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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ultrassonografia: algumas informações para entendê-la um pouquinho.




A ultrassonografia (ou ecografia) é um método inócuo e relativamente barato de produzir em tempo real imagens em movimento das estruturas e órgãos do interior do corpo.

Em virtude de ser um exame de realização muito simples, costuma ser usado para fins preventivos, diagnósticos ou como acompanhamento de tratamentos. Através do efeito doppler (nome dado em homenagem a Johann Christian Andreas Doppler, seu criador), a ultrassonografia permite também detectar o sentido e a velocidade da corrente sanguínea em determinado segmento do corpo.

É o método ideal para examinar mulheres gestantes, durante o acompanhamento pré-natal, permitindo reconhecer o sexo do bebê antes do nascimento, bem como diagnosticar eventuais alterações morfológicas ou funcionais do feto, realizar intervenções intrauterinas e prever as que serão necessárias após o nascimento.
Entre outras grandes vantagens do exame de ultrassonografia estão a de tratar-se de um método não invasivo de produzir imagens dinâmicas seccionais ou tridimensionais sem usar radiação.

As imagens geradas pelo ultrassom podem ser captadas em vídeo ou “congeladas” em fotografias. Nas últimas décadas tem havido tanto avanço tecnológico nessa área que hoje em dia é possível analisar desde o cérebro até articulações de recém-nascidos.

O exame de ultrassonografia é totalmente indolor e não ocasiona nenhum incômodo.

Consiste em fazer deslizar sobre a pele um pequeno aparelho chamado transdutor, que emite ondas sonoras de alta frequência (dois milhões a 20 milhões de hertz), inaudíveis pelo ouvido humano, que são captadas de volta sob a forma de eco.

Como cada órgão e estrutura tecidual tem uma densidade específica, os tempos de retorno dos ecos devolvidos por eles são diferentes e são traduzidos na tela em tons variáveis de cinza, do branco ao preto, formando uma imagem captada por um computador.

Passa-se um gel adequado sobre a pele, na região a ser examinada, e sobre ele faz deslizar-se o transdutor que emite as ondas sonoras e as capta de volta. Ele também pode ser realizado por via intravaginal. Com a mulher deitada, o médico introduz o transdutor pela vagina e ele capta informações das estruturas genitais superiores.

Pode ser feita ultrassonografia de praticamente qualquer parte do corpo. Alguns dos exames ultrassonográficos mais comuns são:

• Ultrassonografia de abdome: exige um jejum de 6 a 8 horas e que a bexiga esteja repleta. Utilizada para avaliação do fígado, vesícula biliar, rins, pâncreas, bexiga, grandes vasos, retroperitônio e, mais excepcionalmente, trato gastrointestinal.

• Ultrassonografia pélvica: nas mulheres ele é mais frequentemente usado para avaliar o estado do útero, trompas e ovários, mas pode também ser usado para avaliar dores pélvicas, sangramentos anormais, tumorações, infecções, alterações da bexiga e para orientar eventuais biópsias por agulhas. No homem é realizado com o objetivo de se avaliar a próstata, bexiga e vesículas seminais.

• Ultrassonografia das mamas: utilizada para o diagnóstico e o acompanhamento de lesões mamárias e para a realização de biópsias com agulhas.

• Ultrassonografia da tireoide: a ultrassonografia com doppler colorido de tireoide fornece informações sobre a tireoide e seu respectivo fluxo sanguíneo.

• Ultrassonografia das articulações: para ajudar na avaliação de alterações das estruturas articulares e da musculatura associada à articulação (sinovites, artrites, etc.).

• Doppler vascular: avalia o fluxo sanguíneo nos vasos, podendo avaliar também se há ou não vascularização em um tumor ou nódulo.

• Ultrassonografia na gravidez: um uso muito frequente da ultrassonografia é no acompanhamento da gravidez, momento em que ela pode avaliar o desenvolvimento do feto e a saúde do bebê.

• Ultrassonografia nas biópsias: outro importante e frequente uso da ultrassonografia é guiar as agulhas de biópsias para seus alvos corretos.

Vantagens:

• É um exame que em geral não exige preparo prévio ou, em alguns casos, apenas uma preparação simples, como um jejum de 6 a 8 horas e a repleção da bexiga.

• É um exame não invasivo e indolor que fornece imagens dinâmicas em tempo real, sem o uso de radiações, amplamente disponível, de fácil uso e custo relativamente baixo.

Desvantagens:

• Não permite uma boa visualização das cavidades ou dos órgãos que contenham gases.

• A visualização das estruturas em pacientes obesos é mais difícil.

• Em casos de exame de ossos, apenas pode ser visualizada a superfície externa deles.

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