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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Doença Renal Crônica em crianças

Conhecida por DRC, é uma lesão renal que pode levar a perda progressiva e irreversível da função, à diálise e, consequentemente, ao transplante de rins. Muitos especialistas já consideram o problema uma epidemia, o que concordo. E, ao contrário do que muita gente imagina, não se restringe aos adultos. Nas crianças, a DRC é uma doença devastadora e tem taxa de mortalidade 90 vezes maior que na população em geral.

As doenças dos rins, crônicas ou não, costumam levar a perda de função dos órgãos, ocasionando uma série de problemas, tais como pressão alta, doenças no coração, anemia e alterações em ossos.

E vale também ressaltar que a DRC, como muitas doenças descobertas na fase adulta, são provenientes de casos mal resolvidos ou não diagnosticados na infância, ou mesmo na fase intra-uterina.

Embora existam diversos fatores para o desencadeamento da doença, alguns hábitos de vida têm sido apontados como os responsáveis pelo aumento de seu índice, tais como alimentação rica em sal/sódio e gordura saturada, além do sedentarismo, aliás, todos cada vez mais comuns desde a infância.

Assim, além de hábitos preventivos, é importante ficar atento a sinais de possíveis complicações que podem gerar problemas renais no futuro, tais como freqüência de infecção urinária, diabetes, pressão alta e doenças do coração.

Veja os principais fatores da Doença Renal Crônica na infância:

História familiar de rins policísticos ou outra doença genética

Baixo peso ao nascimento

Histórico de insuficiência renal aguda por lesão hipóxico-isquêmica ou outro agravo no período peri-natal

Displasia ou hipoplasia renal

Doenças urológicas, especialmente uropatias obstrutivas

Refluxo vesico-ureteral, principalmente associado com infecção urinária de repetição

História prévia de nefrite ou síndrome nefrótica

História prévia de síndrome hemolítico urêmica

História de púrpura de Henoch-Schoenlein

Diabetes mellitus

Lupus eritematoso sistêmico

História de hipertensão arterial

Para um diagnóstico e tratamento correto deve-se recorrer ao acompanhamento de um especialista em nefrologia.

fonte: Dr. Sylvio Renan.

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