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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Linfoma não-Hodgkin




O linfoma não-Hodgkin é um câncer do tecido linfoide, que inclui os linfonodos (gânglios), o baço e outros órgãos do sistema imunológico.

Outros nomes: Linfoma - não Hodgkin; linfoma linfocítico; Linfoma histiocítico; Linfoma linfoblástico; Câncer – linfoma não-Hodgkin.

Os glóbulos brancos chamados linfócitos são encontrados nos tecidos linfáticos. A maioria dos linfomas começa em um tipo de glóbulo branco chamado de linfócito B, ou célula B.

O sistema imunológico protege o corpo contra substâncias potencialmente perigosas. A resposta inflamatória (inflamação) é parte da imunidade inata. Ocorre quando os tecidos são lesados por bactérias, trauma, toxinas, calor ou qualquer outra causa.

Para a maioria dos pacientes, a causa desse câncer é desconhecida. Entretanto, os linfomas podem se desenvolver em pessoas com o sistema imunológico debilitado. Por exemplo, o risco de linfoma aumenta depois de um transplante de órgão ou em pessoas infectadas pelo HIV.

Existem muitos tipos diferentes de linfomas não-Hodgkin. Eles são classificados de acordo com a velocidade de propagação do câncer.

º O câncer pode ser de um grau baixo (crescimento lento), grau médio ou grau alto (crescimento rápido). O linfoma de Burkitt é um exemplo de linfoma de alto grau.

º O câncer é ainda subclassificado de acordo com a aparência das células no microscópio, por exemplo, se estão presentes certas proteínas ou marcadores genéticos.

De acordo com a American Cancer Society, há uma probabilidade de 1 em 50 de que uma pessoa desenvolva linfoma não-Hodgkin. Na maioria das vezes, este câncer afeta adultos. Porém, as crianças podem ter algumas formas de linfoma. Os grupos de risco são aqueles que receberam um transplante de órgão ou que têm o sistema imunológico debilitado.

Este tipo de câncer é ligeiramente mais comum em homens do que em mulheres.

Sintomas
O linfoma não-Hodgkin pode causar uma série de sintomas. Os sintomas dependem da área do corpo afetada pelo câncer e por sua velocidade de crescimento.

Os sintomas podem incluir:

Suores noturnos (ensopando os lençóis e pijamas mesmo que a temperatura ambiente não seja muito alta)
Febre e calafrios que vêm e vão
Coceira grave que não pode ser explicada
Linfonodos inchados no pescoço, axilas, virilha ou outras áreas
Perda de peso não intencional e perda de apetite
Pode haver tosse e falta de ar se o câncer afetar o timo ou os linfonodos do peito, o que pode pressionar a traqueia ou outras vias aéreas.

Alguns pacientes podem ter dor abdominal ou inchaço, que pode levar a perda do apetite, constipação, náusea e vômito.

Se o câncer afetar as células do cérebro, a pessoa pode ter dor de cabeça, problemas de concentração, alterações na personalidade e convulsões.

Exames e testes
O médico realizará um exame físico e verificará áreas do corpo com linfonodos para ver se estão inchadas. Os exames para diagnosticar e determinar o estágio do linfoma não-Hodgkin incluem:

Exame de perfil metabólico, incluindo níveis de proteína, exame de função hepática, exame de função renal e nível de ácido úrico
Aspiração e biópsia da medula óssea
Hemograma completo para detectar anemia e baixa contagem de leucócitos
Tomografias computadorizadas do tórax, abdome e pélvis
Varredura com gálio
Biópsia de linfonodos
Tomografia por emissão de pósitrons
Radiografia

Tratamento
O tratamento principal depende de:

Tipo de linfoma
Estágio do câncer quando é feito o diagnóstico
Idade e saúde geral
Sintomas, incluindo perda de peso, febre e suores noturnos
A radioterapia pode ser usada para a doença limitada a uma região do corpo.

A quimioterapia é normalmente usada como a principal forma de tratamento. Na maioria das vezes, são usadas diferentes drogas combinadas.

Outra droga, chamada rituximab, é usada com frequência para tratar o linfoma não-Hodgkin de células B.

A radioimunoterapia pode ser usada em alguns casos. Isso envolve ligar uma substância radioativa a um anticorpo que ataca as células cancerosas e injetar a substância no corpo.

As pessoas com um linfoma que reincide depois do tratamento ou que não responde ao tratamento podem receber quimioterapia de alta dosagem seguida de um transplante autólogo de medula óssea (usando células-tronco do próprio paciente).

Os tratamentos adicionais dependem dos demais sintomas. Eles podem incluir:

Transfusão de derivados do sangue, como plaquetas ou hemácias, para combater a baixa contagem de plaquetas e a anemia
Antibióticos para combater a infecção, principalmente se houver febre
Evolução (prognóstico)
O linfoma não-Hodgkin de baixo grau geralmente não pode ser curado somente com a quimioterapia. Porém, a forma de baixo grau deste câncer progride lentamente, e pode levar muitos anos até que a doença piore ou inclusive para que ela precise de qualquer tratamento.

A quimioterapia frequentemente é capaz de curar muitos tipos de linfoma de alto grau. Entretanto, se o câncer não responder às drogas quimioterápicas, a doença pode levar rapidamente à morte.

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