músculos da parede abdominal, pescoço e garganta.

O soluço geralmente é benigno e cede em pouco tempo, mas pode ser sintoma de uma doença e durar horas ou mesmo dias.

O soluço tem relação com a respiração. O soluço benigno já existe desde a fase intrauterina do indivíduo.


Para que serve o soluço?

Ainda não são conhecidas as funções fisiológicas do soluço. Algumas hipóteses pouco consistentes sugerem que ele expulse fragmentos de comida presos no esôfago ou que sejam exercícios musculares para o sistema respiratório antes do nascimento, para evitar a entrada de líquido amniótico nos pulmões.


Quais são as causas do soluço?

Não há um fator único reconhecido como causa do soluço. Pensa-se que haja um desequilíbrio do mecanismo nervoso que regula as contrações do diafragma, devido a condições neurológicas, metabólicas ou a estímulos diretos sobre o nervo vago. No entanto, são conhecidas algumas situações capazes de dispará-los:

Estados pós-anestésicos.
Distensões gástricas (bebidas gasosas, comer rapidamente, etc.).
Choro alto.
Fala ininterrupta.
Deglutição de grandes quantidades de ar.
Mudanças bruscas na temperatura dos alimentos.
Ingestão de álcool.
Gargalhar ou tossir vigorosamente.
Imaturidade do sistema nervoso de bebês.
Tuberculose.
Tumores do mediastino e proximidades.


Como tratar o soluço?

A maioria dos casos de soluços dura apenas alguns minutos e cede espontaneamente, sem necessidade de intervenção médica. São raros os casos severos e persistentes. Quando são necessários procedimentos médicos eles em geral consistem em bater na nuca ou esfregá-la, massagear o seio carotídeo, aplicar pressão sobre o globo ocular, estimular a faringe, fazer massagem retal digital, esvaziar o estômago e mesmo cirurgia para bloquear nervos.
Algumas medicações depressoras do sistema nervoso (clorpromazina ou haloperidol, por exemplo) podem ser utilizadas. Naqueles poucos casos em que é possível reconhecer uma causa (doença ou não), ela deve ser removida.
Nos demais casos, pode-se aplicar algumas manobras empíricas visando inibir o soluço:

• Respirar em um saco de papel durante alguns minutos.
• Fazer gargarejos com água fria.
• Prender a respiração pelo máximo de tempo que conseguir.
• Deitar de bruços por algum tempo.
• Tracionar a língua ou elevar a úvula com uma colher.
• Ingerir uma colher de açúcar.
• Prender a respiração.
• Assoar o nariz.
• Dobrar as pernas sobre o abdome.
• Levar um susto.
• Eructação (arroto).

Embora muitas dessas “técnicas” sejam apenas de conhecimento popular, algumas delas têm certa base fisiológica. Assim, por exemplo, prender a respiração ou respirar em um saco plástico aumenta a taxa de gás carbônico, que atua deprimindo o sistema nervoso central.

Um comentário:

Carlos Alberto Rey disse...

Olá,
Gostei do artigo sobre soluço postado em seu blog.
Confesso que não tenho lido com tanta assuidade, pois percebi que sou um pouco influenciável quando leio sobre doenças e enfermidades. Portanto, ultimamente leio o nome da doença e se eu não gostar descarto!!!!!

Sobre o assunto soluço não foi diferente, até mesmo porque a parte mais legal dele diz respeito as manobras empíricas.
Sendo assim gostaria de compartilhar mais uma que acredito eu, ainda não é de seu conhecimento.
- Perguntar a pessoa que está soluçando se ela "gosta de banana". É isso mesmo, perguntar assim, sem pensar, no meio do sufoco que a pessoa esta passando: "Você gosta de Banana?" .

Pois é, a primeira vez que ouvi isso cai na risada, como acredito que você também deve estar agora.
Mas fiz o teste e deu certo (90% dos casos), e o resultado foi muito melhor do que as manobras empiricas que vc relatou em seu artigo.
Não sei te explicar se a pergunta assusta, ou se existe alguma ligação especial com a fruta.

Interessante!!!!
PS.: A gangue das loiras na ativa....sempre.