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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Alimentos: uma classificação sugerida.




Biogênicos e Bioativos

Seriam a base ideal de nossa alimentação.

Alimentos que, mais do que nos nutrir, apresentam propriedades preventivas e/ou curativas para uma gama ampla de doenças. Muitos destes alimentos possuem grupamentos químicos que possuem ação reconhecida em vários processos do nosso organismo, quer seja combatendo situações nocivas, quer seja protegendo e melhorando o nosso metabolismo.

Fitosteróis: diminuem LDL. Do inglês Low Density Lipids, Gorduras de Baixa Densidade (Fração mais pesada do colesterol, nociva). Óleos vegetais, azeite e canola.

Catequinas e flavonóides: Combatem radicais livres (moléculas que enferrujam as células). Previnem o envelhecimento precoce e alterações que abrem caminho para o
aparecimento de tumores. Chá verde, preto e branco. Chocolate.

Polifenóis: Aumentam HDL. Do inglês High Density Lipids, Gorduras de Alta Densidade. O ‘bom” colesteral. Inibem a produção de substâncias responsáveis pelo enrijecimento das artérias.
São encontrados no vinho tinto, por causa da semente da uva. Os vinhos brancos não os têm naturalmente, mas a indústria os coloca. Para quem é abstêmio uma boa notícia. O suco de uva também tem quantidades terapêuticas.
Um copo diário de suco de uva vermelha é o suficiente

Licopeno: Prevenção do câncer da próstata. Potente antioxidante, capaz de reduzir o risco de doenças cardiovasculares. O alimento mais famoso é o tomate, principalmente o molho (cozimento e uso de azeite aumentam a absorção pelo organismo). Para quem é natureba radical e não come tomate por causa do alto teor de veneno usado no plantio pode trocar pitanga, goiaba, melancia. A goiaba tem teores de licopeno muito maiores do que o tomate.

Betaglucana: Fibra encontrada em alguns cereais que ajuda eliminar LDL. Reduz o risco de doenças cardíacas e diminui os riscos de câncer de intestino e estômago. Aveia, centeio e cevada.

Ácidos fenólicos: Combatem os radicais livres. Colaboram na redução de LDL. Favorecem a absorção de outros nutrientes. Condimentos como alecrim, sálvia, orégano, salsinha, canela em pau, casca de uvas vermelhas, morango e kiwi.

Isoflavona: Estrutura parecida com estrógeno, ajuda a prevenir e controlar sintomas da
menopausa, como calor, irritação. Auxilia na prevenção da osteoporose, problemas cardiovasculares e alguns tumores ( mama e útero). Soja e derivados. Alimentos industrializados a partir do grão.

Ácidos graxos omega-3: Ajudam a diminuir LDL e triglicérides e protegem a membrana
das células do cérebro. Podem então prevenir infarto de doenças degenerativas como Alzheimer. Estes ácidos estimulam a produção de substâncias ligadas ao prazer, como a Dopamina. Peixes de água fria como truta, salmão, arenque, cavala e sardinha.

Carotenóides: No organismo, transformam-se em Vitamina A, antioxidante capaz de
reduzir os danos dos radicais livres. Também participam do tratamento de problemas na pele como acne. Manga, mamão, cenoura, beterraba, espinafre, brócolis e agrião.

Quercetina: Protege as células das alterações que fazem parte do processo cancerígeno,
ajuda a evitar inflamações e a formação de coágulos. Suco de uva, maçã, uva e vinhos tinto e branco.

Componentes sulfurados: Efeito antiinflamatório e antibacteriano. Reduzem o risco de
doenças cardiovasculares. Alho e cebola

Selênio. Atua na prevenção de tumores (mama e próstata) e do envelhecimento. Castanha do Pará.

Bioestáticos

Alimentos nos quais a energia vital foi reduzida pelo tempo (em estocagem de alimentos crus), pelo frio (refrigeração ou congelamento) ou pelo calor (cozimento). São utilizados por conta de hábitos sociais, mas seu consumo garante o funcionamento mínimo de nosso organismo. Entretanto, parece provocar alguma oxidação celular em nossos tecidos, envelhecendo-os algo precocemente.

Peixes, frutos do mar, ovos, aves, carne animal branca, carne animal vermelha, leite de origem animal e queijos.

O leite de cabra e derivados são menos alergênicos e de mais fácil digestão, metabolização em relação ao leite de vaca.

Os lácteos embora sejam alimentos bioestáticos, quando produto de animal vivo da mesma espécie exerce uma função de manter vivo e nutrir a espécie animal em questão.

A amamentação geralmente é por tempo limitado. O homem entra neste sistema e se alimenta de leite diferente da sua espécie de bebê até idoso. O processo digestivo, metabólico e absortivo sofrem esta interferência durante toda a vida. Estes processos podem ser minimizados quando sofrem metabolizações e quebras moleculares em leites acidificados, iogurtes e coalhadas.

Os alimentos bioestáticos exigem grande esforço para ser digeridos e sobrecarregam, entopem o nosso corpo no seu processo de digestão, metabolização e absorção.

Estes alimentos estão ligados aos nossos hábitos sociais e garantem o funcionamento mínimo do organismo provocando envelhecimento das células. Não fornecem regeneração, pois não são substancias vivas. Normalmente aumentam os lipídios (colesterol, triglicerídeos), os produtos do metabolismo protéico, ajudam a aumentar o peso, além de serem estimulantes à proliferação celular normal ou anômala.

A proteína animal embora contenha aminoácidos essenciais é alimento unilateral (incompleto na sua composição de vitaminas, carboidratos complexos, oligoelementos, sais minerais, porque não tem substâncias vitais) e entra em putrefação no meio ambiente quando exposta para consumo. Diferente de uma folha vegetal (folha de couve)...

Biocídicos

Alimentos mais utilizados atualmente. São os que tiveram a energia vital destruída, por processos físicos ou químicos de refinação, conservação ou preparação. Foram criados pela humanidade e contribuem para um certo comprometimento progressivo das nossas células, por conta de substâncias nem sempre saudáveis que acabam por fazer parte de sua composição. Há quem diga que têm potencial de reduzir as defesas orgânicas e causar problemas para a saúde, com potencial para doenças degenerativas. A título de exemplo: sal, açúcar refinado, refrigerantes e bebidas alcoólicas.

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