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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Cálculos Biliares


Cálculos biliares, cálculos na vesícula ou “pedras” na vesícula são termos usados para referir-se a concreções que se formam no interior da vesícula biliar, um órgão que se localiza junto ao fígado e tem a função de armazenar a bile produzida por ele.

Em grande parte (cerca de 90%) esses cálculos são formados de colesterol e, em menor parte (cerca de 10%), por pigmentos de bilirrubina.

Os cálculos biliares podem ser únicos ou múltiplos (às vezes centenas), e se formam no interior da vesícula, podendo migrar para os ductos que a ligam ao intestino.

Eventualmente, podem causar infecções na vesícula ou obstruir o colédoco (canal de escoamento da bile), causando dor aguda, conhecida como cólica biliar.

Existe uma inegável predisposição genética, mas há outros fatores que favorecem o aparecimento dos cálculos na vesícula, como:

•Obesidade.

•Perda importante de peso.

•Uso de anticoncepcionais orais.

•Dieta rica em gorduras.

•Pressão arterial elevada.

•Vida sedentária.

•Tabagismo.

•Anemia hemolítica crônica, em virtude da destruição das células vermelhas do sangue.

Esses distúrbios predominam no sexo feminino, na idade avançada e na gravidez.

Muitas vezes, os cálculos na vesícula são assintomáticos e a pessoa nem imagina que os tenha. O sintoma mais gritante que produzem é a cólica biliar, que ocorre quando provocam inflamação da vesícula ou quando migram, obstruindo os canais que drenam a bile, causando uma distensão aguda da vesícula biliar.

A história clínica do paciente, em geral bastante característica, é o primeiro dado sugestivo.

A confirmação dos cálculos pode ser feita por meio da ultrassonografia abdominal, uma vez que eles, ao contrário dos cálculos renais, não aparecem na radiografia simples do abdome.

Também a cintilografia pode ser utilizada e fornece informações sobre o fluxo de bile e, indiretamente, sobre os cálculos.

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