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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Obesidade em crianças




O aparecimento da obesidade tem sido antecipado em idades mais precoces e sua prevalência tem aumentado dramaticamente em todo o mundo nas últimas décadas. A epidemia de obesidade é atribuída principalmente ao estilo de vida moderno, porém, estudos familiares provam a importância do papel dos genes na predisposição do indivíduo à obesidade. Os avanços das tecnologias de genotipagem têm levantado grande esperança e expectativa de que os testes genéticos irão pavimentar o caminho para a medicina personalizada e que características complexas como a obesidade serão evitadas, mesmo antes do nascimento. Na urgência da oferta dos serviços de testes genéticos, diretamente ao consumidor, pelas empresas privadas para estimar o risco de fenótipos complexos, incluindo a obesidade, a presente revisão oferece aos pediatras uma atualização do estado da arte sobre a genômica da obesidade na infância. Após uma avaliação dos resultados dos estudos de associações do genoma em populações pediátricas, a hipótese de variante rara doença comum, o solo teórico para as técnicas de sequenciamento da próxima geração, é discutido como oposto à hipótese de variante comum doença comum. Técnicas de sequenciamento da próxima geração são esperadas para preencher a lacuna da "herdabilidade perdida" da obesidade, pela identificação de variantes raras associadas com o traço e pelo esclarecimento do papel da epigenética na herdabilidade. A obesidade infantil surge como um fenótipo complexo, modulado por interações únicas gene-ambiente que ocorrem em certos períodos da vida e são "permissivas" para a programação da obesidade no adulto.

Com o advento de técnicas de sequenciamento da próxima geração, ferramentas sensíveis e específicas para prever o risco de obesidade o mais cedo possível é o desafio para a próxima década.

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