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sábado, 11 de junho de 2011

Dieta rica em gorduras pode lesar células do cérebro...




Pesquisadores do Diabetes and Obesity Center, da University of Washington, afirmam que uma dieta rica em gordura pode lesar os neurônios. Os cientistas estudaram o cérebro de 60 ratos, divididos em seis grupos, que receberam uma alimentação rica em gorduras por um período que variou de um dia a oito meses.

Os pesquisadores detectaram danos e eventual perda de neurônios que regulam o peso crítico quanto maior foi a ingestão de gordura. "A possibilidade que a lesão cerebral pode ser uma conseqüência do consumo excessivo de uma dieta típica americana oferece uma nova explicação para o porquê da perda de peso sustentada é tão difícil para a maioria das pessoas obesas", diz Joshua Thaler, um dos autores da pesquisa.

Eu tenho ficado preocupado com as informações e as pesquisas publicadas ultimamente que dizem respeito à alimentação.

Vou citar exemplos, sempre lembrando que são apenas expressões do que li, não o conteúdo integral, mas a essência das leituras, sob meu ponto de vista, o que pode ser até mesmo divertido, dependendo de como se lê.

"Ciclamato/Sacarina fazem mal à saúde." É uma das notícias que podemos ler.
Os adoçantes de ciclamato e sacarina são substâncias totalmente químicas e não são eliminadas pelo organismo. Têm gosto amargo, mas são os mais baratos. Por existirem evidências de serem cancerígenos em ratos, muitos tentam evitar, embora não exista uma relação concreta entre o antigo consumo do ciclamato por diabéticos e o aparecimento de tumores. Dizem até que o "ciclamato de sódio", por ter o sódio em sua composição, aumenta a pressão arterial. Será tudo isso? Uma pesquisa da Universidade de Purdue, em Indiana, nos Estados Unidos, concluiu que a sacarina, um tipo de adoçante, pode levar ao aumento de peso em ratos. O estudo foi divulgado por uma revista científica chamada "Behavioral Neuroscience" e reacendeu a velha polêmica em relação ao consumo de adoçantes.

Já o aspartame, é um adoçante recente e apesar de um pouco mais caro, é muito apreciado devido ao seu sabor bastante parecido ao do açúcar, sem amargor. A sua popularidade foi aumentando desde a década de 80, quando surgiu, principalmente pelo fato de não possuir efeito cancerígeno, já que é produzido a partir de duas proteínas naturais presentes em vários alimentos.
Entretanto, ultimamente vêm surgindo informações de que o aspartame estaria associado a várias doenças neurológicas como Esclerose Múltipla e o mal de Alzheimer. O que ocorre é o seguinte: Essas notícias que ultimamente vêm sendo veiculadas por e-mail são mal explicadas e não comprovadas cientificamente.
Artigos de literatura científica alegam que somente um consumo muito além do normal poderia provocar efeitos no Sistema Nervoso em indivíduos não portadores de fenilcetonúria.
O conteúdo assustador do e-mail cita por exemplo, que “seis amigos da enfermeira eram viciados em diet coke”; “mulheres de trinta anos estão sendo internadas com mal de Alzheimer\". São, acima de tudo, argumentos vagos e pouco convincentes. Além de, todas as “evidências” serem exclusivamente americanas, como se o consumo do aspartame fosse exclusivamente feito lá.
Nada tem sido observado em outros países. Deve-se lembrar que o produto vendido como aspartame no mercado possui apenas cerca de 4% de aspartame, sendo o restante lactose ou maltodextrina, açúcares naturais.

Mais recente é a Sucralose, que é o único adoçante derivado do açúcar. É o utilizado em todo mundo em alimento e bebidas de baixa caloria, e como também adoçante. Sucralose é derivado do açúcar através de um processo patenteado de multi-passos, que substitui seletivamente 3 átomos de cloro, pôr 3 grupos de hidrogênio-oxigênio na molécula do açúcar. Essa oportuna troca de átomos de cloro cria uma estrutura molecular que é excepcionalmente estável e aproximadamente 600 vezes mais doce que o açúcar. Mais de 100 estudos científicos durante 20 anos, comprovaram que o sucralose é seguro. Importantes estudos toxicológicos foram feitos e ficou comprovado que o adoçante sucralose não e cancerígeno. Os dados dos estudos foram avaliados independentemente pôr vários peritos de diferentes disciplinas, incluindo toxicologia, oncologia, teratologia, neurologia, pediatria e nutrição. Sucralose sozinho não tem nenhuma caloria. Quando usado para adoçar comidas ou bebidas, nenhuma caloria é acrescentada. Porém produtos feitos com sucralose algumas vezes contém calorias provenientes de outras fontes, como carboidratos, proteínas e gorduras.Embora a sucralose seja feita do açúcar, o corpo não o reconhece como açúcar ou outro carboidrato. A molécula de sucralose passa pelo corpo sem se modificar, isto é, não é metabolizada, e é eliminada após o consumo.
É exatamente nesta particularidade, de ser eliminada que dizem alguns pesquisadores residir o problema da sucralose, pois, a molécula é eliminada pelas fezes e pela urina e vai continuar seu caminho nas águas que são veículo de transporte dos dejetos humanos na Terra. Parece, também, que a sucralose fica retida nas células gordurosas do nosso organismo e apresenta algum tipo de problema por conta disso, não há certeza disso, entretanto.

Pois é, eu começo a pensar que talvez não dê mais para comer nada, pois, como você leu no começo da matéria, tudo faz mal para a saúde ou para o meio ambiente!

Exagero meu? Sim, aliás, os problemas acontecem justamente por exageros. TUDO feito com exagero leva a problemas. Claro que há coisas que efetivamente nos fazem mal em qualquer situação, mas o que sabemos que pode ser utilizado sem excessos, devemos utilizar simplesmente sem excessos e ponto final.

Ufa! Então, dá para comer alguma coisinha gordurosa de vez em quando? Dá, sim! É só não exagerar.

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