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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Tomar Remédios




A medicina, de tempos em tempos, tem de lidar com bandeiras políticas e ideológicas; Aborto, Eletroconvulsoterapia, Terapia de Reposição Hormonal, Psicotrópicos, Lipoaspiração, etc, etc... Todos os seguimentos da sociedade são bem vindos na avaliação de temas tão relevantes, porém, a única coisa não admissível é que a ignorância se sente à mesa das discussões, ou seja, que pessoas sem nenhum conhecimento do assunto utilizem quaisquer privilégios, como por exemplo, o fato de ter acesso à mídia, para deturpar procedimentos técnicos e científicos reconhecidamente avaliados e estudados.

Tomar Remédios – aspectos políticos

O jornal O Estado de São Paulo, em sua edição de 17/04/2006 cita 11 artigos publicados pelo respeitável Public Library of Science Medicine, onde pesquisadores da Grã-Bretanha, Estados Unidos e de outros países constatam que pessoas saudáveis estão sendo transformadas em pacientes por companhias farmacêuticas.

Embora o diagnóstico possa estar correto, certamente ele está incompleto quanto aos agentes causadores dessa epidemia contemporânea de doenças exóticas. Provavelmente não são apenas os grandes laboratórios farmacêuticos os interessados em vender remédios, mesmo porque, embora eles sejam os grandes beneficiados, muitos outros segmentos da sociedade lucram com isso.

Esses artigos dizem que algumas dessas companhias de medicamentos divulgam e promovem (para a classe médica ou mesmo para leigos) problemas mentais, sexuais e condições médicas pouco conhecidas para apresentarem os medicamentos que, conforme dizem elas, podem tratá-los.


O artigo em questão cita, mais especificamente, a Síndrome das Pernas Inquietas entre outras doenças modernas. Diz que “algumas das maiores e mais lucrativas farmacêuticas do mundo apresentaram uma série de novas drogas para tratar a Síndrome das Pernas Inquietas, o transtorno bipolar, o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade em crianças e a disfunção sexual feminina.

Os estudiosos alertam que novas doenças estão sendo definidas ou exageradas por especialistas muitas vezes financiados pelos próprios laboratórios”. De fato o jornal diz que os artigos em questão acusam a indústria da venda de doenças - convencendo as pessoas de que elas estão doentes e precisam de tratamento médico.

Na realidade, descontando-se um certo exagero persecutório, o que pode estar havendo não é uma invenção pura e simples de doenças, mas uma espécie de sintomatização das doenças que sempre existiram, ou seja, considerando como se fossem doenças definidas, os fenômenos melhor compreendidos como sintomas.

A medicalização do cotidiano é apontada, pelo artigo do Estadão, como estratégia para a venda de medicamentos, transformando alguns eventos que fazem parte das variações da normalidade em doenças.

Comenta-se que o laboratório farmacêutico Lilly Pharmaceuticals incentivava as pessoas a se informar sobre transtornos de humor num site patrocinado por esta companhia. O autor acha que tal divulgação, na realidade, vende o transtorno bipolar. Palavras contundentes essas que se empregam no discurso politicamente correto.

Diz ainda o artigo, que quando a empresa consegue aumentar a consciência do público sobre uma condição médica (exista ela ou não), a pessoa poderá muito bem acreditar que sofre daquele quadro e procurar tratamento. Na realidade, o que está em jogo é a enorme vulnerabilidade sugestiva do ser humano, juntamente com a aspiração universal de ficarmos bem, junto ainda com o medo do sofrimento.

Essa linha de pensamento e de crítica exagera e se perde no efeito de algumas palavras retumbantes. Não fosse a consciência progressivamente aplicada à sociedade sobre doenças, as campanhas preventivas para AIDS, câncer, arteriosclerose cerebral, tuberculose, etc, não teriam existido. Essa é a verdade, embora não seja tão lírica.

