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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Glândula Pineal




Pineal (Latim:pinus, pinha cônica): glândula de secreção endócrina situada de modo extremamente bem protegida junto ao centro do cérebro humano (outra glândula de secreção endócrina) – do qual, no entanto, não faz parte – encerrada entre os 2 hemisférios cerebrais, no alto da coluna vertebral.

Ao que tudo indica, a pineal humana foi melhor descrita pela primeira vez, no ano 300 A.C, pelo médico grego Herófilus e o anatomista, também grego, Erasistratus, ambos de Alexandria, que atribuíram ao órgão a função de válvula da memória.

A pineal recebeu este nome por ter o formato de um cone de pinheiro. É também chamada de terceiro olho porque, na sua formação, ela começa como um olho.

A glândula pineal é um órgão diminuto, do tamanho de uma ervilha, de coloração róseo-acinzentada, pesa não mais do que 100 mg e apresenta cerca de 8 mm de comprimento e 5 mm de largura no homem.

A pineal origina-se do epitálamo, que é estrutura do diencéfalo, na espessura da tela coroide, sobre os tubérculos quadrigêmeos anteriores e atrás do terceiro ventrículo. A pineal é inervada exclusivamente pelo sistema nervoso autônomo. (veja na gravura acima)

A glândula pineal segrega um hormônio próprio, a melatonina (5-methoxi-N-acetil triptamina), que inibe a química da maturação sexual e parece reagir à escuridão.

Admite-se que a glândula pineal seja a única fonte de melatonina no corpo humano.

Além disso, há uma série de substâncias químicas cerebrais dentro da glândula.

Até algumas décadas atrás, a glândula pineal era vista tão-somente como relíquia evolutiva ou remanescente anacrônico (que contém elementos estranhos ao contexto temporal no qual está inserido) do desenvolvimento evolucionário, espécie de apêndice engastado no centro das nossas cabeças, não possuindo nem desempenhando qualquer função biológica.

Os cientistas provaram o erro dessa crença descobrindo que a glândula pineal pára de segregar o seu hormônio, a melatonina, quando o índividuo é exposto a uma luz brilhante, de 2500 lux, aproximadamente a intensidade da luz solar indireta em um dia claro de primavera. O lux é a quantidade de luz recebida a 1 metro de distância de uma vela-padrão.

A melatonina, normalmente, é segregada apenas durante a escuridão noturna. Com as novas evidências científicas, admitem os pesquisadores que a pineal humana ainda funciona como “olho” sensível a luz. Suspeita-se que a pineal emita e capte ondas biomagnéticas.

Quais os efeitos da melatonina no organismo?

Eis 14 efeitos da melatonina sobre importantes fatores sexuais:

01. Adia o início da puberdade.

02. Diminui o peso das gônadas.

03. Diminui a progesterona ovariana.

04. Diminui o hormônio estimulante dos folículos do soro.

05. Diminui o hormônio luteinizante do soro.

06. Diminui a síntese da testosterona.

07. Diminui o hormônio luteinizante da pituitária.

08. Diminui os fatores liberadores da gonadotropina hipotalâmica.

09. Aumenta a prolactina do soro.

10. Aumenta o metabolismo da testosterona no fígado.

11. Aumenta a síntese da progesterona.

12. Aumenta a serotonina da pituitária.

13. Inibe as contrações uterinas.

14. Suprime a ovulação espontânea ou induzida.

A melatonina não só atua sobre o nosso sono, produzindo o aumento dos ciclos MOR, como enriquece os nossos sonhos com vivacidade maior, atos que também liberam da pineal a substância chamada vasotocina, o mais potente fator indutivo do sono.

Pesquisadores da Medicina afirmam que a glândula pineal influi na regulação do relógio biológico ou biorritmo fisiológico do individuo, ritmos sazonais ou mudanças circadianas, relativas ao ritmo 'cosmoclimático' e ao ciclo dia/noite, sendo, de alguma forma, responsável pelo ato de 'reacertar' nossos relógios internos (Cronobiologia) quando atravessamos fusos horários.

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