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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Os Motoqueiros Fantasmas


De acordo com o levantamento da CET, a participação das motocicletas na frota paulistana foi de 10%, mas a participação delas nos acidentes foi de 22,9%, com um saldo de 345 mortes. “A estatística mostra que o risco de morte no trânsito na moto é dez vezes maior do que no carro. O motorista corre um risco muito grande.

Há muuuuito tempo atrás, eu fiz um curso dentro de instalações da Honda, para poder ser habilitado em pilotagem de motocicletas. Lembro-me muito bem de uma instrução básica dada pelos instrutores (claro, instrução seria dada por quem?): pilote como se você estivesse dirigindo um carro. Mas qual o significado disso? Simples: o motociclista DEVE ficar ATRÁS de um carro e NÃO PASSAR ENTRE OS CARROS OU OUTROS VEÍCULOS.

Simples, mas não aplicado no trânsito. Resultado: em média uma morte de motociclista ao dia, em São Paulo. Péssima estatística!
O que fazer? Uma ENORME campanha de conscientização para que os motoqueiros não venham a ser motoqueiros do além ou motoqueiros fantasmas. E por muuuito tempo, até sedimentar o conceito do respeito ao carro, ao caminhão, ao pedestre (eles são atropelados pelas motos!) e etc.

Multar MESMO os motoqueiros por conta de atrocidades que fazem no meio dos veículos, como quebrar retrovisores e outras coisas incogruentes.
Criar uma pista só para motos me parece divertido: os motoqueiros terão uma arena só para disputarem entre eles o espaço, com a mesma violência que o fazem com os carros e outros veículos.

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