Aproximadamente 1 em cada 1000 bebês nascidos nos Estados Unidos tem perda severa de audição em ambos os ouvidos. Outros 5 em cada 1000 nascem com perda moderada de audição.
Na maior parte das vezes, essas crianças não são diagnosticadas como tendo essa perda de audição até que tenham 3 anos de idade em média.
Até mesmo uma perda de audição leve precoce pode afetar a fala, o desenvolvimento da linguagem e também o desenvolvimento social.
Por causa desses fatos, há muitos que acreditam que todas as crianças deveriam passar por uma triagem ao nascimento para afastar uma possível perda de audição.
Em 1993, o Instituto Nacional de Saúde Americano lançou uma recomendação de que todos os bebês tenham uma triagem auditiva realizada antes da idade de 3 meses.
Em 1994, um comitê conjunto das principais associações médicas americanas endossaram a triagem universal de recém-nascidos para perda de audição.
Essencialmente todos concordam que a triagem universal das crianças é uma boa idéia.
O teste para essa triagem deve ser preciso, fácil de realizar, barato, não invasivo, e amplamente disponível.
Existem dois testes geralmente utilizados para triagem: as Emissões de Oto-Acústicas Evocadas (EOAE) e a Resposta Cerebral Auditiva Automatizada (ABR Automatizado).
Porém, esses testes são geralmente utilizados para triagem e não para estabelecer um diagnóstico definitivo.
O diagnóstico definitivo geralmente é feito com outros exames que devem ser discutidos com o seu médico.
O teste mais fácil para fazer triagem em um grande número de recém-nascidos tem uma taxa de falso positivo muito alta. Foi estimado que até 20% das crianças poderiam ter um teste falsamente sugestivo de perda auditiva.
Para interpretar qualquer teste com precisão, há necessidade de saber quais valores são normais e anormais. Atualmente, os valores normais são em grande parte baseados em adultos. Bebês podem ter valores diferentes de normalidade
O que é recomendado hoje é a identificação de bebês em situação de risco para a perda auditiva e, então, a avaliação delas.
São bebês com risco de perda auditiva aqueles:
• Com uma história familiar de perda de audição na infância por causa hereditária.
• Os que têm malformações da cabeça.
• Nascidos com certas infecções intra-uterinas.
• Os que tiveram meningite.
• Com peso de nascimento abaixo de 1.500 gramas.
• Aqueles que necessitaram ventilação mecânica ao nascimento por cinco dias ou mais.
• Aqueles que tenham tido icterícia severa o bastante para requerer transfusão.
• Os que tenham recebido medicamentos que sabidamente têm a perda de audição como um possível efeito colateral.
• Aqueles cujos pais ou responsáveis tenham preocupações sobre perda de audição, ou qualquer tipo de atraso de desenvolvimento, inclusive de fala ou linguagem.
Geralmente os pais são as primeiras pessoas a identificarem a possibilidade de uma perda auditiva na criança, mesmo com a realização de freqüentes consultas de rotina ao pediatra.
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