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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

DSTs



Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), antigamente mais conhecidas como doenças venéreas, são doenças infecciosas causadas por vírus, fungos, protozoários ou bactérias, que geralmente são passadas de uma pessoa infectada para outras principalmente por meio de contatos sexuais, embora também possam ser transmitidas por outros meios.

A transmissão dessas doenças ocorre principalmente através do contato íntimo com a pessoa infectada, porque os organismos causadores delas morrem rapidamente se forem removidos do corpo humano. Apesar de que o contágio normalmente se dê através dos genitais, essas infecções também podem ser contraídas por meio do sexo oral ou anal. A AIDS e a hepatite B, duas das doenças chamadas sexualmente transmissíveis, podem também ser transmitidas pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis. Algumas delas, como por exemplo, a gonorreia, a sífilis e a clamídia podem ser passadas de uma portadora grávida ao filho em gestação, através do útero ou durante o parto e podem mesmo levar à interrupção da gravidez ou causar graves danos ao feto. As DSTs podem afetar pessoas de ambos os sexos, de todas as raças e de todos os níveis sociais.

As principais doenças sexualmente transmissíveis são:

• AIDS.

• Hepatite B.

• Gonorreia.

• Infecções não gonorreicas da uretra.

• Infecções pela Chlamydia trachomatis, Trichomas ou Monilia.

• Infecção vaginal causada pela bactéria Haemophilus.

• Herpes genital.

• Condilomas.

• Sífilis.

• Chato (Pediculosis pubis).

Apesar de que os sinais das doenças sexualmente transmissíveis em geral se manifestam externamente, elas também podem atingir a próstata, o útero, os testículos e outros órgãos internos. A maioria delas causa apenas manifestações locais, mas outras geram importantes alterações internas e algumas como a gonorreia ou a clamídia, por exemplo, podem até causar infertilidade. Além desses sintomas, são comuns:

• Secreção ou corrimento vaginal ou uretral.

• Dores de garganta após sexo oral ou no ânus após sexo anal.

• Lesões tipo cancro nas áreas dos genitais, ânus e boca.

• Urina frequente e escura.

• Fezes claras.

• Vesículas ou nódulos na área genital.

• Febre.

• Dor no corpo.

• Crescimento de gânglios linfáticos.

• Perda de peso.

• Suores noturnos.

• Cansaço inexplicável.

• Emergência de infecções raras.

• Verrugas genitais.

A maioria das doenças sexualmente transmissíveis pode ser diagnosticada pela simples inspeção visual local, associada a uma história clínica minuciosa. Uma cultura de sangue ou de secreções genitais pode ajudar a determinar a natureza da enfermidade, bem como seu agente causal.

Algumas das doenças sexualmente transmissíveis são de resolução rápida e são facilmente tratáveis, mas há as que têm tratamento mais difícil e que podem persistir apesar de uma enganosa sensação de melhora. Algumas delas, quando não tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves e mesmo para a morte.

As melhores maneiras de prevenir o espalhamento das doenças sexualmente transmissíveis são:

• Localizar o parceiro transmissor (muitas vezes assintomático) e induzi-lo a se tratar.

• Escolher parceiros confiáveis.

• Evitar as relações com pessoas portadoras de doenças sexualmente transmissíveis e, ainda assim, usar camisinha em todas as relações sexuais.

• Limitar o número de parceiros (as) sexuais (o ideal é ser estritamente monogâmico).

• Evitar manter relações sexuais se estiver em tratamento de uma doença sexualmente transmissível.

• Usar a camisinha mesmo para sexo oral ou anal.

• Usar um espermicida juntamente com outros métodos de proteção.

• Lavar os genitais com água e sabão.

• Urinar logo após a relação sexual.

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