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quarta-feira, 23 de maio de 2018

Labirintite


Já se foi o tempo em que uma pessoa era simplesmente rotulada como tendo "labirintite" e teria apenas que conviver com esta situação.

A medicina vem avançando exponencialmente e com isto novos tratamentos surgem.

O mais importante quando estamos frente a um paciente apresentando sintomas de tontura rotatória ou sensação de mal estar e flutuação é entender que estes são sintomas e não a doença por si só.

Com isso em mente, a função do médico é procurar a causa da vertigem através de um exame físico minuncioso e eventualmente de exames laboratoriais ou de imagem se forem necessários. Com a definição do diagnóstico será possível em grande parte de pacientes o tratamento específico e resolução completa da patologia causadora dos sintomas e, com isso, a melhora da "labirintite".

Seguem abaixo algumas informações técnicas sobre o assunto:

A vertigem pode se apresentar como uma sensação de instabilidade ou de flutuação, de que tudo está rodando ou de que a própria pessoa está rodando.

Pode ter diversas etiologias, sendo as mais comuns:

- Vertigem Postural Paroxístca Benigna
- Síndrome do desequilibrio do idoso
- Síndrome de Ménière
- Alterações de propriocepção
- Alterações Metabólicas
- Viral
- Labirintite infecciosa

O diagnóstico é feito através de avaliação otorrinolaringológica, Audiometria, Impedânciometria, Vectoeletronistagmografia e exames laboratoriais.

O tratamento varia de acordo com a causa, podendo variar desde medicamentos, fisioterapia, hidroginástica, reabilitação vestibular até cirurgia.

Além disso, para os pacientes com vertigem valem algumas orientações:

Não ingerir:
- cafeína e seus derivados - café, chocolate, chá mate ou preto e coca-cola
- estimulantes em geral - guaraná, pó de guaraná, energéticos
- gorduras e frituras
- doces em geral, principalmente açúcar mascavo
- bebidas alcoólicas
- tabaco
Comer a cada três horas

E, durante a crise, não assistir televisão, ler livros ou ficar no computador

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