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quarta-feira, 9 de março de 2016

3 métodos eficazes para interromper o tabagismo


O tabagismo afeta milhões de pessoas pelo mundo, direta e indiretamente, somente no Brasil estimam-se que 10,8% da população seja fumante. Este vício contribui para elevação significativa dos custos no sistema de saúde, sendo responsável por internações e complicações de doenças cardiovasculares, além de ser fator causal relacionado a metade das mortes relacionadas a 12 tipos diferentes de neoplasia.

A luta contra o tabagismo é extremamente complexa visto o nível de dependência desencadeado pela droga que é “legal”. Apesar de cada vez menos socialmente aceita, basta ver restrição as campanhas publicitárias, impedimento do ato de fumar em diversos locais, e das nova filosofia moderna onde trata-se o tabagismo como uma mal e não mais como um símbolo de status, o número de tabagistas que desejam interromper o vício e não consegue ainda é grande.

Um estudo publicado no JAMA (The Journal of the American Medical Association), no final de janeiro, comparou técnicas para interromper o tabagismo utilizando vareniciclina e nicotina. O estudo buscou comparar o uso do adesivo de nicotina (monoterapia) vs associação de terapias para reposição de nicotina vs vareniciclina por 26 semanas.

Foram randomizados 1086 tabagistas, idade média de 48 anos, consumo diário médio de 17 cigarros, fumantes em média há 29 anos. Os pacientes foram divididos em 3 grupos por 12 semanas de intervenção:

Vaaneciclina, dose inicial de 0,5 mg/dia e aumento progressivo até 1 mg em 2x/dia;
Adesivo de nicotina de 21 mg, em adesivos de 7 mg por 8 semanas;
Adesivos de nicotina como descrito acima, somado a 2 a 4 mg de pastilhas de nicotina diária.
Todas as doses foram ajustadas de acordo com o histórico do pacientes e efeitos colaterais.





fonte: Bruno Lagoeiro

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