Pesquisar este blog

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Chinkungunya


A Febre de Chihungunya é uma enfermidade causada pelo vírus Chinkungunya.

Assim como na Dengue, a transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e Aedes albopictus.

Este vírus foi isolado pela primeira vez na Tanzânia, na década de 1950 e, na época causava epidemias na África e na Ásia.

O nome deriva do dialeto daquela região, onde o vírus foi inicialmente isolado e significa "aqueles que se dobram", devido à aparência das pessoas com dores articulares causadas pela enfermidade.

A Febre foi introduzida nas Américas através do Caribe, com os primeiros casos ocorridos em outubro de 2013, evoluindo para uma epidemia local.

Em fevereiro de 2014 aconteceram os primeiros casos na América do Sul, na Guiana Francesa e, em setembro deste mesmo ano, foram confirmados os dois primeiros casos no Brasil.

Dados da OMS mostram que em janeiro de 2014 havia 111 casos notificados no continente americano, em comparação a 1,16 milhões de casos notificados um ano depois, em janeiro de 2015.

A enfermidade tem grande potencial epidêmico, com taxas que variam de 38% a 63%.

Surtos da Chinhungunya, com transmissão autóctone, já ocorrem no Brasil, particularmente na Bahia e Minas Gerais.

O risco de grandes epidemias é elevado, uma vez que muitas cidades brasileiras apresentam alta taxa de infestação pelo Aedes e a quase totalidade da população brasileira não tem imunidade contra este vírus, além de não desenvolver consciência aos aspectos que podem reduzir a incidência deste artrópode.

Nenhum comentário: