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domingo, 14 de setembro de 2008

Desejo sexual sem limite pode ser doença

Amor é um livro Sexo é esporte Sexo é escolha
Amor é sorte... Amor é pensamento Teorema Amor é novela
Sexo é cinema.. Sexo é imaginação Fantasia Amor é prosa
Sexo é poesia... O amor nos torna Patéticos
Sexo é uma selva De epiléticos... Amor é cristão
Sexo é pagão Amor é latifúndio Sexo é invasão
Amor é divino Sexo é animal Amor é bossa nova
Sexo é carnaval Oh! Oh! Uh! Amor é para sempre
Sexo também Sexo é do bom Amor é do bem...
Amor sem sexo É amizade Sexo sem amor
É vontade... Amor é um Sexo é dois
Sexo antes Amor depois... Sexo vem dos outros
E vai embora Amor vem de nós E demora... Amor é cristão
Sexo é pagão Amor é latifúndio Sexo é invasão Amor é divino
Sexo é animal Amor é bossa nova Sexo é carnaval Oh! Oh! Oh!
Amor é isso Sexo é aquilo E coisa e tal! E tal e coisa!
Uh! Uh! Uh! Ai o amor! Hum! O sexo!

Rita Lee

sex

Tarados, pervertidos, ninfomaníacos, depravados. Rótulos como esses são comumente usados para definir pessoas que apresentam algum tipo de patologia do sexo. Mais conhecida como compulsão sexual, esse transtorno atinge homens e mulheres, sem distinção de idade.

Caracterizada pela necessidade de fantasiar a todo momento sobre sexo, a compulsão sexual, ou desejo sexual hiperativo, acaba resultando em uma inquietude da pessoa. "Isso a impede de fazer outras coisas importantes da vida.

Tarefas cotidianas como trabalho, estudo e vida familiar acabam ficando comprometidas, pois ela deixa de realizá-las para fantasiar ou mesmo para vivenciar esses desejos.

O comportamento sexual compulsivo é uma forma patológica que atrapalha os relacionamentos interpessoais, sociais e a pessoa individualmente. Esse comportamento sexual compulsivo é aprendido ao longo da vida, associando a atividade sexual como caminho para diminuir ansiedades e preocupações. Frente a uma condição que produz ansiedade, o uso da atividade sexual alivia tensões.

O dependente sente que não está no controle. A atividade sexual pode não ser no momento em que ele gostaria ou até mesmo com uma parceira que ele não queria.

A quantidade de atos ou fantasias sexuais não é, então, fator determinante para se delimitar a normalidade da expressão sexual. O que pode ser considerado normal é aquele que está muito mais ligado à vivência da sexualidade de forma plena e prazerosa, sem experimentar conflitos e angústias emocionais.

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