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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Acidente Vascular Cerebral


Acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame cerebral, é a doença neurológica que mais freqüentemente acomete o sistema nervoso e é a principal causa de incapacidades físicas e mentais.

Ele ocorre quando o suprimento de sangue para uma parte do cérebro é interrompido subitamente (AVC isquêmico) ou quando um vaso sanguíneo no cérebro rompe, extravasando seu conteúdo e dando origem a um hematoma, ou coágulo, que provoca sofrimento no tecido cerebral (AVC hemorrágico).

O AVC isquêmico é o mais comum, representa cerca de 85% dos casos de derrames. Já o AVC hemorrágico, embora menos comum, apresenta maior mortalidade.

Os sintomas normalmente são agudos ou rapidamente progressivos, caracterizados por:

•Perda súbita da força muscular ou formigamento de um lado do corpo
•Dificuldade súbita para falar ou compreender
•Dor de cabeça muito forte, de início abrupto, sem causa aparente
•Perda visual repentina, particularmente de um olho apenas
•Perda do equilíbrio ou tontura súbita

Alguns destes sinais e sintomas podem estar relacionados a outras condições que levam a uma alteração do nível de consciência ou a um déficit neurológico focal. Muitos destes outros diagnósticos podem ser esclarecidos com um exame da glicemia sangüínea ou com exames de imagem como tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética do crânio.

Na suspeita, deve-se procurar imediatamente um atendimento médico que tenha estrutura para atender um acidente vascular cerebral. Quanto mais precoce o tratamento, melhores serão as perspectivas para o paciente.

Novos tratamentos podem limitar as incapacidades produzidas por um derrame, mas você precisa conhecer os sinais e sintomas a tempo de procurar auxílio médico o mais rápido possível.

Quais são os fatores de risco?

•Idade
•Fator genético - o AVC desencadeado por uma aneurisma têm penetrância genética alta
•Hipertensão arterial
•Diabetes mellitus
•Tabagismo
•Dislipidemia
•Fibrilação arterial
•Infarto do miocárdio recente
•Sedentarismo
•Etilismo

Quais são as complicações da doença?

Elas se dividem em complicações neurológicas ou clínicas. São elas:

Complicações Neurológicas
•Edema cerebral
•Hidrocefalia
•Hipertensão intracraniana
•Transformação hemorrágica
•Convulsões

Complicações Clínicas
•Aspiração de secreções
•Hipoventilação
•Pneumonias
•Isquemia miocárdica
•Arritmias cardíacas
•Trombose venosa profunda
•Tromboembolismo pulmonar
•Retenção ou infecções urinárias
•Úlceras de decúbito
•Desnutrição
•Contraturas e rigidez das articulações

As seqüelas mais comuns são hemiparesia, alterações visuais, da fala e da memória.

A recorrência do derrame é freqüente. Cerca de 25% das pessoas que se recuperaram de um primeiro derrame, terão um outro acidente vascular cerebral em 5 anos.

O que fazer para se prevenir?

A avaliação e o acompanhamento neurológicos regulares são fundamentais para a prevenção.

Assim como o controle da hipertensão, da diabetes, da obesidade, a suspensão do tabagismo e o uso de bebidas alcóolicas com moderação (os chamados fatores de risco modificáveis).

O uso de medicamentos como os anticoagulantes, que contribuem para a diminuição da incidência de acidentes vasculares cerebrais, podem ser recomendados por médicos para ajudar na prevenção.

A prática regular de atividades físicas, como caminhadas de 30 a 60 minutos, 3 a 5 vezes por semana, reduz a chance de sofrer um derrame cerebral. Elas devem sempre ser recomendadas e avaliadas por um profissional de saúde.

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