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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

SAMU


A Ouvidoria Geral da Cidade de São Paulo se reuniu com o diretor do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Milton Glezer, e Walquiria Regia Vilaça, no final de fevereiro (27), numa iniciativa que integra o Programa de Agenda Propositiva. Da Ouvidoria, participaram a Chefe de Gabinete, Maria Lumena Sampaio, a Chefe de Assessoria Técnica, Edna Lucia Volpi, e o Assessor Técnico, Rogério Seiji Guibu. Na ocasião, dúvidas dos munícipes trazidas à Ouvidoria foram esclarecidas pelo médico Glezer, responsável pelo setor que atende 4 mil ligações por dia.

A Ouvidoria da Cidade de São Paulo também recebe pedidos de orientação e reclamações referentes ao SAMU. A demanda, no entanto, é pouca, mas o serviço é essencial e de muita importância, uma vez que trata-se da remoção de pessoas com problemas de saúde ou que sejam vítimas de um acidente.

“É muito importante que a população entenda a prestação de serviços do SAMU, tanto por respeito a quem precisa naquele momento de urgência quanto pela preservação de um bem comum”, comenta a Chefe de Gabinete da Ouvidoria, Maria Lumena Sampaio.

A coordenação do SAMU demonstra estatisticamente que da média de 4.000 ligações por dia geram 700 saídas de ambulância. Ou seja, quase 80% da demanda se refere a falta de informação, informação incorreta ou mesmo trote.

Como posso chamar o SAMU?
O SAMU é acionado somente pelo número 192 e todas as ligações são gravadas.

Quem atende o 192?
O atendimento imediato é feito por um tele-atendente que precisa de algumas informações sobre a situação do paciente para encaminhar a ligação para o médico ou para a saída da ambulância.

Que informações podem ajudar nesse atendimento imediato?
Manter a calma é fundamental. Se estiver muito nervoso, peça para outra pessoa fazer a ligação e passar informações que facilitem o transporte e o atendimento de urgência como a idade do paciente; seu estado (se está inconsciente); se tem dificuldade para respirar; se há sangramento; se há dor etc. Enfim, todas as informações que descrevam o estado do paciente.

E se for um acidente na rua, o SAMU atende?
Sim. Nesse caso, outras informações serão necessárias, por exemplo a descrição de cada veículo envolvido (carro, moto, caminhão ou bicicleta), pois isso possibilita um tipo de lesão previsível em colisão ou em atropelamento. O número de feridos também é necessário para que haja um reforço no atendimento.

E se uma pessoa desconhecida passar mal como um morador de rua por exemplo. Ainda assim o SAMU pode ser chamado?
Sim, ainda que a ligação seja feita por quem não conhece a vítima ou o paciente, as informações podem ser prestadas. Nesse caso, é solicitado que a pessoa que fez a ligação fique no local para que haja facilidade de contato, monitoramento e rapidez na chegada do socorro.

Em locais com falhas na numeração, arruamentos irregulares, grandes condomínios, conjuntos habitacionais, enfim locais de difícil acesso, embora não seja obrigatório, é essencial que a pessoa aguarde e ajude a chegada da ambulância passando o máximo de informações.

Além disso prestar esclarecimento sobre o ambiente também é importante, se existe sinal de briga, alguma arma branca (faca) por perto, se existe cheiro de bebida, entre outras informações.

E se a ambulância for necessária para levar um paciente em consulta?
O SAMU é um serviço de urgência e emergência, ou seja quando existe um risco de vida envolvido e por conseqüência é fundamental o rápido atendimento. Quando não for atribuição do SAMU, o médico irá orientar a conduta a ser adotada.

É importante não confundir com o serviço ATENDE, criado para atender às pessoas portadoras de deficiência física com alto grau de severidade e dependência, impossibilitadas de utilizar outros meios de transporte público.

O SAMU pode levar o paciente ou vítima de acidente para qual hospital?
Em regra a ambulância seguirá para o hospital público mais próximo porque se trata de uma urgência. Mas, é importante saber que existe comunicação por rádio entre os ocupantes da ambulância e um médico da base de operações (médico regulador) que fornecerá informações adicionais e eventual autorização para que se dirija a outro local.

Qual é o apoio que o SAMU pode ter?
A Polícia Civil ou o Corpo de Bombeiros podem ser chamados em alguns casos de integração de ações. A atuação conjunta permitirá que um incêndio seja combatido e a vítima de queimaduras seja resgatada, por exemplo.

As ambulâncias são todas iguais?
Não. O SAMU é um serviço que integra o SUS (Sistema Ùnico de Saúde), portanto, segue as normas estabelecidas de Atenção às Urgências, que prevê a quantidade, o tipo de ambulância (veículos básicos e veículos avançados) e os profissionais (motorista, médico, enfermeira, auxiliar de enfermagem) que deverão prestar o serviço.

As ambulâncias saem todas do mesmo lugar?
Não. A cidade de São Paulo conta com 53 bases. A estrutura é variável, por exemplo, 20 bases estão localizadas junto ao Corpo de Bombeiros, algumas em UBS (Unidade Básica de Saúde) ou em unidades autônomas.

Quanto tempo demora para chegar uma ambulância do SAMU?
Desde novembro de 2006, foi implantado um mapeamento de resposta crítica, ou seja, mede-se o tempo entre a chamada e a chegada até o local. A média geral de resposta se apresenta no patamar de 30 minutos.

Ações como a conscientização da população evitando trote, orientando a chegada até o local, prestando as informações sobre a vítima e a situação do local, além de treinamento interno, monitoramento a cada 15 minutos após a primeira chamada, a valorização profissional, entre outras medidas foram discutidas para que se atinja a excelência na prestação do serviço de urgência.

fonte: PMSP

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