Por outro lado pode, realmente, ocorrer algum mau uso da propaganda e do marketing. A empresa produtora do Viagra®, por exemplo, afirmou em alguma ocasião, que mais da metade dos homens com mais de 40 anos tem dificuldades para ter ou manter ereção (número contestado por quase todos os estudos).

Agências de publicidade e marketing criaram maneiras de garantir que a droga fosse vista como uma terapia legítima para quase todos os homens, como uma espécie de tratamento dos normais, colocando o Viagraâ muito além da Disfunção Erétil por causas orgânicas, como diabete ou cirurgia de próstata, para a qual foi originalmente criado.

Por outro lado, isso não significa que não exista a Disfunção Erétil. Significa que a voracidade comercial da sociedade de produção e consumo ultrapassa qualquer recomendação da ética. Significa também, que pessoas sexualmente normais desejam um superdesempenho além dos limites de sua fisiologia, como uma espécie de falcatrua orgânica.

No Brasil existem normas e legislação regulamentadora dos limites da propaganda de medicamentos, tanto para médicos quanto para consumidores. O órgão que controla essa questão dos medicamentos é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a qual procura tornar mais claras as relações entre eventos médicos e patrocínios, além de combater o consumo exagerado de remédios.

Apesar disso, o marketing farmacêutico, como em tantas outras áreas da atividade comercial, explora os medos naturais e biológicos do ser humano, como é o medo da morte e do sofrimento, bem como explora as aspirações também naturais do ser humano, como é o caso da super-performance (em quaisquer áreas).

Se o artigo do Estadão parece pecar por um excesso quase paranóico, ele não erra totalmente na essência do fenômeno, pois, de qualquer forma, as campanhas publicitárias objetivam aumentar as vendas, seja de geladeiras, cervejas ou remédios. E pode até ser do interesse de algumas indústrias farmacêuticas expandir o universo do anormal, para que o mercado dos tratamentos seja proporcionalmente ampliado.

De qualquer forma, parece que a ética do marketing é tão duvidosa quanto alguns desses produtores de medicamentos. Hoje já não se pode aceitar que o marketing apenas atende ao seu cliente, tal como uma prostituta se submete ao encanto do dinheiro. Não, não e não. Já não é meritoso vender geladeiras para esquimós, como se dizia antigamente. Isso é má fé. O profissional de marketing não pode se eximir da ética que deve permear a sociedade em geral, ou seja, ele não deve gabar-se de iludir pessoas, principalmente em se tratando de vender medicamentos.

Poderíamos argumentar que, tão feio quanto promover a venda de remédios atemorizando pessoas com possíveis falsas doenças, é também vender jornais com divulgação super sensacionalista de temas de interesse público. Lidar com a doença e com a cura tem um aspecto arqueologicamente mágico, em todas as culturas e em todos os tempos, talvez porque a pajelança, curandeirismo, medicina e afins envolvam os mais profundos medos humanos, que é o sofrimento e a morte.

Um dos riscos da informação científica indiscriminada diz respeito ao público que tem acesso a ela. Em um país como o nosso, inegavelmente miserável em termos culturais, os efeitos das informações técnico-científicas podem ser desastrosos, se considerarmos que o conhecimento necessita, antes, de uma certa maturidade conceitual. Não é necessário enfiar o dedo na tomada para saber que energia elétrica pode causar choque. Isso poderia acontecer com uma pessoa estranha à nossa civilização, como por exemplo, um hipotético indígena não aculturado. No restante da população, o conceito elaborado, sedimentado e compreendido sobre a eletricidade é suficiente para deduzir que ela pode causar choques.

O que pode acontecer com as informações científicas transmitidas indistintamente em nosso meio, é que elas podem compor um conhecimento incompleto, insuficiente e mesmo errado. Conhecimentos transmitidos incompletamente, neste caso das doenças, podem ocasionar a automedicação (veja Informática e Psiquiatria, Saúde Mental: Integração na Web).

