Pesquisar este blog

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Síndrome eosinofílica idiopática 


A síndrome hipereosinofílica idiopática é um distúrbio incomum no qual o número de eosinófilos aumenta para mais de 1.500 células por microlitro de sangue por mais de seis meses sem causa evidente.

Pessoas de qualquer idade podem desenvolver síndrome hipereosinofílica idiopática, mas ela é mais comum em homens com mais de cinquenta anos de idade. 

O número elevado de eosinófilos pode danificar o coração, os pulmões, o fígado, a pele e o sistema nervoso. 

O coração, por exemplo, pode se inflamar em um quadro clínico chamado endocardite de Löffler, que leva à formação de coágulos sanguíneos, insuficiência cardíaca, infartos do miocárdio ou mau funcionamento das válvulas cardíacas.

Os sintomas podem incluir perda de peso, febres, suores noturnos, fadiga, tosse, dor no peito, inchaço, dor de estômago, erupções cutâneas, dor, fraqueza, confusão e coma.

Alguns sintomas adicionais dessa síndrome dependem de quais órgãos são danificados. 

Suspeita-se dessa síndrome quando exames de sangue repetidos revelam que o número de eosinófilos está persistentemente elevado em pessoas com esses sintomas. 

O diagnóstico é confirmado quando os médicos determinam que a eosinofilia não é causada por infecção parasitária, reação alérgica ou outro distúrbio diagnosticável.

Sem tratamento, geralmente mais de 80% das pessoas que sofrem dessa síndrome morrem em menos de dois anos; com tratamento, mais de 80% sobrevivem. 

Lesão cardíaca é a principal causa de morte. Algumas pessoas não precisam de nenhum tratamento além de observação cuidadosa por três a seis meses, mas a maioria precisa de tratamento medicamentoso com prednisona ou hidroxiureia. 

Algumas pessoas com síndrome hipereosinofílica idiopática têm uma anomalia adquirida em um gene que regula o crescimento celular. 

Esse tipo de hipereosinofilia pode responder a tratamento com imatinibe, um fármaco usado no tratamento do câncer. 

Se esses medicamentos falharem, podem ser utilizados vários outros fármacos que podem ser combinados com um procedimento para eliminar eosinófilos do sangue (aférese).

Nenhum comentário: