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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Tratamento psicológico pode auxiliar pessoas com problemas de pele!




Pessoas que sofrem com problemas de pele, como a psoríase ou a dermatite atópica, podem se beneficiar de intervenções psicológicas. Pesquisadores da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, realizaram uma meta-análise de 22 estudos envolvendo mais de 900 participantes.

Foram selecionados quatro tipos de intervenção para análise: reversão de hábito, terapia comportamental cognitiva, redução excitação e técnicas combinadas. A reversão de hábito teve o maior efeito, seguido de terapia cognitivo-comportamental, redução de excitação e técnicas combinadas.

O estudo foi publicado no British Journal of Dermatology.

Dermatite atópica (ou eczema atópico) é um processo inflamatório crônico da pele caracterizado por lesões avermelhadas, que coçam muito e, às vezes, descamam. Geralmente, elas se localizam na face das crianças pequenas e nas dobras do joelho e cotovelo das crianças maiores e dos adultos. A dermatite atópica pode estar associada a outras atopias, como bronquite, asma e rinite, por exemplo.

Ainda não se conhecem as possíveis causas da dermatite atópica, mas há evidências de que predisposição genética e histórico familiar de atopias influenciam o aparecimento da enfermidade.

Sabe-se, também, que alguns fatores de risco funcionam como gatilho das crises. Entre eles destacam-se: substâncias irritantes (poeira domiciliar, conservantes, produtos de limpeza e usados na lavagem das roupas), tecidos de lã e sintéticos, frio intenso, ambientes secos, calor e transpiração, estresse emocional.

Sintomas

* coceira, que piora com a transpiração;

* lesões avermelhadas que podem apresentar vesículas e escoriações e funcionam como porta de entrada para bactérias.

Diagnóstico

O diagnóstico leva em conta a coceira, a localização das lesões, a história familiar e a associação com outras atopias.

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