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domingo, 24 de maio de 2009

Seria a gripe H1N1 de menor risco para a população acima dos 50 anos de idade?

Pessoas nascidas antes de 1957 parecem ser menos suscetíveis ao vírus influenza H1N1 do que pessoas mais jovens.

Pesquisadores do CDC detectaram anticorpos no sangue de pacientes mais velhos que neutralizaram o novo vírus influenza segundo Dr. Daniel Jernigan, diretor da Divisão de influenza do CDC.

O autor diz que a partir daí pode ser que haja algum nível de proteção, não havendo informação suficiente para prová-la.

Por que o ano de 1957? A cada estação após sua primeira e mortal aparição em 1918, o vírus influenza H1N1 circulou o mundo. A cada ano o vírus apresentou modificações. Em 1957, contudo, houve uma nova pandemia desta vez com um vírus H2N2.

Por isto quando recuamos ao período antes de 1957, encontramos pessoas expostas ao antigo vírus H1N1, o que pode ter propiciado a reação ao novo H1N1.

Apesar do novo H1N1 ser muito diferente da cepa de 1918 e mesmo do H1N1 sazonal que ainda circula, ele parece ser neutralizado por algum anticorpo da cepa pré 1957.

Havendo ou não proteção, alguns idosos estão adoecendo com a contaminação do novo vírus influenza. 13% dos pacientes hospitalizados com esta doença estão acima de 50 anos. O número de casos de H1N1 entre idosos está aumentando. Alguns casos são graves. Porém 60% dos casos acometem a faixa de 5 a 24 anos. 37% dos pacientes hospitalizados encontram-se entre 19 e 49 anos sendo a média de idade dos hospitalizados de 19 anos. A faixa de 5 a 18 anos apresenta 29% das internações. Talvez a transmissão escolar seja responsável por um aumento nesta faixa de idade.

Esta tendência para atingir pessoas mais jovens repete a pandemia passada.

O CDC informa que a pandemia permanece e que 80% das pessoas com teste positivo apresentam a nova cepa do H1N1.

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