A automedicação e uso abusivo de medicamentos são fenômenos mundialmente observados. No Brasil, em 1988 já se verificava que quase metade (48,4%) dos medicamentos utilizados era adquirida sem prescrição médica. O consumo no sexo feminino é ligeiramente maior no sexo masculino e o grupo que apresenta taxa mais elevada de automedicação, segundo a faixa etária, é o de 50 anos e mais, com 31,6% (Simões e Farrache).

Dos casos de automedicação, os remédios prescritos pelo médico, porém, em consultas anteriores ao quadro atual, representam 12% da automedicação. O farmacêutico, na maioria dos casos balconista da farmácia, é apontado como orientador em 10% dos medicamentos consumidos e 9,1% representa casos cuja orientação é de pessoas conhecidas do paciente. A simples escolha pessoal do medicamento a ser consumido é responsável por 10,7% da automedicação. A influência dos meios de comunicação sobre a automedicação é em torno de 6%.

Tomar Remédios – aspectos psíquicos
A expressiva maioria das pessoas que faz uso de medicamentos não é portadora de nenhuma patologia emocional, é claro. Mas existe o diagnóstico de Transtorno Doloroso e Hipocondria para aqueles pacientes com queixas dolorosas inconsistentes e de difícil entendimento médico, sempre relacionadas a estados emocionais. Para o diagnóstico de Transtorno Doloroso a dor deve causar sofrimento e algum prejuízo sócio-ocupacional, e suficientemente severa para indicar uma atenção médica. A dor pode perturbar severamente vários aspectos da vida diária, como por exemplo, no emprego ou na escola, assim como causar problemas de relacionamento, tais como desajuste conjugal e mudanças no estilo de vida (desemprego, isolamento social, problemas financeiros, etc).
Esses pacientes costumam usar da automedicação, são freqüentadores assíduos do sistema de saúde, transformam a dor ou a queixa em importante aspecto de sua vida, usam exageradamente medicamentos analgésicos e antiinflamatórios. Não é raro, portanto, que tais pacientes desenvolvam dependência ou abuso de opióides e/ou benzodiazepínicos. Veja alguns quadros emocionais

Fatores psicológicos exercem papel importante no início, na gravidade, na exacerbação ou na manutenção do Transtorno Doloroso. Nunca é demais ressaltar que a dor não é voluntariamente produzida ou simulada, como pode se pensar.

No Transtorno Hipocondríaco, por sua vez, existe uma preocupação, medo ou crença persistente de estar com algum transtorno somático grave e progressivo. De modo geral a atenção do paciente se concentra em um ou dois órgãos ou sistemas.

Pode acontecer também dos pacientes manifestarem queixas somáticas persistentes ou preocupação duradoura com a aparência física.

De um modo geral, tanto o Transtorno Doloroso quanto o Hipocondríaco, parecem estar associados com outros transtornos emocionais, especialmente a Transtornos Depressivos e de Ansiedade. Pesquisa realizada no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho em 1995, mostrou uma prevalência de 73% de transtornos de ansiedade e 37% de transtornos depressivos em 51 pacientes portadores de queixas difusas. Esses dados contribuem para estruturar a idéia de que a somatização também possa ser uma forma de expressão dos transtornos afetivos ou de ansiedade.

Nos Transtornos Somatoformes existe presença de sintomas físicos que sugerem alguma doença orgânica ou física, há presença repetida de sintomas físicos associados à busca persistente de assistência médica logo, busca de medicação. Apesar dos médicos não encontrarem nada de anormal em pacientes com Transtorno Somatoforme, as queixas sempre persistem. Pacientes somatoformes visitam vários médicos e das mais variadas especialidades, buscam por medicamentos incansavelmente.

Há estudos mostrando que 75% das pessoas adultas e sadias sofrem algum tipo de dor ou de mal estar num prazo de uma semana. Isso quer dizer que, em condições normais, o ser humano costuma apresentar alguma queixa sobre si mesmo e isso não se constitui em nenhum transtorno psiquiátrico (White KL, Williams TF, Greenberg BG. The ecology of medical care. N Eng J Med 1961; 265: 885-892).

