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domingo, 14 de setembro de 2008
42% das grávidas têm algum tipo de DST
Dados sobre doenças sexualmente transmissíveis são do governo; pesquisa ouviu cerca de 3.300 mulheres atendidas pelo SUS
A maior parte das gestantes, 40,4%, tinha o vírus do HPV; casos de clamídia e sifílis são os que mais preocupam os médicos
De um grupo de cerca de 3.300 mulheres grávidas, 42% apresentavam pelo menos uma DST (Doença Sexualmente Transmissível), mostra pesquisa feita pelo Programa Nacional de DST e Aids, do Ministério da Saúde.
A maior prevalência encontrada no grupo foi de HPV, doença que pode causar câncer no colo do útero. De acordo com os dados, 40,4% das 3.303 gestantes analisadas tinham o vírus e, na maioria dos casos, tratava-se de HPV de alto risco.
A pesquisa também revela que o vírus apareceu freqüentemente combinado a outras infecções, como a clamídia -doença que pode provocar parto prematuro.
A maioria das gestantes do estudo (79%) tinha até 29 anos e encontrava-se em uma união estável (72,8%). Os questionários e exames foram feitos em mulheres que procuram os serviços de pré-natal do SUS (Sistema Único de Saúde).
Para o estudo, o Programa Nacional de DST e Aids coletou dados em seis capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Manaus, Fortaleza e Goiânia) entre os anos de 2004 e 2005. A pesquisa foi elaborada em 2006 e 2007 e apresentada nesta semana.
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