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sábado, 15 de junho de 2013

Cintillografia óssea


A cintilografia óssea é um exame de imagem de todo o esqueleto, obtido através da injeção venosa de uma substância radioativa que se concentrará nos ossos, sobretudo nas células de maior atividade metabólica, e que será posteriormente captada como imagem por uma câmara especial, chamada gama-câmara.

A quantidade de radiação injetada no paciente é mínima (comparável a de uma radiografia normal) e não ocasiona nenhum dano.

A cintilografia foi introduzida na Medicina em meados do século passado (década de 50).

Uma das principais funções da cintilografia óssea é detectar metástases ósseas de tumores oriundos de outros órgãos (em geral de pulmão, próstata ou mama), mas também se presta à detecção de tumores ósseos, infecções ou inflamações dos ossos, doenças metabólicas dos ossos, necroses ósseas, fraturas de estresse em atletas ou pessoas que praticam atividade física, bem como à avaliação de próteses ósseas, etc.

Praticamente não há riscos.

Eles se resumem apenas à possibilidade de reações adversas ou alérgicas passageiras aos remédios, mas ainda assim, são muito raros (0,01 a 0,02% dos casos).

A cintilografia não deve ser feita por mulheres grávidas, com suspeita de gravidez ou que estejam amamentando, porque embora a dose de radiação seja muito baixa, ela pode afetar adversamente o feto.

O exame não requer nenhum preparo prévio, nem mesmo jejum ou suspensão de medicação, e nenhum cuidado especial após o exame, podendo o paciente retomar suas atividades normais, logo em seguida. Apenas nas 24 horas posteriores ao procedimento deve ser evitado contato intensivo com mulheres grávidas ou bebês (babás, creches, berçários, etc.).

O paciente deve comparecer ao serviço especializado para receber uma injeção venosa contendo um radiotraçador (geralmente, metilenodifosfonato marcado com tecnécio - substância radioativa), após o que pode voltar para casa, retornando ao serviço três ou quatro horas mais tarde, para complementação do exame. Esse intervalo é o tempo necessário para que a medicação se difunda pelo organismo.

Durante esse período, o paciente pode retomar suas atividades normais, evitando apenas contatos íntimos com mulheres grávidas e crianças pequenas e deve beber bastante líquido (seis a oito copos), para forçar a diurese e a eliminação de parte do remédio que não tenha ficado fixada aos ossos.

Deve também ter o cuidado de que sua urina não respingue na roupa ou no próprio corpo, porque isso pode interferir no resultado do exame.

No retorno à clínica, será pedido ao paciente que esvazie a bexiga e deite numa cama deslizante, na qual um aparelho especial (chamado gama-câmara) registrará na tela de um computador uma série de imagens de todo seu esqueleto, destacando os pontos de concentração da substância radioativa, se houver.

Habitualmente, o exame dura entre trinta e quarenta minutos.

Essa câmara não acrescentará ao exame nenhuma dose extra de radiação, apenas captará a que esteja sendo emitida pelo paciente.

O resultado do exame consta de um laudo médico destacando os pontos de eventuais concentrações do material radioativo (se houver), o qual deverá ser analisado pelo médico clínico.

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