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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Mau hálito
Apesar de não ser algo considerado grave, pode gerar certos constrangimentos, particularmente de natureza social. Ainda assim, é algo comum e nem chega a ser considerado como importante, mas pode ser secundário a alguns fatores que podem ser evitados.
As infecções da boca, ou cavidade oral são causas comuns de halitose ou mau hálito e podem acontecer por conta de inadequada ou falta de higiene oral, que facilita muito a proliferação de micróbios formadores de gases que modificam a qualidade do hálito da pessoa.
Além disso, infecções das vias aéreas superiores, como gengivites - que também podem estar associadas a erros da higiene, estomatites – causadas por vírus, bactérias ou fungos e faringo-amigdalites (ou faringo-tonsilites, como são denominadas mais recentemente) são fatores transitórios que desaparecem com o tratamento adequado.
A secura da cavidade oral por conta da escassez de saliva é um fator orgânico de mau hálito e pode ter a ver com quadros mais variados, como a Síndrome de Sjöegren, por exemplo [A síndrome de Sjögren é uma doença sistêmica inflamatória crônica, de provável etiologia auto-imune. As glândulas lacrimais e salivares são os principais órgãos afetados , o próprio corpo as vê como algo estranho a ele a acaba atacando para levar a sua destruição, originando disfunções que desencadeiam quadro clássico de xeroftalmia (olhos secos) e xerostomia (boca seca).]
Mais freqüentemente a causa da halitose é a ingestão de alimentos que alteram o odor natural da própria respiração, como por exemplo o alho, a cebola, o álcool e os alimentos ricos em gorduras animais, por conta de que estes alimentos têm a eliminação de parte de seus metabólitos através dos pulmões.
O diabético também apresenta alterações do hálito por conta do seu metabolismo, que gera substâncias chamadas de corpos cetônicos, que são eliminadas pela respiração. Não chega a ser um hálito ruim, mas é diferente do que se está habituado em pessoas não portadoras da doença.
Soluções sugeridas: higiene bucal completa, incluindo fio dental, após cada refeição; mastigar ervas aromáticas; ingestão adequada de água (eu disse água) e mastigar balas sem açúcar.
Além disso, a visita regular ao seu dentista, pelo menos duas vezes ao ano é fundamental para manter e prevenir problemas não somente nos dentes, mas em toda a estrutura da cavidade bucal.
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