A diferença entre os Transtornos Somatoformes e as Doenças Psicossomáticas está não fato dessas últimas comportarem, junto com a queixa, realmente alguma alteração orgânica constatável clinicamente, enquanto a somatização não. Assim sendo, havendo confirmação de alterações orgânicas e, sendo a doença em pauta influenciável (determinada ou agravada) por razões emocionais, estamos diante de Doenças Psicossomáticas. Alguns poucos exemplos desses transtornos podem ser: asma brônquica, hipertensão arterial essencial, psoríase, retocolite ulcerativa, entre muitas outras.

Quem trabalha em saúde está familiarizado com aquele tipo de paciente que apresenta queixas múltiplas, imprecisas, confusas e difusas. Normalmente começam dizendo “... não sei nem por onde começar doutor”. Essas pessoas costumam se sentir inconformadas com resultados negativos dos muitos exames que se submetem. Normalmente há uma história clínica incaracterística e de difícil explicação médica nesses pacientes somatoformes, acometendo predominantemente a cabeça, as costas, articulações, extremidades, tórax, e/ou uma história de comprometimento nas funções de órgãos, como por exemplo, em relação às menstruações, ao intercurso sexual, digestão, funcionamento intestinal, etc.

As queixas do Transtorno de Somatização, Somatoformes, Hipocondria, Dor Psicogênica e outros, freqüentemente levam o paciente a freqüentes exames médicos, radiográficos, tomográficos e mesmo a cirurgias exploratórias desnecessárias.

Tomar Remédios ou Alternativas Naturais?
A cultura contemporânea, influenciada marcantemente pelo positivismo do Século XIX, entende os medicamentos como a alternativa mais viável para curar doenças, melhorar a qualidade de vida, prevenir e minimizar o sofrimento e tentar prolongar a vida. De fato, não sabemos até que ponto essa medicalização que se propaga em várias áreas da vida moderna é responsável pelo aumento crescente e rápido da expectativa média de vida. Tudo leva a crer que os medicamentos participam sim, expressivamente, de tudo o que a civilidade pode oferecer de bom para a qualidade (e quantidade) da vida. Eles, os remédios, podem até não ser suficientes para tudo isso mas, sem dúvidas, são indispensáveis.
Até que os produtos farmacêuticos conquistassem sua posição atual no cotidiano da vida moderna, a sociedade arcou com custos de várias naturezas; custos biológicos, sociais, culturais e até políticos. Sempre que se discutem formas e métodos de se tratar problemas médicos, estamos experimentando custos ideológicos e políticos dos medicamentos.

Há um peso muito grande da retórica em torno dos medicamentos, como por exemplo, quando se recorre a frases de efeito do tipo “... a procura crescente por psicotrópicos decorre, em parte, de campanhas publicitárias que associam pessoas felizes e estáveis ao uso de determinado medicamento”. E se isso for verdade? Qual o problema dos medicamentos promoverem, inclusive, a felicidade das pessoas?

Não existe discurso suficientemente retórico para convencer pessoas a extrair dentes através dos métodos naturais do Século XVIII. Os anestésicos contribuíram sim para a felicidade das pessoas, assim como os antidepressivos também contribuíram. E não apenas para a felicidade dos pacientes, mas sobretudo, para a felicidade de seus familiares poupados de suicídios, do mau humor, desinteresse e de toda sintomatologia que faz sofrer o entorno familiar do depressivo.

Outro tema criticado pelos vigilantes do uso de medicamentos é em relação à divulgação e anúncios publicados em revistas médicas (notadamente de psiquiatria). Alguns dizem que no Brasil (ao contrário do Reino Unido e EUA), observa-se que as propagandas omitem informações, dando maior destaque a itens como indicação e posologia do que dos efeitos colaterais.

