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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Neurolépticos: o que são e para que servem!


Os neurolépticos ou antipsicóticos são um grupo de medicamentos capazes de inibir as funções psicomotoras.

Em paralelo atuam também em sintomas neuropsíquicos, como delírios e alucinações.

São substâncias químicas sintéticas, quer dizer, produzidas em laboratório, capazes de agir nos processos neuronais de conduta tanto em seres humanos como em animais.

Isto significa dizer que estes medicamentos ajudam no tratamento dos descontroles de comportamento e, em função disso, são considerados como estabilizadores do humor!

Elas têm uma "meia vida" longa no organismo humano e, portanto, demoram para começar a ter efeito pleno: cerca de quinze dias.

Os chamados efeitos terapêuticos desta classe de medicamentos se devem principalmente à propriedade de atuar nos receptores dopaminérgicos, presentes nos neurônios.

Há medicamentos antigos desta categoria, como a clorpromazina (fenotiazínico, age também para tratamento de náuseas e vômitos) e o haloperidol (butirofenona, também atua no tratamento de náuseas e vômitos), muito utilizados em clínica médica e psiquiatria.

A hipotensão, sedação e vertigens são os efeitos colaterais mais comuns e importantes, devidos à ação alfa-adrenérgica (o estímulo alfa-adrenérgico produz efeito excitatório em todos os órgãos providos de alfa-receptores, com excessão da musculatura intestinal que se relaxa).

Reações chamadas "extrapiramidais", com hipertermia e distúrbios autonômicos (como os citados com relação aos receptores alfa-adrenérgicos) são raríssimos e devidos mais à suscetibilidade do paciente do que propriamente a um problema do medicamento.

Estes medicamentos podem ser classificados como sedativos, incisivos e atípicos (de última geração), entre os quais temos a risperidona, a sulprida, quetiapina e outras.

Podem ser indicados para Hiperatividade, Dificuldades com sono, Surtos psicóticos e quadros de Esquizofrenia, além de outras situações clínicas e psiquiátricas, como, por exemplo em quadros de Demência.

Risperidona: é um antipsicótico atípico desenvolvido pela Janssen Farmacêutica. Usa-se mais frequentemente no tratamento de psicoses delirantes, incluindo-se a esquizofrenia. Porém a risperidona, como os demais antipsicóticos atípicos, é também utilizada para tratar algumas formas de transtorno bipolar, psicose depressiva, transtorno obsessivo-compulsivo e Síndrome de Tourette. Nos Estados Unidos da América ela também foi aprovada para o tratamento sintomático de irritabilidade em crianças e adolescentes autistas. Geralmente para tratamento de transtornos do espectro autista se utilizam doses menores que para o tratamento da esquizofrenia e outras formas de psicoses.

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