Estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) aponta um novo tratamento para a leptospirose, infecção causada por bactéria transmitida por urina de ratos. A terapia é baseada na aplicação de albumina humana pela veia, além de calcular as chances de melhoria do paciente.
As leptospiras penetram no organismo através da pele ou das mucosas, atingindo a corrente sanguínea e instalando-se em diversos órgãos, como fígado, rins, pulmões e até o sistema nervoso central. Além de estarem presentes na água suja das enchentes, também podem entrar no organismo pela ingestão de alimentos contaminados.
Existem duas formas clínicas da leptospirose: a anictérica, mais comum (85 a 90% dos casos), com sintomas semelhantes aos causados pela influenza (gripe), como febre, cefaléia e dores musculares, especialmente nas panturrilhas; e a ictérica ou síndrome de Weil, responsável pelo restante dos casos e caracterizada basicamente pela presença de icterícia, distúrbios hemorrágicos e insuficiência renal aguda. Estes casos mais graves apresentam taxas de mortalidade de até 50%.
Os cientistas descobriram que a administração intravenosa de albumina humana pode ser a base de um novo tratamento para pacientes com casos graves da doença (síndrome de Weil).
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