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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Filtros ultravioleta podem ter efeitos adversos, principalmente em fetos e crianças





Atualmente, a aplicação tópica de protetores solares, contendo filtros ultravioletas (filtros UV), é a proteção preferida contra os efeitos adversos da radiação ultravioleta. Evidentemente, o uso de filtros solares é eficaz na prevenção de queimaduras solares em vários modelos. No entanto, a evidência de seus efeitos protetores contra o melanoma de pele é menos conclusiva. Um estudo avaliou os filtros UV a base de benzofenona-3 (BP-3), 3-benzilideno cânfora (3-BC), 3-(4-metil-benzilideno) cânfora (4-MBC), 4-Metoxicinamato de 2-etoxietila (OMC), homossalato (HMS), 2-etilhexil 4-dimetilaminobenzoato (OD-PABA) e ácido 4-aminobenzóico (PABA). Os potenciais efeitos adversos induzidos por filtros UV em experimentos animais incluem toxicidade na reprodução/desenvolvimento e perturbação do eixo hipotálamo-hipófise-tireoide (HHT).

Poucos estudos têm investigado potenciais efeitos colaterais de filtros UV em humanos, embora a exposição humana seja elevada, uma vez que os filtros UV dos protetores solares são rapidamente absorvidos pela pele. Um dos filtros UV, o BP-3, tem sido encontrado em 96% das amostras de urina nos EUA e vários dos filtros UV tem sido encontrados em até 85% das amostras de leite materno na Suíça.

Parece pertinente avaliar se a exposição à filtros UV pode contribuir para possíveis efeitos adversos sobre os órgãos de fetos em desenvolvimento e sobre as crianças.

Fonte: International Journal of Andrology

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