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domingo, 28 de julho de 2013
Inconsciente
Meados do meio do século XIX e um pesquisador chamado E.H. Weber fez uma pesquisa interessante que vale a pena citar.
Ele posicionou pequenos pesos de massas diferentes, um de cada vez, num ponto da pele de voluntários para determinar a diferença de peso detectada pela pessoa, sendo que a diferença de peso entre cada objeto era mínima, embora certamente existente.
Na verdade, a diferença entre cada objeto estava logo abaixo do limite mínimo detectável pela sensibilidade humana.
Em seguida, embora não conseguissem discriminar os pesos, pediam para que o outro identificasse de qualquer forma qual o objeto mais pesado e indicasse, numa escala da 0 a 3, o grau de confiança que tinha em cada palpite.
Naturalmente, em quase todas as tentativas, os homens escolheram zero. Apesar da falta de confiança, na verdade eles selecionavam o objeto correto em mais de sessenta por cento das tentativas.
Bem mais do que se poderia esperar, considerando "o acaso"...
Quando repetiram o experimento com outros contextos, como na avaliação de superfícies, por exemplo, que diferiam levemente no brilho, Weber obteve resultados semelhantes.
Esta foi a primeira experimentação científica conhecida que comprova, ainda de modo simples, que há uma parte inconsciente da mente que trabalha com conhecimentos que escapam da parte consciente dela.
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