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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Perda de cabelos...


A queda de cabelos acontece quando os fios de cabelo se soltam de seus respectivos folículos pilosos de maneira espontânea ou mediante pequenos esforços. Em primeiro lugar, deve-se fazer distinção entre queda de cabelo e calvície que é, na verdade, uma falta congênita de cabelos.

Muitas pessoas “assumem” a sua calvície e ela passa a ser uma questão normal e não mais um motivo para desconforto e tratamentos. A queda de cabelo, por outro lado, se constitui num problema angustiante para muitas pessoas, principalmente para as mulheres. Ela pode ser localizada ou generalizada, progressiva ou repentina, temporária ou permanente e pode acometer somente no couro cabeludo ou em quaisquer outras áreas do corpo.

A perda diária de 50 a 100 fios de cabelo é normal e fisiológica, sendo que esses fios são rapidamente repostos pelo organismo. Conforme se envelhece, essa queda aumenta e a reposição já não mais a compensa integralmente. Os fios de cabelo vão se tornando cada vez mais finos e rarefeitos. No entanto, se a perda de cabelo for mais acentuada, isso pode ter alguma coisa a ver com um problema de saúde.

A queda aumentada de cabelos é mais comum entre as mulheres e, em geral, preocupa mais a elas que aos homens. Afinal, os cabelos têm uma participação maior na estética feminina que na masculina. Além disso, as mudanças hormonais nelas podem levar mais facilmente à queda capilar. Essas mudanças podem ocorrer durante a gravidez, o parto ou na menopausa.

A causa exata da perda de cabelo vai determinar a quantidade de cabelos perdida, a velocidade com que isso acontece e que locais do corpo sofrerão mais com a perda de fios. Isso, no entanto, não deve ser motivo para pânico, pois todos os cabelos que caem serão repostos por novos fios! Além dos problemas hormonais femininos, outros problemas médicos também podem levar à queda de cabelo, como problemas na tireoide, alopecia, infecções no escalpe cabeludo, estresse, dietas mal balanceadas, flutuações hormonais e doenças da pele.

Alguns medicamentos também podem causar queda do cabelo como principalmente os usados em quimioterapias ou em artrite, depressão, problemas cardíacos, pressão alta e dengue. O estresse físico ou emocional pode deflagrar o quadro de alopecia areata, uma queda localizada de cabelo.

Por fim, a tricotilomania, transtorno psicológico em que a pessoa arranca compulsivamente os fios com as mãos, pode ser responsável por falhas no couro cabeludo e na barba.

No total, o couro cabeludo tem mais de 100 mil fios de cabelo. Existe uma queda e uma reposição naturais de cerca de 50 a 100 fios por dia. Certas condições genéticas ou fisiológicas e o envelhecimento podem acelerar essa queda e lentificar a reposição, fazendo com que os cabelos se tornem mais ralos. Algumas doenças da pele ou doenças sistêmicas podem fazer o mesmo efeito. Em alguns casos, a queda de cabelos é um efeito secundário de medicações.

A queda de cabelo difusa costuma ocorrer quando o corpo ou a mente estão debilitados. Os fios se soltam aleatoriamente de forma espontânea ou mediante pequenos esforços, como passar a mão pelos cabelos. Seja qual for a verdadeira causa dessa queda, o padrão é sempre o mesmo: a atividade da raiz do cabelo sofre uma perturbação que a faz degradar-se paulatinamente.

Entre os medicamentos que podem provocar queda de cabelo nenhum o faz tão marcantemente como alguns usados na quimioterapia para tratamentos de câncer. Nestes casos, a queda de cabelo só se torna visível algumas semanas após o início do tratamento, mas é reversível, e pode assumir proporções devastadoras e mesmo totais. Enquanto dura, as pessoas (principalmente as mulheres) costumam encobrir a queda de cabelos com perucas e/ou uso de chapéus ou bonés.

Outra causa comum de queda localizada dos cabelos é a alopecia androgênica. Nesses casos, os fios da linha da testa são preservados e a mulher não ganha entradas, mas o cabelo da parte de trás e do alto da cabeça vai ficando mais ralo. Raramente, penteados, escovas, chapinhas e tinturas fazem o cabelo cair, se não houver outro fator contribuinte, embora possam provocar a quebra do cabelo.

Outra situação em que os cabelos normalmente caem é logo após um parto. Algum tempo depois que o bebê nasce, os hormônios voltam ao normal e todo o cabelo que então não caiu, começa a cair.

Uma forma de queda localizada é a alopecia areata. Nesse caso, a perda dos pelos é rápida e pode progredir para a alopecia universal. Algumas pessoas podem sentir também queimação e/ou coceira na região afetada. Embora a alopecia seja mais frequente no couro cabeludo, também pode ocorrer na barba, sobrancelhas, braços e pernas.

A queda de cabelos é informada pelo próprio paciente, mas o especialista também dispõe de alguns testes que ajudam a constatá-la. Por outro lado, a observação dos cabelos ralos ou da falta de cabelos em regiões localizadas não deixa dúvidas sobre a questão.

Como a queda de cabelo pode ter diversas causas, o tratamento varia de acordo com cada uma. Portanto, somente um especialista (geralmente um dermatologista) pode dizer qual a causa e o melhor tratamento em cada caso, bem como indicar a dose correta dos medicamentos e a duração do tratamento.

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