A tese é de que essa tendência, digamos, omissa, favoreceria o consumo por falta de conhecimento dos riscos e possíveis agravos à saúde. Na realidade, nós psiquiatras, tememos sim o efeito sugestivo de certas bulas muito explicativas. Imagine um paciente com transtorno histérico lendo que o medicamento pode provocar morte súbita. Ainda que a probabilidade seja de 1 em um milhão.

Ressalvando-se essa questão da sugestionabilidade que pode comprometer significativamente o tratamento, de fato parece que alguns autores constatam uma informação deficientemente dirigida aos médicos brasileiros. Segundo Paula Soyama, foram analisados manuais utilizados habitualmente por médicos do Brasil e dos EUA.

O estudo, publicado nos Cadernos de Saúde Pública (Fiocruz) em 2000, comparou as informações contidas no Dicionário de Especialidades Farmacêuticas (DEF), editado no Brasil, com aquelas presentes na publicação correspondente dos EUA, o Phisicians’Desk Reference (PDR) e no Drug Information for the Health Care Professional (USP-DI).

As diferenças encontradas são significativas, principalmente no que se refere a reações adversas, contra-indicações e interações. No DEF brasileiro não constam, freqüentemente, menções aos efeitos adversos e mecanismo de ação em 50% dos produtos avaliados.

Algumas pessoas são defensoras incansáveis dos tais “métodos naturais”. Temos uma página onde isso é mais detalhado (veja Naturalismo). Mas essa afetação com as alternativas naturais só acontece com os medicamentos. Em relação a infindável lista de recursos artificiais criados pela ciência para melhorar nossa qualidade de vida, tais como, eletricidade, andar de carro, assistir tv, usar anticoncepcionais, camisinha, adoçante artificial, óculos, celulares, bebidas alcoólicas, etc, ninguém lembra das alternativas naturais.

Se o naturalismo pretendido fosse, ao menos, uma atitude coerente não teria tantos problemas. Há pessoas que se gabam por tomar suco de maracujá para se acalmar, porém, além de não se acalmarem, se recusam veementemente a tomar um comprimido de Passiflora. Ocorre que a passiflora, além de natural, corresponde a 100 maracujás, e aí sim, poderíamos esperar algum resultado terapêutico, ainda que acanhado. O fato de a passiflora vir em forma de comprimido sugere, para muitos, que é um produto artificial.

Adeptos da alternativa naturalista costumam atribuir a seu tônico de ervas o poder de cura, como também às pedras, cristais, águas quentes e sulfurosas, plantas contra influências negativas, flores e florais, ofurôs, etc. E realmente existe um enorme fascínio nisso tudo. Mas quando a ciência colhe a plantinha chamada Belladona, a mesma que nossos bisavós usavam em forma de chá para aliviar cólicas, purifica-a, retira dela seu princípio ativo, a atropina, faz milhares de trabalhos científicos para testar a eficácia da substância, estabelece doses e critérios para ministrá-la e define a quais diagnósticos ela serve, aí parece que perde a graça e o fascínio.

O termalismo também é considerado o tratamento de enfermidades com as águas sulfurosas. Veja bem: tratamento. Um site de Poços de Caldas não se constrange em dar as indicações médicas para o uso de suas águas sulfurosas: reumatismos, fraturas, paralisias (?), varizes, bronquites, artrite, flebites, neurites, nevralgias, artrose, doenças de pele (?), doenças alérgicas (?), gota, artrose, intoxicação medicamentosa.

Há uma página da internet sobre a cromoterapia. “A cromoterapia é um tratamento com aplicação de banhos de luz colorida com lâmpadas. Isto provoca uma energização de todo o sistema celular e conseqüentemente uma autocura em todos os níveis do corpo humano: Clinicamente, Hormonalmente, Quimicamente, Sistema Nervoso, Emocional e Espiritual. O nosso corpo necessita da vibração de certas cores, que dependem da atividade energética dos chakras”. Dispenso comentários.

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