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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Gordura abdominal
"Adiposidade abdominal" ou simplesmente "gordura abbominal" é o acúmulo de gordura na parte da frente do abdome, tornando a pessoa “barriguda”.
Ela contribui para elevar os níveis de colesterol ruim (LDL) e de triglicerídeos, aumentar a resistência à insulina e reduzir o bom colesterol (HDL).
Além disso, é o principal risco para doenças cardíacas.
A gordura abdominal masculina localiza-se atrás do músculo reto abdominal. Esse mesmo tipo de gordura também afeta mulheres depois da menopausa.
A gordura abdominal não pode ser retirada por lipoaspiração porque está dentro do abdômen e envolve as vísceras do aparelho digestivo.
Ela aumenta o nível de ácidos graxos na circulação e ocasiona uma maior resistência à insulina, gerando um esgotamento das células de Langerhans, podendo conduzir ao diabetes mellitus.
Esses ácidos também provocam uma disfunção do endotélio das artérias (espécie de capa de revestimento interno das artérias), produzindo dilatação e constrição desses vasos.
Essa disfunção pode elevar a pressão arterial e favorecer a obstrução dos vasos.
Dessa forma, esse conjunto de alterações aumenta os riscos de doenças cardiovasculares.
A maior quantidade de adipócitos (células gordurosas) do organismo está localizada no abdômen e por isso ele tem grande tendência a acumular mais gordura que outras partes do corpo.
Alguns fatores externos favorecem o acúmulo de gordura abdominal: má alimentação, com excesso de alimentos gordurosos e ausência de frutas, verduras e legumes, falta de atividade física, cigarro e bebidas alcoólicas.
A adiposidade abdominal favorece ou causa problemas de coluna, pressão alta, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e outros problemas cardíacos, câncer nos órgãos afetados pelo excesso de gordura, colesterol aumentado, artrite, diabetes, problemas respiratórios, ronco, riscos com anestésicos em operações e alterações menstruais nas mulheres.
Melhor que “perder a barriga” é não deixá-la formar-se.
Para evitá-la, o paciente deve manter-se no peso ideal ou emagrecer caso esteja acima do peso, praticar exercícios físicos periódicos, de preferência os aeróbicos (caminhada, corrida, etc.), comer mais frutas, verduras e legumes, evitando os alimentos gordurosos.
No entanto, se já se formou uma barriga volumosa, a pessoa deve fazer um esforço para perdê-la. Não há como queimar gordura em apenas uma parte do corpo.
A queima de todas as gorduras do corpo eliminará consequentemente a gordura da área desejada, no caso, a barriga. Sempre, a combinação de duas coisas é super importante: (1) alimentação saudável e balanceada e (2) exercícios físicos.
De modo geral, a alimentação deve conter menos alimentos ricos em açúcar e em gordura para que assim a pessoa gaste a energia acumulada em forma de gordura corporal.
Algumas estratégias para ajudar a emagrecer e perder barriga, são: acelerar o metabolismo, tomar dois litros de água por dia, queimar gordura por meio de exercícios aeróbicos como caminhada, corrida ou ciclismo, por exemplo, ingerir alimentos sem gordura saturada, trocar o açúcar por adoçantes ou, se possível, eliminá-lo da dieta e comer alimentos ricos em fibras.
Para não voltar a ganhar uma barriga volumosa essas providências devem ser mantidas, de modo a se tornarem um hábito permanente de vida.
A melhor motivação para isso são os bons resultados obtidos quando se segue rigorosamente essas recomendações.
Outras providências são: mastigar bem os alimentos para facilitar a digestão, fazer cinco a seis refeições diárias para não chegar à mesa “morrendo de fome”, evitar comer tudo o quê vê pela frente, tomar consciência do que é fome e do que é apenas vontade de comer, dar preferência a alimentos de mais fácil digestão.
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