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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Rubéola



A rubéola é uma doença infecciosa viral, causada por um Togavírus e transmitida de uma pessoa a outra por via respiratória.

A doença afeta principalmente crianças entre cinco e nove anos e é mais frequente nos países com climas temperados, durante a primavera.

Desde a introdução da vacina, ela se tornou rara ou mesmo extinta nos países desenvolvidos, embora continue comum nos países mais pobres.

A rubéloa é causada pelo Rubella virus.

A transmissão se faz por contato direto (secreções de nariz, boca e garganta ou por sangue, urina ou fezes) ou por secreções ou gotículas expelidas por meio de espirros, tosse, beijo, etc.

Depois de multiplicar-se na faringe e em órgãos linfáticos, o vírus dissemina-se pelo sangue e pela pele.

O período de incubação da rubéola dura de 12 a 19 dias.

Seus principais sintomas são parecidos com os de outras doenças virais comuns na infância e envolvem febre baixa; manchas avermelhadas pelo corpo; dores de cabeça e no corpo; dificuldades de deglutir; entupimento nasal e crescimento dos gânglios.

As manchas avermelhadas são causadas principalmente pelos mecanismos de defesa do organismo e não pelo vírus propriamente dito.

Elas aparecem primeiro na face e atrás das orelhas e depois se espalham pelo corpo inteiro.

O vírus da rubéola pode atravessar a barreira placentária e causar malformações fetais ou aborto espontâneo, algumas simples, mas outras extremamente graves (glaucoma, catarata, malformação cardíaca, retardo no crescimento, surdez, etc.).

Nem sempre o diagnóstico clínico é fácil, devido à semelhança da rubéola com outras doenças causadas por vírus.

O exame sorológico é capaz de detectar os anticorpos específicos.

A rubéola não tem tratamento específico. Os tratamentos possíveis visam minorar os sintomas (febres, dores, etc.) enquanto o organismo desenvolve sua resistência ao vírus. Geralmente a rubéola cura-se sozinha, sem tratamento.

Deve-se observar moderado repouso e beber muita água, sucos e chás, para ajudar a repôr as perdas de líquidos, sais minerais e vitaminas.

A melhor maneira de prevenir a rubéola é a vacinação. A vacina antirubéola pode ser tomada juntamente com a antisarampo (dupla viral) ou com a antisarampo e anticaxumba (triplice viral).

Mulheres gestantes não devem receber a vacina e as que tenham sido vacinadas devem evitar engravidar dentro do prazo de um mês, pelo risco de contaminação do feto pelo vírus da vacina, mesmo enfraquecido.

Pessoas contaminadas devem ter seus copos, talheres e pratos separados das pessoas não imunizadas.

As pessoas infectadas devem evitar locais públicos durante o período da doença em que sejam transmissores.

A infecção, geralmente, tem evolução autolimitada e em metade dos casos não produz qualquer manifestação clínica perceptível.

A vacina deve ser tomada por todas as mulheres que pretendam engravidar, pois a rubéola adquirida durante a gravidez tem altos riscos de causar morte fetal, parto prematuro, aborto espontâneo e malformações fetais.

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