Pesquisar este blog

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Perda auditiva


Cerca de dez por cento das pessoas possuem algum grau de perda auditiva e a incidência desta enfermidade se eleva com o passar da idade.

A maioria das perdas auditivas se desenvolve lentamente ao longo do tempo.

Pode ocorrer surdez súbita, mas é menos comum do que aquela que se instala lentamente.

Elas podem ser classificadas como condutivas (nas quais há uma lesão secundária no conduto auditivo externo, na membrana timpânica ou na orelha média) ou neurossensorial (provocadas por lesões tanto da orelha interna – sensorial – como no nervo do oitavo par craniano, que é o nervo auditivo – neural.

Podem, ainda ser mistas, quer dizer, podem acontecer lesões em todos os níveis de percepção auditiva.

As causas podem ser classificadas anatomicamente, levando-se em consideração se a perda é condutiva, neurossensorial ou ambas.

De modo geral, as causas mais comuns são:

- Acúmulo de cerume

- Perda relacionada com ruídos

- Envelhecimento

- Infecções persistentes ou intensas

O ruído pode gerar perda auditiva neurossensorial gradativa ou súbita.

No trauma acústico a perda auditiva decorre da exposição a ruído externo e único (explosão, por exemplo) e alguns pacientes desenvolvem zumbidos, nestes casos.

A perda pode ser temporária, a não ser que ocorra uma lesão destrutiva de estruturas dos órgãos acústicos.

Quando a exposição prolongada é a causa, é necessária a exposição a ruídos com intensidade maior que 85 dB, embora exista variações de suscetibilidades individuais.

As Otites Médias Agudas e Crônicas são as causas mais frequentes de perda auditiva e podem surgir em razão de uma disfunção secundária ou primária da tuba auditiva ou tuba de Eustáquio.

As mal-formações da região da cabeça (região cefálica) são causas comuns de perdas auditivas.

Doenças congênitas podem ser causadoras desta enfermidade, como, por exemplo, a neurofibromatose tipo 2, que acarreta neuromas acústicos bilaterais (pequenos tumores de tecido nervoso).

As perdas podem ser, também, uni ou bilaterais, quer dizer, atingir um ou os dois lados do aparelho auditivo.

Nenhum comentário: