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segunda-feira, 25 de março de 2013

Tomografia computadorizada



Tomografia computadoriza (TC)e Ressonância magnética (RM) são dois exames dos quais muita gente tem medo de fazer em função de que são executados em um aparelho realmente incômodo.

Mas, dão informações detalhadas e auxiliam MUITO a fazer diagóstico por imagem, de modo que nenhum outro exame (por enquanto) consegue.

A TC é um exame simples, capaz de obter imagens em tons de cinza de “fatias” de partes do corpo ou de órgãos selecionados, as quais são geradas graças ao processamento por um computador de uma sucessão de imagens de raios X de alta resolução em diversos segmentos sucessivos de partes do corpo ou de órgãos.

Hoje em dia existem vários modelos de aparelhos de tomografia computadorizada e o funcionamento deles pode diferir um pouco uns de outros, mas todos têm em comum o fato de se utilizarem dos raios X para obterem imagens do interior do corpo.

A TC baseia-se nos mesmos princípios técnicos que a radiografia tradicional, e na verdade é uma evolução técnica dela, só que usa uma radiação maior e toma imagens fatiadas dos segmentos que examina, as quais o médico superpõe imaginativamente para obter uma visão tridimensional.

Em aguns casos há necessidade de se utilizar um contraste injetável, a fim de aumentar a capacidade diagnóstica.

As imagens fornecidas pela TC podem ser tomadas em dois planos básicos: o axial (perpendicular ao maior eixo do corpo) e o coronal (paralelo a sutura coronal do crânio) e permitem reconstruções no plano sagital (paralelo a sutura sagital do crânio) e tridimensionais.

A preparação para o exame é muito simples e consta apenas de cuidados antialérgicos nos pacientes que forem tomar contraste ou no jejum de seis horas para todos.

Geralmente não é necessário suspender a medicação que o paciente venha usando, mas pacientes diabéticos que estejam tomando o medicamento Glucoformin e que forem usar contraste devem suspendê-lo três dias antes e três dias após o exame.

O exame de tomografia computadorizada é totalmente indolor e sem contraindicações e dura apenas cerca de 15 minutos.

O paciente deve deitar-se em uma mesa que desliza para dentro de um tubo, a qual se desloca para permitir imagens de novas “fatias” do segmento ou órgão corporal examinado.

O único desconforto que sentirá é o de dever permanecer imóvel durante a realização do procedimento (cá prá nós, isso é um enorme desafio, pois é nessas horas que dá vontade de coçar o nariz e o dedão do pé!)

O contraste injetado (se for o caso) pode provocar transitoriamente um gosto metálico na boca e uma sensação de calor.

O aparelho que obtém as imagens consta de um tubo de cerca de 70 centímetros de diâmetro, sendo que de um de seus lados se encontra uma ampola que emite raios X e do lado oposto um aparato que capta a radiação e gera as imagens, transmitindo-as a um computador conectado ao aparelho. Nos aparelhos mais recentes a bomba de raios X gira 360º em torno do tubo, permitindo imagens mais detalhadas e nítidas.

Tem havido constantes avanços tecnológicos nesse campo e os aparelhos de última geração permitem imagens melhores, tomadas mais rapidamente.

Nos aparelhos de tomografia mais antigos, a mesa se desloca alguns milímetros ou centímetros e para visando a realização de um novo corte, mas nos aparelhos atuais ela avança de maneira contínua enquanto os cortes são feitos.

Com a tecnologia mais nova da tomografia computadorizada é possível até mesmo estudar a circulação sanguínea.

A maior vantagem da tomografia computadorizada em relação à radiografia tradicional é que ela permite o estudo de secções transversais do corpo, enquanto aquela apenas mostra as estruturas do corpo sobrepostas em um único plano, permitindo, assim, uma imagem espacial e maior nitidez.

Outra vantagem é que ela permite distinguir entre si menores diferenças de densidade nos tecidos e desta forma é capaz de captar anomalias que não seriam visualizadas em radiografias comuns. Cada vez mais, este exame tem se tornado um dos mais requisitados métodos de diagnóstico por imagem.

As principais desvantagens da tomografia computadorizada residem no fato de utilizar radiação maior que uma radiografia tradicional. Essa radiação é ionizante e remove elétrons dos átomos por onde passa e isso tem um efeito negativo sobre o organismo. Embora o risco seja muito baixo, é de extrema importância que as exposições aos raios X sejam controladas e estejam dentro das normas vigentes.

A tomografia computadorizada é usada para detectar tumores, fraturas, obstruções circulatórias, alteracões nas estruturas orgânicas e outras anomalias teciduais, sendo mais precisa para tecidos moles que as simples radiografias.

Hoje em dia a tomografia computadorizada vem perdendo terreno para a ressonância magnética em virtude de duas grandes vantagens dessa última: imagens com maior definição e o fato de não usar energia radioativa.

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