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sábado, 2 de abril de 2016
Endometriose
A endometriose é uma condição ginecológica que atinge 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva e que consiste na presença de células do endométrio em locais fora do útero, vizinhos a ele.
Os locais mais comumente acometidos pela endometriose são os ovários, as trompas, o peritônio e a área entre o útero e o reto. Mais raramente, também pode atingir o intestino, a bexiga, o diafragma, a vagina e a parede abdominal.
Existem várias teorias sobre as causas da endometriose. A mais conhecida delas é que durante as menstruações as células do endométrio são conduzidas para dentro do abdome através das trompas e passam a se proliferar.
Fatores genéticos, hormonais, imunológicos e psicológicos também devem ser levados em consideração.
Os principais sintomas da endometriose são dores e infertilidade.
As dores crônicas são localizadas na região pélvica e costumam se exacerbar por ocasião das menstruações ou das relações sexuais. É uma dor tipo uma cólica menstrual mais intensa, que pode atrapalhar as atividades rotineiras da mulher.
Frequentemente ocorrem irregularidades menstruais. Outros sintomas podem ser diarreia, sangramentos e problemas urinários. A infertilidade ocorre em alguns casos.
A suspeita diagnóstica é feita pela história clínica da paciente. Uma infertilidade não explicada permite suspeitar de uma endometriose. O exame físico pode reforçar ou não essa suspeita.
Em geral, a confirmação da doença pode ser feita através da videolaparoscopia, seguida de uma biópsia (exame anatomopatológico). A ultrassonografia, a ressonância magnética e outros exames de imagens podem ser utilizados.
A endometriose só regride espontaneamente na menopausa, muitas vezes depois de anos de sofrimento. Para mulheres mais jovens podem ser receitados medicamentos que suspendam a menstruação.
A administração de analgésicos e anti-inflamatórios é quase que obrigatória, mas nem sempre efetiva.
Algumas lesões de endometriose devem ser removidas cirurgicamente, por laparoscopia. Em casos determinados, quando a mulher já teve os filhos que desejava, a remoção dos ovários e do útero pode ser uma alternativa de tratamento.
O tratamento clínico deve ser continuado depois da cirurgia.
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