Um estudo feito com 400 pessoas de 13 cidades brasileiras mostrou que o vírus da Aids é resistente em 7% dos pacientes que ainda não se trataram com antirretrovirais (coquetéis que fortalecem o sistema imunológico). A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta, quando o porcentual supera 5%, que os governos ofereçam o teste que faz o sequenciamento genético do vírus e, assim, saibam a quais drogas o paciente é resistente.
O Ministério da Saúde admite que poderá rever seus critérios no futuro se esses resultados forem confirmados por pesquisas clínicas e tornar os testes disponíveis, a chamada genotipagem, nesses casos. O custo é de US$ 122,89 por teste e ainda não há grupos de pesquisa trabalhando no desenvolvimento de um teste nacional.
Atualmente, o governo só oferece o exame quando o coquetel com antirretrovirais não está fazendo o efeito desejado ou em crianças que foram infectadas pelas mães ainda na gravidez, por meio da transmissão vertical.
Para um dos coordenadores do estudo, Marcelo Soares, do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o estudo mostra que há necessidade de o Ministério da Saúde repensar sua política. Para a coordenação do Programa Nacional DST/Aids, no entanto, é preciso que sejam feitos novos estudos para determinar se há uma melhora no tratamento dos pacientes que souberem antes que possuem o vírus resistente. Estão em São Paulo 60% dos casos de HIV resistente. As informações são do Jornal da Tarde.
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