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terça-feira, 4 de julho de 2017

Mamografia digital 3D


​Também conhecida como mamografia 3D, a tomossíntese mamária foi desenvolvida com a finalidade de reduzir os efeitos da sobreposição de tecido mamário denso na mamografia convencional 2D.

Diversos estudos têm demonstrado que seu uso está associado a um aumento de até 40% na taxa de detecção do câncer de mama e a uma redução significativa nas taxas de reconvocação e na necessidade de incidências mamográficas complementares.

Atualmente, realiza-se a tomossíntese em adição à mamografia convencional, e não como substituta.

As finas imagens seccionais/tomográficas de baixa dose da tomossíntese são obtidas imediatamente após a realização de cada incidência mamográfica 2D, durante a mesma compressão, e com duração de poucos segundos. 

Após a aquisição, essas imagens da mama, em conjunto com a mamografia 2D, são enviadas para uma estação de trabalho dedicada, com monitores de alta resolução, e analisadas.

Convém lembrar que existem preocupações sobre o aumento da radiação ionizante utilizada na tomossíntese, que, de fato, ocorre, porém a dose total empregada fica abaixo da dose máxima aceitável. Dessa forma, o exame é considerado seguro.

A tomossíntese está potencialmente indicada para o rastreamento do câncer de mama em mulheres com ou sem alto risco para a doença, seguindo o que já se preconiza para a mamografia 2D, ou como método diagnóstico nas mulheres com sintomas clínicos, achados palpatórios ou dúvidas encontradas no exame convencional. 

Nas pacientes de alto risco, contudo, o novo exame não substitui a ressonância magnética quando houver indicação desta.​


Fonte: Laboratório Fleury 

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