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terça-feira, 27 de setembro de 2016

Fibras alimentares


As fibras alimentares são substâncias não atacadas pelas enzimas do sistema digestivo humano, assim, não possuindo calorias. As fibras alimentares pertencem ao grupo dos carboidratos, fazendo parte da categoria dos polissacarídeos. Na verdade, elas são um carboidrato não digerível presente em alguns vegetais ou alimentos derivados de vegetais. Elas são derivadas principalmente da parede celular e de estruturas intercelulares dos vegetais, frutos e sementes.

Os alimentos “in natura” são mais ricos em fibras que os produtos processados. O termo "fibra" não é inteiramente adequado, uma vez que nem todos os tipos de fibras dietéticas são realmente fibrosas.

Os alimentos que contém fibras possuem as mais excelentes propriedades quando ingeridos em sua forma natural, ou seja, com a casca. Com o cozimento, as verduras e legumes, por exemplo, perdem muitas das quantidades e propriedades das fibras. As fibras alimentares devem ser incluídas na dieta gradativamente, para evitar a sensação de inchaço ou dores provocadas por gases. As pessoas devem, também, consumir os alimentos ricos nestas substâncias junto com água, o que dilui as fibras solúveis formando um gel responsável por melhorar o trânsito intestinal, além de trazer outros benefícios ao corpo.

As fibras não oferecem calorias ao nosso corpo, já que não são absorvidas pelo organismo. Assim, elas são uma arma a mais para ajudar no emagrecimento. Embora os alimentos que contêm fibras sejam benéficos para o trânsito intestinal, essa não é a única vantagem deles. Eles ainda auxiliam na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares e diabetes, no controle do colesterol sanguíneo e na prevenção e combate à obesidade.

As fibras alimentares são de dois tipos diferentes: (1) as solúveis e (2) as insolúveis. As primeiras se transformam em gel, permanecendo mais tempo no estômago e dando uma sensação maior de saciedade, e as segundas dão textura firme a alguns alimentos, como o farelo de trigo, frutas, legumes e verduras. Estas últimas ajudam o intestino a funcionar melhor, pois retêm uma quantidade maior de água. O ideal é que sejam consumidas 25 gramas de fibras por dia.

O feijão preto é rico em fibras, além de ter boa quantidade de proteínas e de flavonoides, que são potentes antioxidantes. Além do feijão, outros grãos como a ervilha, o grão-de-bico e a lentilha são outras possibilidades para variar o consumo diário, garantindo o aporte necessário de fibras.

Sementes e cereais como a chia, a linhaça e a aveia crua são outras boas fontes de fibras alimentares. A batata doce, além de fibras, também é fonte de ferro, vitaminas A, C, E e potássio. Algumas frutas como a goiaba, a maçã, a pera e o abacate são ótimas fontes de fibras, principalmente se consumidas com casca. O abacate, por sua vez, também contém gorduras monoinsaturadas que diminuem o risco de doenças cardíacas.

O brócolis, além dos benefícios das fibras, ajuda a prevenir o câncer. O milho cozido também contém muitas fibras. A alcachofra é um antioxidante que pode melhorar a saúde do fígado. A soja também auxilia na redução dos níveis do colesterol ruim e ajuda a elevar os níveis do colesterol bom. Ela também possui substâncias que ajudam a atenuar os efeitos da menopausa e evitam a perda de massa óssea. A abóbora contém vitamina A em grande quantidade, além das vitaminas C, E e potássio.

Quando consumidos em altas doses, o excesso de alimentos que contêm fibras pode interferir negativamente na absorção de minerais, especialmente cálcio e zinco. No entanto, não possuem efeito cumulativo e, por isso, são essenciais na dieta.

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