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segunda-feira, 11 de julho de 2016
Pilates para Fibromialgia: algumas considerações
Sensação de corpo cansado, como se não tivesse pregado o olho a noite inteira, com alterações de humor durante o dia e sentindo dores em alguns pontos do corpo?
Estes podem ser alguns dos sintomas de Fibromialgia.
Levando ao pé da letra, mialgia vem do latim dor e fibro, também de origem latina, significa tecido fibro-muscular.
De causa desconhecida e sem cura, a síndrome se detecta em sua maioria nas mulheres, principalmente nas que estão no período pós-menopausa.
O paciente consegue saber se está ou não com fibromialgia por meio de suas queixas e pelo exame físico, que vão excluindo doenças semelhantes, como hipotireoidismo, esclerose múltipla ou miopatias inflamatórias.
Outros motivos para a manifestação da síndrome são psicológicos. Os médicos procurados normalmente escutam que os pacientes começaram a ter queixas de dores após um trauma, como a morte de um familiar ou amigo, perda de emprego ou acidente automobilístico.
O Pilates é uma das formas que contribuem para o controle da síndrome.
Inicialmente há um aquecimento para melhorar o aporte sanguíneo para os músculos e tendões, permitindo uma melhor resistência física para os exercícios.
Depois desse aquecimento, o paciente é sujeito a diversos exercícios, de acordo com seu limite de resistência.
O exame físico ideal é realizado através de um aparelho denominado algômetro que é pressionado nos "tender points" do paciente e afere o nível de pressão que foi necessária para provocar dor.
O número total de tender points é 18 e não é necessário que todos sejam sensíveis, a dor de um modo geral deve estar presente durante o período mínimo de 2 meses e meio.
As doenças acima citadas, assim como outras doenças não são excludentes, pois podem haver doenças associadas a fibromialgia.
Convém deixar claro que a Síndrome da dor Miofascial, assim como a Síndrome da Fadiga Crônica e o Lúpus podem ser confundidos com fibromialgia.
Os motivos mais prováveis para o início da doença, segundo pesquisas científicas, são sim de fundo emocional, mas associado a eles podem haver questões ambientais e histórico de infecções, sejam virais ou bacterianas.
No diagnóstico ideal são investigados aspectos de humor, sono e qualidade de vida das pacientes.
Distúrbios gástricos como, refluxo e síndrome do intestino irritável estão presentes com frequência, assim como é comum alterações cognitivas (atenção, memória e concentração) e depressão.
Por isso para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado procure um médico.
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