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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Romã


As propriedades medicinais da romã, até há pouco tempo, eram conhecidas apenas pelos interessados em mitologia ou em medicina
chinesa antiga. De acordo com o herbário chinês, o suco de romã aumenta a longevidade.

No Brasil, atualmente, um chá à base de casca de romã está sendo utilizado pelos seguidores da medicina alternativa como antibiótico natural.

A romã é rica em ácidos fenólicos e também em flavonoides, compostos antioxidantes que lhe dão a cor avermelhada. As suas propriedades antioxidantes fazem deste fruto um poderoso protetor contra o câncer e outras doenças.

É rica em vitaminas A e E, potássio, ácido fólico e polifenóis, entre os quais se destacam as punicalaginas, principais responsáveis pelas propriedades antioxidantes do sumo, intervenientes na redução de processos inflamatórios (responsáveis pelo envelhecimento celular e pelo aparecimento de doenças coronárias e de alguns tipos de câncer).

A romanzeira é conhecida por aumentar a longevidade e ajuda em casos de disenteria, eliminação de toxinas, faringite, gengivite, infecções vaginais por fungos, inflamações da garganta, laringite, pele cansada e sem brilho, sangramento de gengiva, sapinho, verminoses, rouquidão, afecções da boca, garganta e gengivas, prevenção de aftas.

Apesar dos efeitos benéficos, a romã deve ser evitada por quem tem diverticulite (inflamação no intestino grosso). Como possui sementes, elas não são digeridas e chegam inteiras ao organismo, podendo agravar ou facilitar o surgimento de crises inflamatórias.

Em vez de consumir a fruta na sua forma natural, o ideal é que esses pacientes optem pelo suco. Vale lembrar que os estudos não são conclusivos no que diz respeito à quantidade de consumo da fruta. A sugestão é incluir a romã como parte de uma dieta saudável, associada a bons hábitos de vida.

A safra da romã ocorre de fevereiro e abril, quando é possível encontrar mais oferta da fruta.

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